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Artigos-->A COMUNICAÇÃO COM OS MORTOS (1.º de 3) -- 23/03/2003 - 16:58 (LUIZ ROBERTO TURATTI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos








A COMUNICAÇÃO COM OS MORTOS (1.º de 3)



Luiz Roberto Turatti




Logo após os primeiros passos da pesquisa, os próprios pioneiros passaram ao contra-ataque. Isto é, não ficaram somente na espera de casos espontâneos e na observação dos fenômenos apresentados pelos médiuns, senão que passaram a arquitetar experiências em certas condições ou características que pudessem garantir se de fato havia ou não comunicação dos mortos.



Um dos fundadores da Sociedade de Pesquisas Parapsicológicas, o Dr. Myers, tomou a iniciativa. O pesquisador, em absoluto segredo, deve colocar uma frase-senha num envelope fechado e lacrado e deixá-lo sob a vigilância da Sociedade. O envelope devia ficar lacrado até depois da morte do pesquisador.



Por outra parte, por mais dados de “identificação” que aparecessem, se não aparecesse a senha seria prova irretorquível de que não se trata de comunicação dos espíritos dos mortos, mas sim de telepatia entre vivos.



Myers escolheu uma senha que não fosse facilmente dedutível por alguém que o conhecesse bem. Após a morte de Myers, numerosos médiuns afirmaram receber comunicações de seu espírito. Especial destaque foi dado à prestigiada médium Sra. Thompson por suas maravilhosas qualidades de adivinhação. Bastante tempo depois, também, encheu de esperanças outra médium psicógrafa, famosíssima e culta, a Sra. Verral: perfeitamente “identificou” o espírito de Myers. Por fim, quase quatro anos após a morte de Myers, a Sociedade de Pesquisas Parapsicológicas decidiu abrir o envelope. E o fracasso foi contundente e cruel: nenhum de tantos parlapatões médiuns nem as estrelas Sras. Thompson, Verral, Piper e Willer apresentaram absolutamente nada que tivesse o mínimo parecido com a senha.



Visivelmente decepcionado pelo fracasso da experiência de Myers, o Dr. Hodgson jurou que ele, após sua morte, conseguiria, ou então todos deveriam renunciar definitivamente à hipótese da comunicação dos espíritos.



Deixou uma senha num envelope lacrado e selado, guardado no cofre da Sociedade. Morreu subitamente. A Sra. Piper, com efeito, recebeu muitas mensagens. O “espírito de Hodgson” conversava, discutia, animava os outros pesquisadores, exaltava o espiritismo.



Em 69 sessões com a Sra. Piper, o “espírito de Hodgson” mostrava todo o seu desejo de provar, dia após dia, a comunicação e a sua identidade. A médium remedava inclusive a voz de Hodgson, com perfeição. Para os espíritas, “agora sim”. Tinham certeza... Com ar de triunfo, esperavam a abertura do envelope. Abriu-se. Agora, também não! Da senha, nem vestígio! Nem Hodgson conseguiu! Agora todos deveriam renunciar definitivamente à hipótese da comunicação. Como a própria Piper haveria de concluir: “Devo dizer em verdade que não creio que os espíritos jamais tenham se comunicado por intermédio de mim em transe. Jamais disse alguma coisa que não estivesse latente no meu espírito ou no espírito de qualquer outra pessoa presente ou, enfim, no espírito de alguma pessoa ausente, mas viva em alguma parte deste mundo”. No presente ou no passado e mesmo no futuro. Mas viva. Telepatia entre vivos.





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LEIA TAMBÉM:



MORTO, QUAL É A SENHA?



A EXPERIÊNCIA DA SENHA.





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“Fora da VERDADE não existe CARIDADE nem, muito menos, SALVAÇÃO!”



LUIZ ROBERTO TURATTI.







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