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Artigos-->OS EFEITOS DO TABACO SOBRE A POSTERIDADE -- 17/02/2003 - 20:23 (JOÃO DE FREITAS) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

“Os efeitos negativos não se restringem aos adultos fumantes. As crianças também sofrem, a começar pelo desenvolvimento do feto no útero da mãe. Segundo o pneumologista e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), Mário Rigatto, 900 mil gestações no Brasil são seriamente prejudicadas em função de as mães fumarem durante a gravidez.



Em mais de 10% destes casos a gravidez não chega ao final - são abortadas. Quando chega, os bebês nascem com peso inferior ao normal e ainda têm duas vezes mais chance de morrer no parto. Estudos feitos nos EUA apontam que filhos de mães fumantes apresentam defasagem de sete meses no aprendizado durante a alfabetização. Aos 11 anos, os mesmos estudantes avaliados demonstraram coeficiente de inteligência (QI) abaixo dos colegas, com dificuldades em matemática e compreensão na leitura.



‘Este é, talvez, um dos piores efeitos do tabaco para o Brasil’, afirma o professor, que também é pesquisador do CNPq e estuda os efeitos do cigarro há 20 anos. Os dados foram apresentados pelo médico durante o Congresso de Pneumologia e Tisiologia, encerrado na última quarta-feira, no Minascentro. ‘A fumaça do cigarro possui mais de 5 mil substâncias tóxicas. A nicotina é a substância que mais vicia depois da cocaína’, diz Rigatto. Pesquisa realizada pela médica Isabel Oliveira Netto, também da UFRS, com 88 mulheres em período de aleitamento, mostra que os bebês chegam a ‘fumar três cigarros por dia se as mães fumam no ato de amamentar.



Para chegar a tal conclusão, a pesquisadora dosou a quantidade de cotinina presente na urina das crianças. A cotinina é a nicotina metabolizada pelo organismo. além da nicotina inalada pelo ar, a médica também observou que a substância é transmitida pelo leite.” (Jornal de Casa, 29/09 a 05/10/96, Caderno CORPO E MENTE, pág. 5).



As células sexuais do fumante são contaminadas pelos venenos contidos no cigarro, gerando filhos com deficiências. É o que informa um livro denominado "Educação Sexual", do qual havia um exemplar em minha casa e foi perdido.



"As mulheres alteram profundamente as condições em que se desenvolve o feto, comprometendo-lhe a saúde. Há algum tempo o livro Fumo ou Saúde, editado por um grupo de médicos paulistas, revelou que a ação de várias substâncias venenosas componentes da fumaça do cigarro prejudica o feto "tendo em vista a facilidade com que ultrapassa a barreira placentária".



Dentre os vários riscos para os filhos de mulheres fumantes, os responsáveis pelo capítulo "Tabagismo e Gravidez", Drs. Geraldo Rodrigues de Lima e Umberto Gazzi Lippi, apontam:

1. Menor aumento de peso gravídico. Mulheres que fumam, com freqüência, se alimentam mal, de onde decorre, também, o baixo peso do nascituro por carência nutritiva.



2. Influência do monóxido de carbono. O monóxido de carbono liga-se à hemoglobina, prejudicando a oxigenação dos tecidos e provocando mesmo a possibilidade de lesão do sistema nervoso central do feto, bem como interfere nos sistemas enzimáticos.



3. Efeitos da nicotina. Exerce sobre o organismo várias ações: provoca taquicardia, hipertensão arterial e vasoconstrição periférica por sintetizar de modo especial a acetilcolina, adrenalina e noradrenalina.



A nicotina atravessa a placenta com facilidade e provoca no feto taquicardia logo após a gestante fumar. Dependendo da freqüência de vezes em que a grávida fuma, pode haver lesões orgânicas, tipo esclerose e calcificações.



4. Risco de infecções. O recém-nascido fica sujeito a infecções virais e bacterianas nas primeiras fases da vida considerando que alguns produtos químicos reduzem a imunização da mãe fumante, o que expõe o filho a maiores riscos.



5. Baixo peso. Filhos de fumantes, ao nascer pesam em média 200 gramas menos que os filhos de não fumantes.



6. Recém-nascidos cardiopatas congênitos. Pesquisas demonstram que a incidência de cardiopatia congênita entre filhos de fumantes eleva-se a 7,3 por mil. Entre os não-fumantes o índice é de 4,7 por mil". (Vida Integral, maio de 1992, pág. 18).



"O cigarro também é radioativo, contém até plutônio e destrói as células germinativas e causa vários defeitos congênitos como: ?fenda palatal, lábio leporino e outros males" (Jornal de Saúde, novembro/92, pág. 6).



"O fumo ... é responsável por partos prematuros e abortos instantâneos, além de acelerar ou desenvolver a osteoporose na menopausa.” (Estado de Minas, 5/03/95, pág. 10).







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