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Artigos-->A FÚRIA DOS PERDEDORES -- 23/07/2003 - 18:15 (ANTICRISTO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Não é fácil ser calmo e gentil nos momento de perda. Sempre tenho observado que os perdedores, até aqui no nosso âmbito literário, ficam furiosos facilmente, lançando uma série de ofensas aos colegas, como uma reação desesperada, muitas vezes irracional, ante a derrota. É difícil manter o autocontrole nessa hora.



Um dos grandes exemplos de que é difícil manter a calma nos momentos de derrota é o famoso Mike Tisson.



Conhecido como o demolidor, após uma longa série de vitórias, quase que exclusivamente por nocaute, o hercúleo boxador perdeu sua invencibilidade e o título para James Douglas.



Como Douglas não conseguiu segurar o título, perdendo-o rapidamente para Evander Holyfield, Tisson teve a oportunidade retomar o título de campeão mundial frente ao novo fenômeno do boxe. Viu-se novamente derrotado.



Após cumprir uma pena por estupro, a fera retornou aos ringues diferente: um novo muçulmano, com um nome estranho, que não lembro, lutando com um admirável autocontrole, dava um beijo em cada adversário que caía diante de suas poderosas mãos.



Chegou a vez da revanche e a tentativa de reconquistar o título mundial. Mas Holyfield estava imbatível. Por mais que Tisson se esforçasse, via sendo demolido seu poder demolidor pelo novo gigante.



A certa altura do combate, o simpático lutador virou o cão, quase literalmente: ao invés de dar aquele costumeiro beijo, arrancou, a dentada, um pedaço da orelha do adversário.



É muito comum vermos os heróis dos filmes agirem educadamente, com admirável autocontrole, diante dos vilões, e esses, por sua vez, comportarem-se deselegante estupidamente, mormente quando deparam com os justiceiros que os derratam.



Até alguém entre os escritores bíblicos retratou essa realidade falando de um homem justo que se teria mantido calmo e inabalável diante das mais difíceis provações trazidas pelo diabo e permitidas por Yavé o deus todo poderoso. O anjo caído teria dito ao onipotente: “Porventura Jó teme a Deus debalde? Não o tens protegido de todo lado a ele, a sua casa e a tudo quanto tem? Tens abençoado a obra de suas mãos, e os seus bens se multiplicam na terra. Mas estende agora a tua mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e ele blasfemará de ti na tua face!” (Jô, 1: 9-11).



A realidade é que, quando se sente humilhado, o ser inteligente perde sua racionalidade, agindo com mais estupidez do que os animais inferiores. É deveras difícil o derrotado comportar-se dignamente. É isso que ocorre com esses que ficam argumentando de forma tão infantil e lançando ofensas pueris aos colegas.



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