22/08 - Síndrome de Pilatos
Waldemar da Mouta Campello Filho
Capitão-de-Mar-e-Guerra Presidente da CONFAMIL Coordenador do Sistema CONFAMIL.
Parece uma informação médica, mas trata-se, na realidade, de uma forma de conduta que autoridades têm se valido com muita frequência nos dias de hoje. Isso é tão mais grave, na medida em que a isenção de responsabilidade envolve questões de dolo moral e ético, presenciada por muitos, e criminosa quando se trata de ações realizadas no passado.
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Com efeito, em não poucas atitudes expostas à mídia, testemunhamos assertivas originadas do poder central sobre o desconhecimento de fatos sobre os quais, até pessoas de limitados conhecimentos, não entendiam a negativa, motivada para a isenção de culpa e de responsabilidade sobre as consequências decorrentes. Tal fato é ainda mais preocupante quando isso ocorre nas FFAA, em especial com relação a eventos marcantes de nossa história, no qual perdas humanas se fizeram presente e que, por razões mesquinhas, as autoridades de hoje se empenham em eximir-se de respeitar sua memória e a lembrança do sacrifício que fizeram em defesa da democracia no País. Para sermos diretos, tal circunstância se situa nos idos de 1964, e, para nossa tristeza, em pronunciamento recente, constatamos a incidência dessa Síndrome de Pilatos num trecho assim exposto: ... E, o mais injusto dessas atitudes políticas (promovidas em grande parte por militares da reserva e reformados) é que elas atingem primordialmente a atual oficialidade da Ativa cuja grande maioria tinha pouca idade ou sequer era nascida, portanto sem nenhuma responsabilidade nos acontecimentos da época. Perplexidade é o mínimo que podemos dizer a respeito. Essa assertiva sugere que devamos entender que tal Síndrome contamina a muitos dos que se atemorizam ante a perspectiva de perderem suas conquistas, seus avanços pessoais, tudo em nome de um simples gesto de lavar as mãos para o que houve no passado. Isso, salvo melhor juízo, é negar a nossa própria história, com o agravante de expressar a mais absoluta indiferença por aqueles que deram suas vidas no cumprimento do dever, pois estavam agindo sob ordens. Entendemos que esse sentimento reflete uma atitude inexplicavelmente derrotista, como se tivéssemos sido batidos pela escória dos remanescentes que restaram de 1964, pois os que aqui ficaram morreram nos embates para que esses que aí estão se locupletassem, ludibriando a população, voltando-a contra nós, no pressuposto de que eram os reais paladinos da ética e da moral, e os autênticos democratas. Quanto a isso basta observar o que diz a mídia escrita e televisada para vermos o que eles são na verdade. Mas isso não pode, em hipótese alguma, ensejar atitudes como essa que relatamos. Nós, militares, pertencemos a instituições permanentes, que não podem ser tripudiadas por atitudes moleques de agentes públicos transitórios. O fato relatado abre as portas para o que mais desejam de nós, militares; a separação entre militares em atividade dos inativos. Os jovens oficiais de hoje, são, definitivamente, responsáveis, sim, pelo nosso passado e a ele devem o devido respeito, pois assim não sendo, nos desobrigam a reverenciar os feitos de Barroso, Caxias e Eduardo Gomes pelas opiniões de pretensos intelectuais.
From: GALDINO ERNESTO SANTUCCI
Divulgação
Prezado Campello.
Gostei muito do seu texto. Pena que, salvo engano, ele só vá atingir o universo dos da RESERVA/REFORMADOS.
O pessoal da ATIVA está mesmo dissociado dos fatos gravíssimos de 1964 e seus desdobramentos, principalmente a virada do jogo a favor dos derrotados e que deveriam ser os verdadeiros réus do processo e agora posam de salvadores da Pátria e injustiçados. Alguma coisa fizemos de errado na condução dos julgamentos da história pós-Contra-Revolução.
Os da ATIVA estão querendo aparecer com sendo "da situação" e nós somos a "oposição" encrenqueira e reclamona. Basta ver o linchamento a que está sendo submetido o Coronel Ref. do EB, Brilhante Ustra. O Exército simplesmente deixou-o entregue às feras e ele está sendo injustamente condenado, nas instâncias iniciais, por atos praticados no exercício de suas funções no DOI-CODI de São Paulo, cumprindo ordens da cadeia de comando da época. O EB deveria assumir a defesa dessa condição, mas isso vai desagradar as autoridades e certamente não foi cogitado nem seria aceito.
Agora aparece um boato de que vão fechar os Colégios Militares, que se destacaram recentemente como os melhores do País. Vários "Super-democratas", que ouvi aqui em Salvador, numa emissora local, desancaram o Alexandre Garcia, da TV Globo, por exaltar essa condição desses colégios, que conduzem seus trabalhos escolares com base no regime democrático verdadeiro, apoiado no mérito, na hierarquia e na disciplina, com o uso de uniformes e sem greves de alunos ou professores.
Os defensores dos "Direitos Humanos" conseguiram mandar colocar, na entrada da AMAN, uma placa de pedidos de desculpas da instituição, em favor de um cadete que morreu "EM SERVIÇO" numa atividade curricular. Todos sabemos e todo o mundo sabe que a atividade militar é uma atividade de risco. Casos como esse merecem um minuto de silêncio e a vida continua.
Não vejo como mudar esse "status quo". Se algum dos meus endereçados souber, pode divulgar.
Forte abraço.
Galdino E. Santucci
ff0000;">Melô do mensalão
Félix Maier
dezembro de 2005
Delúbio Soares riu na cara de todos os brasileiros ao dizer que, no futuro, as denúncias da corrupção petista, como o mensalão, serão apenas uma piada de salão. Lula, dentro do mesmo espírito de deboche, disse que mensalão não existe, no máximo será tema de sambistas e pagodeiros para o próximo carnaval. É o cúmulo do cinismo, pois a Polícia Federal descobriu que, somente nas empresas de Marcos Valério, foram encontradas mais de 80.000 notas frias. Como disse Diogo Mainardi na revista Veja (n. 1934, de 7/12/2005), 'Lula já teria sido deposto se jornais, revistas e redes de televisão não estivessem tomados por seus partidários'. Nem foi preciso Mainardi lembrar as falanges petistas que protegem o corrupto regime comunofascista de Lula, fazendo marchas de protestos a favor, como a UNE, a CUT e o MST, em troca de farta verba pública. A corrupção sistêmica da República dos Barbudinhos está sendo acintosamente ignorada pela OAB e pela ABI, que dinamitaram Collor e se calam covardemente diante de uma corrupção mil vezes mais grave.
Atendendo à proposta de Lula, fiz uma singela composição, ff0000;">Melô do mensalão. A letra deverá ser marcada em ritmo de rap (ritmo e palavrão), gênero musical preferido de marginais como os traficantes de drogas dos morros cariocas. Uma questão de coerência.
Refrão:
Já disse com muito veneno
Zulaiê Cobra numa piada de salão:
Na República dos Bandidos,
O chefe é o Bandidão (bis)
Lula, alienado como um mongol,
Repete que não sabe de nada não.
Que tudo é tramóia das elites,
Que querem pisá-lo no chão.
Apesar das 80.000 notas frias de Valério,
Lula diz que não existe mensalão.
A gente manda o homem pro Pinel
Ou para uma cela do cadeião?
Refrão...
Muito antes da roubalheira atual,
Já tinha malandro de montão.
A CPI do Banestado foi enterrada
Por mais de um Mentor de plantão.
Atendendo a petistas e tucanos,
As investigações foram pro lixão.
Isso prova que Lula e FHC
São gêmeos siameses, mermão!
Refrão...
A máfia não gosta só de dólares
Pra forrar o largo cuecão.
Tem contas em paraísos fiscais,
Pra enfrentar qualquer furacão.
Enquanto prega o desarmamento,
Põe na cintura um tresoitão.
De Toninho do PT a Celso Daniel
Já foram nove pro caixão.
Refrão...
Não é só de dinheiro
Que vive a Bancada do Mensalão.
Alugaram uma casa em Brasília
Pra dar asas à imaginação.
Contrataram as meninas de Mary Corner
Pra baixar o tesão.
O professor estava certo
Ao bater no Zé com o bengalão.
Refrão
O comunista Aldo 'Dia do Saci' Rebelo,
Foi eleito pela Frente do Mensalão.
Ateu, o substituto de Severino
Falou a frase mais engraçada da estação:
Pediu para que o coronel Nhô Cêncio
Não brigasse, 'pelo amor de Deus!', no verde salão.
Arthur Virgílio e o grampinho ACM Neto
Prometeram dar uma surra no Lula, na mão.
Refrão...
Roberto Jefferson estava certo
Ao apontar o dedo na cara do Frestão:
Sai rapidinho daí, Zé, senão
Você leva o presidente de roldão.
Abi Ackel não viu nada de anormal
Dentro da CPI do Mensalão.
A única coisa que ele enxerga
É pedra preciosa na mão...
Refrão...
A bordo do Air Force 51 (Aerolula),
O presidente passeia pelo sertão.
O Bolsa-Família se tornou
O voto de curral em moderna versão.
Bem-vindo dinheiro de Cuba e de Angola,
E de estatais e fundos de pensão!
Apesar da roubalheira petista,
Lula sobe nas pesquisas de opinião.
Que nação!
0000cd;">Obs.: Ainda bem que Lula já caiu fora, levando uma surra de Ayrton Senna, na enquete 'o maior brasileiro de todos os tempos' - cfr. confrontos">0000cd;">http://www.sbt.com.br/omaiorbrasileiro/candidatos/ confrontos0000cd;">. Só falta inventarem uma repescagem... (F. Maier)
Mensalão no STF: Faltam Lula, Lulinha, o BMG, Romero Jucá, Daniel Dantas, Flávio Guimarães,
Fernando Pimentel, Carlinhos Cachoeira e Dilma Rousseff, a 'filha do mensalão'
Provas do envolvimento dos acima citados no Mensalão:
O mensalão em 38 fotos
A cronologia do escândalo do mensalão
E Dirceu e LuLLa não sabiam de nada?
O Chefe, de Ivo Patarra
Planalto fez gestão para poupar Lulinha
Lula, o BMG e o tenebroso decreto de sexta-feira, 13
Os esquecidos do mensalão
Carlinhos Cachoeira - Wikipédia, a enciclopédia livre
Delta recebeu dinheiro do PAC por obra inexistente
Delta financiou a campanha presidencial de Dilma
Autópsia da corrupção: Maurício Marinho, dos Correios, recebe propina
Extraído da Wikipédia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlinhos_Cachoeira):
Carlos Augusto de Almeida Ramos,cite_note-STJ_HC-0">[1] mais conhecido como Carlinhos Cachoeira, também denominado pela imprensa de Carlos Augusto Ramos (Anápolis, 3 de maio de 1963cite_note-Amigo_Lereia-1">[2]), é um empresário brasileiro, preso sob acusações como envolvimento no crime organizado e corrupção.
O nome de Carlinhos Cachoeira ganhou repercussão nacional em 2004 após a divulgação de vídeo gravado por ele onde Waldomiro Diniz, assessor do então ministro da Casa Civil José Dirceu, lhe faz pedido de propina para arrecadar fundos para a campanha eleitoral do Partido dos Trabalhadores e do Partido Socialista Brasileiro no Rio de Janeiro. Em troca, Diniz prometia ajudar Carlinhos Cachoeira numa concorrência pública carioca. A divulgação do vídeo se transformou no primeiro grande escândalo de corrupção do governo Lulacite_note-2">[3]cite_note-3">[4]
ff0000;">Leia os textos de Félix Maier acessando os blogs e sites abaixo:
Mídia Sem Máscara
Leia sobre o ff0000;">Movimento Militar de 1964: O Cruzeiro- 10 de abril de 1964 - Edição extra
Faça o download do ff0000;">ORVIL - O Livro Negro do Terrorismo no Brasil: http://www.averdadesufocada.com/images/orvil/orvil_completo.pdf
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