Em 1935, nos Estados Unidos, nascia o menino que seria o Rei do Rock. Cinco anos depois, em 1940, nascia no Brasil aquele que seria o Rei da Bola.
O Rei do Rock escolheu o caminho das drogas, sendo um dos maiores expoentes do mundo viciado, fator determinante da expansão do tabagismo no mundo de então.
Contrariamente, o Rei da Bola valorizou a si mesmo, praticando o esporte que o tornou rei e evitando coisas prejudiciais à saúde. Rejeitava “ofertas enormes para fazer propaganda de bebidas, de uisques, de cigarros...” e disse: “Não recebi o dinheiro deles, nem fiz as propagandas, porque acho que não é certo” (Cigarro, Como Apagar Essa Idéia, págs. 9 e 10).
Em 1977, aos quarenta e dois anos de idade, morria Elvis Presley, vítima das drogas.
Décadas depois que o Rei do Rock saiu do cenário histórico, o nosso Rei do Futebol está aí com muita saúde, aproveitando bem a vida.
Quem teve bom gosto e bom senso? Quem levou vantagem em tudo? Os fatos mostram a falácia das propagandas enganosas.
Os exemplos acima não são poucos e são de pessoas muito conhecidas publicamente. Mas milhões morrem vítimas do tabaco e outras drogas sem que o mundo saiba, porque a maioria são pessoas comuns, que não se tornam notícias. Estar um vício de menos de vinte por cento da população associado a mais de noventa por cento de várias doenças fatais é uma prova brutal de que constitui uma ameaça descomunal.