Divagações de Amor
A chuva despenca e revira
a terra no jogo da virada,
enquanto o homem segura
a flor que leva para a amada.
O pôr do sol que se despede
do dia da primavera, anuncia
a chegada da lua que traz a noite.
Cúmplice da serenata do trovador.
O belo canto da sereia no mar
que enamorada do pescador,
mergulha no meio das ondas
e deixa o moço com as estrelas.
Na floresta encantada, os duendes
fazem festa brindando a princesa
que acordou no beijo do amado,
libertada pelas tranças douradas.
Na música em ré da cascata,
o poeta cantarola o bel canto
e eterniza o verso da poesia
numa suave oração de amor,
amor que invade o peito,
penetra e se espalha pelo
corpo até a alma, e revela
a misteriosa face do paraíso.
Anderson Aguilar
27/08/2006
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