Está escrito que no quarto dia da criação foram feitos os astros. “E disse Deus: haja luminares no firmamento do céu, para fazerem separação entre o dia e a noite; sejam eles para sinais e para estações, e para dias e anos; e sirvam de luminares no firmamento do céu, para alumiar a terra. E assim foi. Deus, pois, fez os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; fez também as estrelas” (Gênesis, 1: 14-16).
Por que o Sol e a Lua foram chamados de “dois grandes luminares”, se todas as estrelas são muitos milhares de vezes o tamanho da lua, e grande parte delas são muito maiores do que o Sol?
Tais quais nossos ingênuos olhos nos apresentam os astros, a palavra divina de Yavé diz que foram feitos os dois grandes luminares, a saber, o Sol e a Lua, também “as estrelas”. Estas são muitas, mas coisas minúsculas, capazes de caírem pela terra. Era exatamente essa a visão do “filho do deus vivo”, o Jesus de Nazaré, que teria afirmado que, precedendo o seu retorno à Terra, “as estrelas cairão do céu” (Mateus, 24: 29). E um tal João, inspirado pelo deus onisciente, teria visto as estrelas caindo “sobre a terra, como quando a figueira, sacudida por um vento forte, deixa cair os seus figos verdes” (Apocalipse, 6: 13). Vemos aí que a verdade de Yavé era o errôneo pensamento dos hebreus.
COMO ERAM AS COISAS NOS DIAS DOS HEBREUS |