Usina de Letras
Usina de Letras
72 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62352 )

Cartas ( 21334)

Contos (13268)

Cordel (10451)

Cronicas (22544)

Discursos (3239)

Ensaios - (10412)

Erótico (13577)

Frases (50732)

Humor (20059)

Infantil (5476)

Infanto Juvenil (4795)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140853)

Redação (3316)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6224)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->Religião e religiosidade -- 20/05/2002 - 12:50 (Semi Gidrão Filho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Religião e religiosidade



Quando as vibrações se modificam, seja por força intra-planetária ou extra planetária, estas modificações se refletem no todo e em todas as coisas, de maneira a criar campos energéticos que agem sobre as pessoas e sobre os seres, como em ondas, a gerarem reações múltiplas e comuns em todos.

Nestas ondas, ou nesses campos energéticos, residem os princípios mais elementares dos seres e são estes princípios que regem a pessoalidade em contraponto a universalidade natural, gerando em nós, seres humanos, esta busca constante e ininterrupta de Religar - nos, de realinharmo - nos com o todo com o criador e a esta busca chamamos de religiosidade inata e latente ou original.

Se a existência da religiosidade original, da busca natural de realinhamento com o todo, é intrínseca aos humanos, o ato de usar esta necessidade dos indivíduos como instrumento de dominação e exploração desses indivíduos, não é novidade na história e nem mesmo incomum em nenhum período da existência do ser.

Entendimento e compreensão, absorção de conhecimento, fortalecimento perante o reger da existência, devem ser os princípios da fé, fora destes, aquela se transforma em domínio, em cárcere, em limite de crescimento, fazendo do ser, um existir insignificante, pequeno na sua forma e menor ainda nos seus objetivos e suas propostas.

Na história da humanidade a fé foi, e ainda é, artífice da dominação do homem sobre seus semelhantes.

O uso da fé como ferramenta de esbulho das conquistas alheias é uma marca constante na relação entre os homens, os sacerdotes, o clero, em sua máxima amplitude, sempre realizaram suas vontades e expectativas, e as vontades e expectativas de todos os dominantes de seu tempo, usando da fé ou da subserviência que esta propiciava, usando o domínio exercido pelo medo, medo este, originado nos princípios da fé e dos mitos .

Se por um lado, as religiões, os credos, as praticas de fé, afirmam servirem a um senhor, a Deus, ou a um deus, as manifestações religiosas, no decorrer de toda a história, serviram se deste deus, ou do nome de Deus para exercer domínio e usurpar prerrogativas dos outros seres humanos, em favor de si e de seus escolhidos, sacerdotes, mestres e ou lideres em geral.

Interessante é observar que, em todos os casos, em todas as ocasiões, os verdadeiros líderes, os verdadeiros sacerdotes, se colocam alheios a estes sentidos de domínio pertinente a “fé”.

Se observarmos os ensinamentos de todos os irrefutáveis transformadores da humanidade, perceberemos que, em seus ensinamentos, em suas atitudes, em seus credos, nenhum resquício de domínio será encontrado, nenhuma proposta de limitação ou de esbulho das conquistas dos outros seres, será observada.

Este tipo de atitude, via de regra, passa a ser notada naqueles que se auto intitulam gestores ou mantenedores do pensamento ou dos ensinamentos oriundos do iluminado.

Que luz pode existir naquele que, fazendo uso do conhecimento, exerce o domínio, e esbulha seu semelhante?

Onde estará escondida a luz desses que se vestem de cordeiros para extraírem as mais justas conquistas de seus semelhantes em nome de Deus?

Ter fé não é mau ou errado.

Dar-se em crença, buscar ampliar suas possibilidades e seus horizontes espirituais é ato de suprema inteligência, sem abordar que a fé é a ferramenta pela qual o ser amplia-se no Universo, somente pela fé, pela confiança é que nos aproximamos cada vez mais da plenitude do Criador.

Não nos referimos, é claro, a fé mágica, a fé primitiva do credo miraculoso, abordamos a fé pura, a fé plena de amplitude arguitiva e evolutiva, a fé capaz de erguer e mover o universo em favor de quem por te-la se digna a buscar este erguer e este mover.

Pode sim a fé realizar prodígios, mas nunca sem a atitude, sem a participação do portador dela.

À fé cabe o motivar, o intuir, o impulsionar para a realização.

Quando as posições de fé são limitadoras, são inibidoras, ou são posições de fé de outros que nos são propostas, em verdade não são posições de fé, são posições de dominação, de esbulho, são posições de homens que pretendem dominar a homens.

Portanto são condutas distantes do Criador, do Universo, e da própria conduta de fé.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui