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Artigos-->Como ser Feliz -- 21/05/2002 - 06:32 (Semi Gidrão Filho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
"Como ser feliz?"

Esta é uma pergunta que todas as mentes saudáveis se fazem o tempo todo.

Para o pensamento ocidental, ainda, é possível distinguir entre o ser e o todo, como se o ser estivesse fora do todo, ou se o todo, fosse algo distante do ser.

Para os seres humanos, na maioria das vezes com bases limitadas de entendimento, entender o universal é exercício demasiado exaustivo, e até impossível, pois, desde o primeiro momento de existência é oferecido a ele, ser humano, especialmente os ocidentais, informações a respeito da grande inverdade cósmica, a individualidade.

Ao nascer, o ato primeiro dos responsáveis por aquele ser que chega a

este mundo, é atribuir um limite individual, um registro pessoal, um ato de

desvincular o nascente do todo universo.

Após o nascimento, mesmo contrapondo ao caminho natural de afinidade e comunhão plena com tudo que se lhe acerca, o ser vai buscando a famigerada individualidade.

Enquanto o caminho da individualidade exige esforços para a consolidação de seu objetivo, o outro caminho, o caminho

da comunhão, da cooperação, da participação integral, vai conjugando sua presença no cotidiano do ser.

A família e as necessidades associativas e sociais, o sentimento gregário, natural do ser, a própria busca de auto - identificação no outro, latentes em todos os seres dotados de raciocínio, são clamores do universo residente no interior do ser a favor da reintegração com o todo.

Não obstante todos estes chamamentos, os dogmas e conceitos, as estruturas sócio culturais acabam por induzir ao ser o caminho do indivíduo.

Compelido a limitar-se, em identidades e pessoalidades, o ser, desprovido de capacidades de entender o todo, acaba por sucumbir ao estágio pequeno, quase insignificante, de existência pessoal, o menor possível, e nele dedicar a construção da experiência existencial.

Não somos só isto, não somos os limites que nos são propostos e ou assumidos, somos muito mais, somos o todo, o universo, o passado, o pr4esente e as eternidades.

Não haverá possibilidade de prazer permanente individualizado, só seremos e nos sentiremos permanentemente prazerosos como fomos concebidos para existir, se nos entendermos e sentirmos como um todo integrados ao todo no universo.

Ë impossível a pele estar bela e reluzente, radiante e macia, se o fígado, ou outro órgão interno não estiver compondo uma unidade geral de saúde, bem como seria impossível ao universo a manutenção de sua ordem natural com um corpo a deriva, fora de orbita, descompassado.

Tudo está em tudo e no todo, existir é antes de tudo estar contido.

Quando cometemos ações ou pensamentos, atos ou desejos, quando cometemos um exercício criativo, seja físico, transformando o estado natural da matéria, seja emocional, influindo e influenciando aos outros seres vivos, seja no parâmetro fluídico energético, desejando ou vibrando em progresso ou destruição, para algo ou alguém, este ato ou exercício jamais poderá ser abandonado, ser jogado fora, ser descartado do nosso ser, posto que, em sermos o todo, em sermos integrantes e integrados do todo, onde quer que depositemos algo, alguma energia, qualquer substância ou qualquer vibração, em nós e especialmente na porção mais importante do nós, o todo, estaremos legando este nosso produto.

Quando deitamos janela a fora o lixo de nossa casa, não nos livramos dele, ele continuará em nós e em nossa existência, habitando conosco o todo que somos e existindo em nosso mais integral existir que nos realiza e contem.

Quando imaginamos estar expurgando de nossa existência nossos detritos, sejam físicos, mentais, morais ou energéticos, antes de nos livrarmos deles estamos socializando os mais intensamente no todo.

Somos e estamos no universo, unidos e integrados a Ele, de maneira plena e absoluta, indivisível e integral.

Não podemos e não é possível desintegrar, separar, desunir, individualizar.

Todas os caminhos da personalidade, do individual, do pessoal restrito, mais que diminuidores do ser que é e esta no todo e a grande ilusão, a grande farsa, a grande mentira.

Somos o todo, o universo, o absoluto, fora disto edificamos dores e sofrimentos para servirem de respostas a nossa busca de religarmos ao todo e a felicidade para a qual existimos.

Existimos exclusivamente para o prazer, para a felicidade, como Todo.

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