Morte é o fim de uma vida. Entretanto, assim pensa um pequena parte da humanidade. O restante tem vários conceitos sobre o que significa esse fenômeno inevitável. Embora tantos pensem de formas diversas, para mim é o fim mesmo.
Desde que o homo sapiens inventou a fala, começou a transmitir a idéia de que os mortos continuam existindo, porque as pessoas sonhavam com os mortos e não entendiam o mecanismo do sonho. O mesmo fenômeno deu origem à tão pregada alma ou espírito.
Essa crença inspirada no sonho, entretanto, não permaneceu a mesma em todos os lugares, nem em todos os tempos:
uns criaram explicações de que o morto permanece eternamente naquele estado invisível, só visível em sonho;
outros aventaram a idéia de que aquele espírito sobrevivente à morte volta a incorporar outra pessoa sucessivamente, muitos até pensando que ele passa, não só por humanos, mas também por animais irracionais, ou até por plantas.
Mas não parou por aí:
O Cristianismo trouxe a idéia de que o morto que se transformou em pó irá se recompor um dia e ter uma outra vida, que será eterna e de completa felicidade, ou de infindável suplício.
Atualmente, analisando à luz de todo o desenvolvimento científico, não se encontra o mínimo indício de que alguma dessas idéias tenha fundamento.
Por isso, continuamos a crer que uma “morte” é “o fim de uma vida”.
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