Como bem anotou João de Freitas, o número “666” dos amuletos mesopotâmios era para os cristãos o número da besta, que representava o Império Romano, sendo encontrado no nome do césar Nero em hebraico (NRON CZR) e foi localizado em vários outros nomes depois.
Para os adventistas, o mais importante era o título dado pela Igreja a São Pedro e ao papa, considerado seu sucessor: ‘Beatus Petrus in terris VICARIUS FILII DEI videtur esse constitutus’ - Decretum Gratiani, prima pars., dist. 96.”
Esse número foi encontrado, entre outros, no nome de HITLER e por último no de BILL GATES, a última possível besta segundo eles.
Mas os adventistas não perceberam que eles também tinham uma besta. A sua própria profetiza, que tanto falou da besta, como segue:
“Além desses nomes, vale a pena lembrar que ELLEN GOULD WHITE, a profetiza adventista que tanto publicou o nome do papa como sendo a verdadeira besta do Apocalipse, também soma o número 666. Os dois LL do primeiro nome, em romano, somam 100; do segundo nome, o U, como acima explicado em relação ao título papal, vale 5, o L, 50 e o D, 500; o W (que é U duplo ou V duplo) vale 10 (5+5) e o I, 1, totalizando 666.” (João de Freitas, “A Arriscada Pretensão de Saber o Futuro”, págs. 97 e 98).
Certamente as besteiras continuarão e irão aparecer mais bestas para os religiosos. Mas é bem irônico para os quem se dizem os adversários da besta terem entre si também uma besta.