SEIS POR CENTO DE PADRES
CONTRA UM POR CENTO DO RESTO DO MUNDO
“Diante das dimensões epidêmicas, a questão óbvia é se a proporção de pedófilos entre sacerdotes é maior que em outros setores da sociedade”. Não pensamos isso por oposição a religião, mas sim porque os fatos, mesmo que com poucos dados, indicam o que alguma lógica o justifica.
Essa afirmação contida na matéria da Veja de 24 abril de 2002, não é infundada. É o que transparece dos poucos dados existentes. Se entre os sacerdotes americanos, onde se investiga muito, a percentagem de desvios sexuais é extremamente grande (6%), é bem provável que isso ocorra também no resto do mundo, onde os casos são encobertos com mais facilidade.
”Calcula-se que 1% da população em geral sofra de distúrbios de preferência sexual, sendo a pedofilia o mais comumdeles . Não há estudos conclusivos sobre a incidência entre os religiosos, só especulações sobre a existência de tantos pedófilos de batina. Uma hipótese é que muitos procuram o sacerdócio com a esperança de que a vida religiosa os ajude a controlar o impulso sexual pervertido. Outros, ao contrário, teriam se tornado padres justamente para se aproveitar da imunidade da batina e se aproximar de menores. "Estimo que 6% dos padres americanos tenham tido contato sexual com menores, 4% deles com adolescentes e o restante com crianças", disse a VEJA o psiquiatra americano A.W. Richard Sipe, que estuda o comportamento sexual de religiosos há quarenta anos”.
Outra questão é a conexão da pedofilia com a homossexualidade. Um pedófilo não tem necessariamente mais tendência à homossexualidade. O que ocorre é que, o desejo pedófilo é mais comum do que o homossexual, isso é, é mais próximo da natureza do que este. E, como as relações com meninos são muito mais facilitadas do que com meninas, é óbvio que os homossexuais têm uma chance muito maior de praticar a pedofilia do que os heterossexuais.
Segundo algumas fontes que já encontrei há tempos, a pedofilia e a homossexualidade eram vistas como comportamentos normais na Grécia antiga. E conforme matérias atuais sobre pedofilia, esta ainda é praticada livremente em alguns lugares no Oriente, onde os exploradores de sexo têm o maior sucesso.
Criança é uma coisa muito bela, e a beleza é a maior causa de excitação sexual. Não estou com isso pregando a liberação da pedofilia. As conseqüências psicológicas para crianças que têm relações sexuais com adultos quase sempre são traumáticas. A cultura antipedófila ocidental é justa, portanto. Mas, considerando apenas o lado animal do homem, pedofilia é coisa muito mais natural do que homossexualida. E não é por outra razão que concluem e calculam os especialista “que 1% da população em geral sofra de distúrbios de preferência sexual, sendo a pedofilia o mais comum deles .
A homossexualidade, por sua vez, tem ganhado status de normalidade nos últimos anos. Isso não tem nada de ruim, ou melhor é bom e justo. Quem nasce com essa tendência sexual, se impedido de satisfazer suas necessidades, será uma pessoa infeliz por toda a vida. E, livres para suas práticas, os homossexuais não estão causando nenhum mal, ao contrário dos pedófilos, que podem gerar sérios traumatismos futuros em seus parceiros. Esse é o fator que justifica a liberdade de opção sexual aos homossexuais e não justifica os pedófilos.
No meu ver, analisando apenas pelo lado lógico, o motivo de os americanos encontrarem mais desvios entre os padres do que em outros grupos é o fato de eles, isolados do contato normal com mulheres, estarem constantemente próximos de crianças e adolescentes. Eles são homens, com necessidades sexuais, como quaisquer outros, sejam pastores protestantes, ou ateus, sejam advogados, engenheiros, ou atores, etc. Muitos lutam para provar o contrário, mas argumentar contra números é pouco produtivo.
Não escrevi essas coisa por oposição à religião, mas simplesmente para esclarecer um fato, sem pretender defender ou combater qualquer corrente de pensamento relativa a fé. É simplesmente o meu modo racional de analisar as coisas sem forçar para qualquer lado. Procuro, à semelhança de um juiz, verificar os argumentos dos dois lados para descobri qual tem mais razão. Posso até estar enganado, mas acho que é a forma mais inteligente de estudar os problemas.
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