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Artigos-->Arquivos I - P, Q e R -- 23/11/2000 - 15:39 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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PAC - Patrulhas de Ação Civil: forças paramilitares civis armadas pelo Exército da Guatemala para o combate à guerrilha, especialmente a URNG. Veja URNG.



Pacto de Metz - Assinado pela Igreja de Roma com os soviéticos, a Igreja se obrigava a abster-se de toda denúncia contra os regimes comunistas durante as sessões do Concílio Ecumênico. Veja Dissidentes, Gulag e Hospitais psiquiátricos.



Pacto de Montevidéu - Em janeiro de 1965, foi realizada a unificação de diversos grupos de esquerda, para formar uma “frente revolucionária”, que seria desencadeada no Brasil pelos “Grupos dos 5” (Comitês instalados nas empresas e comitês rurais). O pacto foi assinado por Leonel Brizola, Max da Costa Santos, José Guimarães Neiva Moreira, Darcy Ribeiro e Paulo Schilling, além de representantes do PC do B, da AP (Aldo Arantes), do PCB (Hércules Correia dos Reis) e do PORT (Cláudio Antônio Vasconcelos Cavalcante). Denominada de Frente Popular de Libertação (FPL), os “atos de guerra” deveriam incluir sabotagem urbana e guerrilha no campo. A maioria dos integrantes da FPL era formada por ex-militares cassados das Forças Armadas e da Brigada Militar do Rio Grande do Sul. A única sabotagem, malsucedida, foi em um bueiro da antiga BR-2, próximo a Jaguarão, RS, com o apoio de um ex-soldado do 13º Regimento de Cavalaria, de nome Ponciano, que trabalhava com explosivos em uma firma de Jaguarão. Veja Brizoleone e El Ratón.



Pacto de Varsóvia - Criado em 1955, foi uma resposta à criação da OTAN, ocorrida em 1949. Era formado pelo bloco comunista – a União Soviética e os países comunistas do Leste europeu. O Pacto foi dissolvido com o fim da URSS. Veja Guerra Fria e OTAN.



Pacto Molotov-Ribbentrop - Acordo militar realizado entre Hitler e Stalin, em 1939, que permitiu à Alemanha invadir parte da Polônia, a Escandinávia e a França, enquanto Stalin tomou a outra parte da Polônia, os Estados bálticos e a Finlândia, desencadeando a II Guerra Mundial, que deixou 50 milhões de mortos. Veja NAZI.



Padânia - Antiga denominação da região ao norte do Rio Pó (Itália), onde existe um movimento separatista. Veja Lega Nord.



PAGARD - Povo contra Ganguesterismo e Drogas: movimento vigilante islâmico, da África do Sul; no dia 4 Ago 1996, o Movimento queimou vivo Rashied Staggie, um dos “reis” da droga, na Cidade do Cabo. Veja Drogas.



PAIGC - Partido Africano da Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde: fundado em 1956 por Amílcar Cabral; em 1964, o PAIGC fundou as Forças Armadas da Guiné-Bissau, cujo objetivo era a Independência do país e a sua reconstrução.



País dividido - País que sofre conflito étnico ou religioso, conhecido como “Choque de civilizações”. Esses conflitos de “linha de fratura” ocorrem entre civilizações distintas, dividem um país e são especialmente freqüentes entre muçulmanos e não-muçulmanos. Como exemplo, podemos citar a Turquia, que tentou se modernizar e se “europeizar” com o Kemalismo; a Bósnia-Herzegovina (conflito entre muçulmanos, ortodoxos sérvios e católicos croatas); o Kosovo (muçulmanos albaneses contra ortodoxos sérvios); a Irlanda do Norte (protestante contra católicos); a Caxemira, na Índia (muçulmanos contra hindus). Veja Choque de civilizações, Fundamentalismo, Kemalismo e Terrorismo.



PANAD - Programa de Ação Nacional Antidrogas: encargo do Ministério da Justiça. Veja Drogas e SENAD.



Pamyat - Organização russa anti-semita, anti-estrangeiros e contra a maçonaria internacional. Veja NAZI e Sionismo.



Panteras Vermelhas - Grupo ligado à OLP. Veja OLP.



Paralelo 38 - Última fronteira da Guerra Fria, divide as duas Coréias. Os EUA mantêm ainda na Coréia do Sul em torno de 37.000 marines e 100 aviões de combate, para apoio ao Exército local de 600.000 homens. No lado comunista (Coréia do Norte), há um Exército de mais de 1.200.000 homens, com estrutura de mísseis e eventual arsenal nuclear. Veja Diplomacia de cruzeiro, Guerras americanas e Guerra Fria.



PART - Partido da Revolução dos Trabalhadores pela Emancipação Humana.



Parteira da História - Marx enfatizou que a violência revolucionária era a “parteira da história”. Veja Comunismo, Gulag e Marxismo.



Partisans - Membros da resistência anti-nazista na II Guerra Mundial (França).



Pasdaran - Corpo da Guarda Revolucionária Iraniana (IRGC): força de elite, também conhecida como “Pasdaran (Guardiães) da Revolução Islâmica”. O Pasdaran foi criado como uma Força paramilitar nos primeiros meses após a queda do Xá, em 1979. Formado sob a ordem de Khomeini e composto principalmente por zelotes que apoiavam o novo Estado Teocrático, a missão original do Corpo da Guarda era manter a segurança interna. Desde o início, desencadeou violenta perseguição a forças políticas que não se moldavam no novo regime. Após o Corpo da Guarda ter transformado uma pacífica demonstração de meio ilhão de residentes em Teerã em um banho de sangue, a 20 Jun 1981, a Guarda prendeu dezenas de milhares de pessoas. Nos anos seguintes, eles executaram 100.000 dissidentes. O Pasdaran teve importante papel na Guerra de 8 anos com o Iraque, usando ondas humanas de ataque que tiraram a vida de 1 milhão de iranianos. Ao mesmo tempo, o Corpo da Guarda expandiu suas atividades extraterritoriais, planejando e executando ataques terroristas, pirataria aérea, seqüestros e assassinatos de nacionais iranianos (onde quer que estivessem) e estrangeiros. Não houve sucesso na exportação da revolução islâmica para o Iraque e países do Golfo Pérsico, pretendida pelo Corpo da Guarda, em conjunto com três ministérios: Relações Exteriores, Cultura Islâmica e Inteligência. Religiosos xiitas foram expulsos do Bahrain e do Kuwait, acusados de assassinatos e tentativas de golpe de estado. Em fevereiro de 1992, o Pasdaran transformou a prisão Kabar, em Cartum, em seu quartel central no Sudão, para preparativos militares sudaneses e iranianos na ofensiva no sul do país (guerra civil contra cristãos e animistas). O Corpo da Guarda possui a mais secreta organização militar do regime iraniano: a Força Especial Qods, criada no início de 1990. A missão da nova Força, conhecida como a “semente do Exército Islâmico Internacional”, tem como missão “comandar, planejar e executar operações extraterritoriais do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica”. Veja AIM, Cisma Vermelho, Internacional Islamita, PIO e Revolução Iraniana.



Patrimonialismo - Conceito fundamental na sociologia de Max Weber, refere-se a formas de dominação política em que não existem divisões nítidas entre as esferas pública e privada. No Brasil, são conhecidas as famílias oligárquicas, do Sul ao Norte, que há dezenas de anos se aproveitam do poder político para enriquecimento próprio. O patrimonialismo é, no dizer de Meira Penna (in “Decência Já”), a consolidação do “Estado Maria Candelária”, com referência a antiga canção sobre o dia-a-dia de uma funcionária pública. Veja Cooptação política e Voto de cabresto.



Patrulha da madrugada - Gangue assassina, atuante na Guerra Civil Espanhola, dirigida pelo chefão da juventude comunista, García Attadell, que acumulou pilhagens para fugir para a América do Sul, mas foi garroteado na prisão de Sevilha. Muitos desses assassinos se aperfeiçoaram com a polícia secreta soviética mandada a Barcelona. “No total, a esquerda parece ter assassinado cerca de 55.000 civis (o Santuário Nacional, em Valladolid, possui uma lista de 54.594), incluindo cerca de 4.000 mulheres e várias centenas de crianças” (Paul Johnson, op. cit., pg. 274). Havia outras gangues assassinas da esquerda, conhecidas como ‘checas’: Linces da República, Leões Vermelhos, Fúrias, Spartacus, Força e Lieberdade. Só em Madri havia dúzias dessas gangues – a pior de todas sendo a Patrulha da madrugada. Veja Guerra Civil Espanhola.



Pax Americana - (Latim) Paz Americana: em analogia à “Pax Romana”, refere-se à política que os EUA, como a única superpotência existente após a dissolução da União Soviética, tentam impor ao mundo. Veja Big Brother, Diplomacia de cruzeiro, Governança global e Guerras americanas.



Pax Romana - (Latim) Paz Romana: imposição da paz do Império Romano aos países subjugados, em que havia respeito aos direitos da população, desde que cumprisse suas obrigações, como pagamento de impostos, e não promovesse levantes armados contra o poder de Roma.



PAYM - Pan-African Youth Movement (Movimento da Juventude Pan-Africana). Veja Organizações de “Frente”.



PBC - Pasta Base de Cocaína: conhecida por “bazuka”, é obtida das folhas da coca, depois de maceradas com ácido sulfúrico, querosene ou gasolina. É fumada pura ou associada a cigarros de tabaco ou maconha. Veja Drogas.



PBJ - Partido Bharatiya Janata: de nacionalistas hindus, anti-muçulmanos.



PC - Partido Comunista.



PCA - 1. Partido Comunista Anarquista: fundado no Brasil em 1919, não conseguiu se estabalecer; porém, deu origem ao PCB em 1922. 2. Partido Comunista Alemão. 3. Partido Comunista Argentino.



PCB - Partido Comunista Brasileiro: fundado em 25 Mar 1922 por 9 comunistas, com a denominação Partido Comunista-Seção Brasileira da Internacional Comunista (PC-SBIC). Luis Carlos Prestes pertenceu ao PCB, era um agente de Moscou e deflagrou a Intentona Comunista, em 1935. Preso, Prestes foi anistiado pelo Presidente Getúlio Vargas, em 1945, ano em que se elegeu senador pelo PCB, com 140 mil votos, até então a maior votação para o Senado. A bancada comunista, em 1945, foi de 14 deputados federais, entre eles Jorge Amado, Carlos Marighela e Gregório Bezerra. O PCB é colocado na ilegalidade em 1947. Em maio de 1980, Prestes é substituído na presidência do Partidão pelo cabo Giocondo Dias, por muitos anos seu motorista e guarda-costas. O Senador Roberto Freire foi o último comunista brasileiro a receber contribuição de Moscou, por ocasião de sua campanha eleitoral à Presidência do Brasil, em 1989. O Secretário-Geral (depois Ministro da Justiça) do Presidente FHC, Aloysio Nunes Ferreira Filho, foi “militante” do PCB e da ALN, ocasião em que participou do assalto ao trem-pagador Santos-Jundiaí, em 1968. O PCB transformou-se em Partido Popular Socialista (PPS) após a Queda do Muro de Berlim, porém foi recriado em 1995 (bandeira com foice e martelo) pelos comunistas históricos, que não aceitaram a nova ordem mundial após o fim da URSS. Veja ALN, CTI (Comando dos Intelectuais Brasileiros), Intentona Comunista, Komintern, Ouro de Moscou e Ternuma, especialmente “Alguns crimes do PCB” em www.ternuma.com.br/historia.htm.



PCBR - Partido Comunista Brasileiro Revolucionário: criado em abril de 1968 pelo jornalista Mário Alves. No primeiro ano de atividade, o PCBR assassinou 3 pessoas: Nílson José de Azevedo Lins, gerente de uma firma distribuidora de produtos da Souza Cruz, em Olinda, o sargento da PM da Guanabara, Joel Nunes, durante assalto ao Banco Sotto Maior, em Brás de Pina, Rio, RJ, e o soldado do Exército, Elias dos Santos, morto durante a queda de um “aparelho” em Lins de Vasconcelos, Rio. O terrorista Theodomiro Romeiro dos Santos, antigo “militante” do PCBR, hoje Juiz do Tribunal Regional do Trabalho em Recife, PE, assassinou com um tiro na nuca o sargento da Força Aérea Valder Xavier de Lima, em 27 Out 1970, quando este o transportava preso em um jipe. Condenado à morte, Theodomiro fugiu para o exterior e, com a Anistia, o assassino foi recebido em Recife como herói. Em 1972, o PCBR assassinou o contador Sílvio Nunes Alves, após assalto ao Banco Novo Mundo. Em “frente” com a ALN e a VAR-Palmares, o PCBR “justiçou” o marinheiro inglês, David A. Cuthberg. No dia 11 de abril de 1986, houve um frustrado assalto do PCBR ao posto do Banco do Brasil, na Universidade da Bahia; os cinco militantes do PCBR eram filiados ao Partido dos Trabalhadores (PT). Veja ALN, VAR-Palmares, PT e Ternuma (www.ternuma.com.br).



PCC - 1. Partido Comunista de Cuba. Veja Balseros, Cambio Cubano, CDR, Foquismo, Libro Blanco, MOLIPO, OLAS, Revolução Cubana, Tricontinental e UMAP. 2. Partido Comunista Colombiano. 3. Parti Comuniste Canadien (Partido Comunista Canadense, ou do Canadá). 4. Primeiro Comando da Capital: inicialmente, era denominado “Serpentes Negras”, na Penitenciária do Estado (SP), atuante desde 1983. O PCC foi criado em 1993, na Casa de Custódia de Taubaté, SP. Em 18 Fev 2001, houve levante em 29 dos 73 presídios paulistas, mobilizando 29 mil detentos, comandados por membros do PCC presos no Complexo do Carandiru, São Paulo, através de telefones celulares, fazendo 14 mil reféns entre familiares e funcionários (era domingo, dia de visita), quando morreram 16 detentos jurados de morte, assassinados por companheiros de cela (Obs.: em 2 Out 1992, quando Luiz Antonio Fleury Filho era Governador de São Paulo, ocorreu o massacre de 111 presos no Carandiru). O PCC é conhecido entre os presos como "15-3-3" - ordem das letras da sigla no alfabeto. O PCC seria uma ramificação do Terceiro Comando, organização que se rebelou na década de 1990 de sua matriz, o Comando Vermelho (CV) – principal distribuidor de armas e drogas do País. Além do PCC, há mais 4 grupos criminosos que controlam as prisões paulistas: CDL, CJVC, CRBC e SS. Veja estas siglas e CV (Comando Vermelho).



PCCh - 1. Partido Comunista Chileno. Veja FPMR, GAP, Libro Blanco e MIR. 2. Partido Comunista Chinês: criado em 1921, foi aliado do Partido Nacionalista Kuomintang (KMT) até 1927 – eram as duas principais forças políticas após a queda do Império Manchu, ocorrida em 1911. Em 1920, o Komintern enviou 2 agentes, Voitinski e um chinês, Yang Ming-Chai, para ajudar a organizar o movimento comunista chinês. Foram criadas muitas células comunistas na China (Pequim, Xangai, Cantão etc.). O estudante Mao Tsé-Tung criou uma célula em Hunan, enquanto Chou En-Lai e Li Li-San criaram sua célula em Paris, e 4 estudantes criaram uma célula no Japão. Em 1923, Mikhail Borodin saiu da Rússia para ganhar a China para o comunismo. Borodin alcançou influência no Kuomintang, como “assessor político”, de onde passou a estabelecer um governo comunista em Hankow. Borodin reorganizou o Kuomintang, criou a Academia Militar de Whampoa para treinar oficiais para os exércitos de Sun, negociou alianças entre a União Soviética e o Governo de Cantão e conseguiu o envio de suprimentos militares da URSS para a China, via Vladivostok. Nesse tempo, o PCCh trabalhava não só dentro do Kuomintang, mas também entre os movimentos estudantil, trabalhista e outros. A atividade revolucionária incluía o trabalho do Embaixador soviético junto ao governo de Pequim, Karakhan, e recém-estabelecidos órgãos diplomáticos, sob a disciplina do Komintern e a vigilância da Polícia Secreta russa. Borodin teve um papel principal na organização dos exércitos comunistas que desencadearam uma guerra civil na China por mais de 20 anos, até conseguir a vitória final dos comunistas. O Exército Popular de Libertação (EPL), de Mao Tsé-Tung, sofreu duro golpe na Guerra Civil de 1927 a 1934, ocasionando o início da “Longa Marcha”. Oito anos de guerra contra o Japão e a invasão japonesa em grande escala deixaram a China na bancarrota e no caos – circunstância ideal para a rapinagem comunista. Assim, em 1949, o EPL conquista toda a China Continental e Chiang Kai Chek se refugia em Taiwan (Formosa). Atualmente, o PCCh traz de volta o culto ao filósofo Confúcio para preencher o vácuo ideológico deixado com o enfraquecimento do Marxismo, ou seja, está mais interessado nas idéias que promovam o “respeito à autoridade” (ordem, disciplina, hierarquia e obediência) do que na liberdade religiosa de seu povo, nessa nova modalidade comunista-capitalista chinesa ou de seu “socialismo com características chinesas”. Para saber mais sobre Mao Tsé-Tung, ler “A vida privada do Presidente Mao”, do Dr. Li Zhisui, médico particular de Mao, em que acusa o ditador chinês de fazer uso da mulher como objeto ou alimento, escolhendo em festas aquelas que deveriam se deitar com ele, transmitindo a muitas mulheres doenças venéreas que ele mesmo não queria tratar. Veja Kuomintang (KMT) e Longa Marcha.



PC do B - Partido Comunista do Brasil: facção do PCB, após 1962. Em função do XX Congresso do PCUS (1956), em que Kruchev denunciou os crimes de Stalin, o PCB passou a adotar a tese da “Coexistência Pacífica” e a dar prioridade à “via eleitoral” para a conquista do poder. Os adeptos da luta armada, discordando do PCB, criaram o PC do B, adotando o conceito revolucionário de Mao Tsé-Tung, o maoismo. O PC do B atuou na chamada “Guerrilha do Araguaia”, na qual participou o Deputado Federal pelo PT, José Genoíno. Veja Foquismo, Guerrilha do Araguaia, OCLAE, OLAS, OSPAAAL e Pinar del Río.



PCh - Podozriênie Chpionaje (Presunção de Espionagem - PE): perseguição política, na antiga URSS. Veja Dissidentes e Gulag.



PCI - 1. Partido Comunista Italiano: fundado por Antonio Gramsci. Veja Guerra de Movimento, Guerra de Posição, PDS e Sociedade civil. 2. Partido Comunista Indiano. 3. Partido Comunista Internacional(ista). 4. Partido Comunista Indonésio.



PCO - Partido da Causa Operária (linha trotskista).



PCP - Partido Comunista Português: o escritor José Saramago, Prêmio Nobel de Literatura, é um de seus integrantes.



PCP-SL - Partido Comunista Peruano-Sendero Luminoso. Veja SL (Sendero Luminoso).



PCR - 1. Partido Comunista Revolucionário: organização terrorista maoista (Los Angeles, EUA). 2. Partido Comunista Russo (bolchevique): RKP(b) - Rossískaia Kommunistítcheskaia Pártia (bolchvíkov): nome do PCUS de 1918 a 1925. 3. Partido Comunista Revolucionário: oriundo do MR-8, o PCR foi reorganizado em setembro de 1995, edita o jornal “O Ploretariado”; uma de suas dissidências deu origem à Liga Operária e Camponesa (LOC), em agosto de 1997. Veja LOC.



PC/SBIC - Partido Comunista/Seção Brasileira da Internacional Comunista. Veja PCB.



PCT - Partido Camponês do Trabalho (TKP): imaginário partido da oposição, durante a Rússia comunista. Veja Dissidentes, Gulag e Lubianka.



PCUS - Partido Comunista da União Soviética: de 1918 a 1925, era conhecido como Partido Comunista Russo - bolchevique (RKP(b). Veja Escolas de subversão e espionagem, Gulag, Instituto 631, Komintern, Lubianka e Revolução Russa.



PD - Prestupnaia Deiatelnost (Atividade Criminal). Na Rússia comunista, qualquer atividade contra o Partido era considerado “atividade criminal”. Veja Dissidentes, Gulag e Lubianka.



PDFLP - Popular Democratic Front for the Liberation of Palestine (Frente Popular Democrática para a Libertação da Palestina - FPDLP). Veja Intifada e Sionismo.



PDK - 1. Party of Democratic Kampuchea (Partido da Kampuchea Democrática): o mesmo que Kmer Vermelho. Veja Kmer Vermelho e Sistema métrico da intolerância. 2. Partido Democrático do Kurdistão (Iraque): em luta contra a União Patriótica do Kurdistão (UPK). Veja Curdistão e Genocídio.



PDLP - Partido de Los Pobres: grupo guerrilheiro pró-cubano, fundado por Lucio Cabañas (México).



PDPR - Partido Democrático Popular Revolucionário: braço político do EPR, surgido no México em 1996.



PDS - 1. Partito Democratico della Sinistra (Partido Democrático da Esquerda): substituiu o Partido Comunista Italiano (PCI), após a derrocada da União Soviética. Tem como noticioso oficial o L’Unitá. Veja PCI. 2. Party of Democratic Socialism (Partido do Socialismo Democrático).



PE - Presunção de Espionagem: perseguição política, na antiga URSS. Veja Dissidentes, Gulag e Lubianka.



Peacenik - Pacifista à la gauche: militante de organização de esquerda, a exemplo do lingüista norte-americano Chomsky, grande admirador de Pol Pot e do Kmer Vermelho, que defendia o regime de Saddam Hussein contra as ameaças de ataque militar do presidente George W. Bush. Na verdade, os ditos “pacifistas à la gauche” não têm nenhum compromisso com a paz mundial, porém com a destruição da civilização cristã em geral, e do “império” americano em particular. A formação da palavra “peacenik” vem de “peace” + “Sputnik”, a exemplo do termo “beatnik” (beat + Sputnik); ou seja, refere-se tanto ao antigo militante pró-URSS, quanto ao atual militante antiglobalização e, por conseqüência, anticristão, antiamericano e anticapitalista. Veja Beatnik, Fórum Social Mundial e Rede Liliput.



Pedagogia do Gueto - Veja MST e Pedagogia do Oprimido.



Pedagogia do Oprimido - Livro de Paulo Freire, que trata a Educação sob o enfoque marxista da “luta de classes”. O MST promove atualmente a “Pedagogia do gueto”, com o adestramento de “Balilas”, em seus acampamentos. Veja Adestramento, Balilas, Guerrilha desarmada, Movimento de Massa, MST, Revolução e Teatro do Oprimido.



Pelego-peronista - Sistema de dilapidação do patrimônio público e privado, promovido por líderes sindicais e pela burocracia estatal, que levou a Argentina, depois do Governo Perón, a não encontrar mais seu caminho do desenvolvimento. No final de 2001, a Argentina literalmente “quebrou”, teve 6 presidentes em um mês e deu um “calote” na dívida externa. Veja Autoritarismo falangista, Movimento de Massa, Patrimonialismo e Voto de cabresto.



Pelegos - Sindicatos e líderes operários que apóiam o Governo e são por este apoiado, promovendo a dilapidação da economia nacional. Veja Pelego-peronista.



PELOAG - Popular Front for the Liberation of the Occupied Arab Gulf. Veja Fundamentalismo e Síndrome de Nova York.



Pensamento único - Diz-se das idéias comuns impostas pela globalização do planeta após a dissolução da URSS e o fim da Guerra Fria; em francês: “la pensée unique”, em inglês: “the unique thought”; em alemão: “das einmalige denken”. Expressão surgida com o lançamento do livro “La Pensée Unique”, do jornalista e cientista político francês Jean-François Kahn, em 1991. Paradoxalmente, a esquerda, que se utiliza desse jargão para desancar o capitalismo, é a que mais prega seu pensamento único sui generis, ou seja, a dialética comunista, a qual não admite o embate das idéias, como pôde ser observado no I Fórum Social Mundial (FSM), realizado em Porto Alegre, no período de 25 a 30 Jan 2001, quando os temas foram monopolizados pelos radicais do PT e pelos baderneiros do MST. Veja Fim da História, Fórum Social Mundial (FSM), Movimento de massa, Novilíngua, Poder paralelo e Politicamente correto.



Pentiti - (Italiano) Arrependidos: mafiosos italianos arrependidos, que trocam a delação de companheiros do crime por anulação ou abrandamento de sua própria pena. Veja Máfia.



PEP - Partido Eje Pachacuti: abriga dissidentes de partidos de ultra-esquerda, de organizações camponesas e trabalhistas da Bolívia.



Perestroika - (Russo) Reestruturação: programa de reformas econômicas conduzido por Mikhail Gorbachev, que sonhava preservar o Socialismo: “As obras de Lênin e seus ideais socialistas permanecem como fonte inesgotável de pensamento dialético criativo.” – citado em seu livro “Perestroika”, publicado em 1987. A Perestroika caracterizou-se pela busca da aprimoração da tecnologia, abertura de mercados e elevação da produtividade de bens exigida pela sociedade. Veja Guerra Fria e Muro de Berlim.



Persona - Palavra latina (que deu origem à palavra “pessoa”), significava a “máscara” do ator de teatro, suscetível de ser trocada conforme o papel da personagem. “A Persona vem assim a exprimir claramente, como observava Schopenhauer, ‘aquilo que cada um representa em contraste com aquilo que cada um é na verdade’ ” (Meira Penna, in “Política Externa”, pg. 167). “A Persona ou a Fachada representam funções legítimas da psique, relacionadas com a própria cultura e constituindo a forma abstrata da experi~encia de nossa ação sobre o mundo exterior – um manto protetor ao redor do Ego e graças o qual nos adaptamos às realidades sociais e ‘mundanas’; é uma instância de compromisso entre as exigências instintivas do Ego e as regras e costumes da coletividade” (idem, pg. 168). “Na diplomacia o uso da máscara constitui um talento profissional” (idem, pg. 169). Veja Sombra.



Pervaia kategoriia - Condenação em 1º grau, isto é, fuzilamento. A assinatura de Stalin está ligada a mais de 400 listas, de 1937 a 1939, que contêm os nomes de 44.000 pessoas, membros graduados do partido, funcionários do governo, oficiais e personalidades culturais. “Durante esses anos, cerca de 10% da vasta população da Rússia foi triturada pela máquina penitenciária de Stalin. (...) Igrejas, hotéis, casas de banho e estábulos transformaram-se em prisões; dezenas de novas prisões foram construídas. (...) A tortura era usada numa escala que até os nazistas mais tarde achariam difícil igualar. Homens e mulheres eram mutilados, olhos arrancados, tímpanos perfurados; as pessoas eram enfiadas em caixas com pregos espetados e outros dispositivos perversos. As vítimas eram muitas vezes torturadas diante de suas famílias” (Paul Johnson, op. cit., pg. 254). Veja Dissidentes, Grande Terror, Gulag, Hospitais psiquiátricos e Kulak.



Peste vermelha - O mesmo que Comunismo. Veja Comunismo e Marxismo.



PETA - People for the Ethical Treatment of Animals (Povo para o Tratamento Ético de Animais): possui mais de 700.000 membros e se autodenomina como a maior organização de “direitos dos animais” no mundo. Fundada em 1980, a “PETA opera sob o simples princípio de que animais não são nossos para comer, vestir, fazer experiências ou para uso de diversão”. Veja www.peta.com.



PETI - Programa de Erradicação de Trabalho Infantil.



PETN - Pentaerythritoltetranitrate (Tetranitrato de pentaeritritol ou nitropenta): explosivo plástico primário; utilizado em explosivos plásticos, como o Semtex, ou detonadores de mísseis terra-ar.



Peyote - Cacto originário do México, contém Mescalina (droga alucinógena). Veja Drogas.



PF - Peacekeeping Forces (Forças, ou Corpos, de Paz), da ONU: receberam o Nobel da Paz, em 1988. Veja ONU.



PFL - Proverotchno-Filtratsiônni Láguer (Campo de Verificação e Filtragem): nos Gulags, URSS. Veja Dissidentes, Gulag e Lubianka.



PFLP - Popular Front for the Liberation of Palestine (Frente Popular para a Libertação da Palestina - FPLP): grupo marxista-leninista, membro da OLP, fundado em 1967 por George Habash. Depois da Fatah, é a mais importante organização no movimento palestino. Advoga um revolução pan-árabe e opôs-se à Declaração de Princípios entre Israel e a OLP, de 1993 (Processo de Paz), e suspendeu sua participação na OLP. Veja Fundamentalismo, Intifada, OLP e Sionismo.



PFLP-GC - Popular Front for the Liberation of Palestine - General Command (Frente Popular para a Libertação da Palestina-Comando Geral - FPLP-CG): separou-se da FPLP em 1968, querendo mais luta e menos política. Opõe-se violentamente à OLP e é liderado por Ahmad Jabril, ex-capitão do Exército sírio; a Frente é, provavelmente, dirigida pela Síria. Veja PFLP.



PFLP-SC - Popular Front for the Liberation of Palestine-Special Command (Frente Popular de Libertação da Palestina-Comando Especial - FPLP-CE): grupo marxista-leninista formado por Abu Salim em 1979, após separar-se do agora inexistente PFLP-Special Operations Group. Promove ataques terroristas, destacando-se o ocorrido em um restaurante freqüentado por soldados americanos em Torrejon, Espanha, em abril de 1985, matando 18 civis espanhóis. Veja PFLP.



PFM-1 “Butterfly” - Mina soviética de plástico, de difícil detecção. Veja Minas.



PG - Prisioneiro de Guerra.



“Philosophes” - Designa os ideólogos da Revolução Francesa. “A diferença é simples: um filósofo busca a explicação do real segundo a sua própria exigência de veracidade e segundo o nível alcançado por seus antecessores; um ‘philosophe’ busca explicações na estrita medida do mínimo que o mundo exige daqueles a quem segue” (Olavo de Carvalho, in “O Jardim das Aflições”, pg. 31).



Phreaker - Especialista em fraudar sistemas de telecomunicações. Veja Hacker.



PI - Partido Industrial (Promichliênnaia Pártia - Promparti): partido clandestino russo de oposição não-existente, ao qual a organização de dirigentes industriais processados em 1930 (Processo do Partido Industrial) supostamente pertencia. Veja Dissidentes, Gulag e Hospitais psiquiátricos.



PIAPAS - Plano de Integração e Acompanhamento de Programas Sociais de Prevenção da Violência.



PIDE - Polícia Interna de Defesa do Estado: do Governo do ditador Salazar (Portugal).



Pieds-noirs - (Francês) “Pés-pretos”: antigos colonos franceses na Argélia. Em 1962, após o Presidente De Gaulle reconhecer a Independência argelina, mais de 1 milhão de pieds-noirs regressaram à França.



“Pigmentômetro” - Hipotético aparelho destinado a medir a reflexão de luz – ou a falta de reflexão de luz – emitida por um ser humano de pele com pigmentação negra. O negro que passar no teste do “pigmentômetro” terá direito ao ingresso na universidade e no serviço público, dentro das “cotas étnicas” criadas durante o governo FHC. O problema é que no Brasil há em torno de 170 colorações negróides, segundo afirmou José Carlos Azevedo, ex-reitor da Universidade de Brasília (UnB), no “Passando a limpo”, com Boris Casoy, TV Record, 02/12/2001. Veja Novilíngua, Politicamente correto e Racismo.



PIJ - Palestinian Islamic Jihad (Guerra Santa Islâmica Palestina): organizado entre militantes fundamentalistas palestinos da Faixa de Gaza na década de 1970. Objetivo: criação de um Estado palestino e a destruição de Israel através de uma guerra santa. Opõe-se também a governantes árabes moderados. A Jihad Islâmica, junto com o Hamás, opõe-se ao atual Processo de Paz entre Israel e os palestinos. Veja Hamás, Hezbollah, Intifada, OLP e Sionismo.



Pimentismo - Greve operária ocorrida em 1919, em Pernambuco, de cunho marxista generalizante, dirigida por Joaquim Pimenta, imortalizado por José Lins do Rego no Dr. Pestana do seu romance “Moleque Ricardo”.



Pinar del Río - Província de Cuba, onde havia cursos para terroristas brasileiros nas décadas de 1960 e 1970. O “currículo” incluía: 1) Tática guerrilheira – o observador, o mensageiro, a coluna guerrilheira, o acampamento, a marcha, sobrevivência na selva (montanhas de Escambray), o ataque, a emboscada; 2) Tiro – limpeza e conservação do armamento, fuzis: AD, FAL, AK, Garand; metralhadoras: MG52, Uzi; bazuca, morteiro e canhão 152 mm; 3) Comunicações; 4) Topografia – leitura de mapas, uso de bússola e do binóculo, orientação; 5) Organização do terreno – construção de abrigos individuais e coletivos, espaldões para metralhadoras e morteiros; 6) Higiene e primeiros socorros – fraturas, hemorragias, imobilizações, transporte de feridos; 7) Política – o comissário político, semanalmente, fazia uma palestra. No regresso, o terrorista brasileiro recebia de volta os documentos verdadeiros, nova documentação com nome falso, cerca de 1.500 dólares, itinerário até o Chile de Salvador Allende, antes de chegar ao Brasil. Quando preso, o terrorista era instruído para utilizar algumas artimanhas, para ser levado ao hospital e, assim, prejudicar o interrogatório: 1) colocar fumo na água e bebê-la, provocando crise de vômitos; 2) usar uma dose mínima de estriquinina para provocar convulsões; 3) “tentar” o suicídio; 4) simular grande descontrole nervoso; 6) bater com a cabeça nas paredes. Veja Foquismo, OLAS, OSPAAAL e Ternuma (www.ternuma.com.br) e leia o livro Rompendo o Silêncio, do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra.



PIO - Popular International Organization (Organização Popular Internacional): a primeira Internacional revolucionária islamita-sunita, criada pela Conferência dos Povos Árabes-Islâmicos (IAPC), realizada em Cartum de 25 a 28 de abril de 1991, liderado pelo xeque Turabi, que, em discurso, afirmou que o objetivo da PIO “é desenvolver um plano de ação global para desafiar o Ocidente tirânico, pois Alá não pode mais permanecer em nosso mundo em face de um poder materialista absoluto” (in “Bin Laden”, pg. 79. “A PIO criou em Cartum um conselho permanente de cinqüenta membros, cada um representando um dos cinqüenta países onde aconteciam lutas de libertação islâmica” (idem, pg. 79). Membros da PIO: Jamaat-i-Islami (Paquistão), Hizb-i-Islami e Jamiat-i-Islami (Afeganistão), Hizb-i-Islami (Caxemira), que dão assistência aos islamitas do Egito, ao Hezbollah do Líbano, à FIS da Argélia e à NIF do Sudão. Veja Fundamentalismo, IMB e Internacional Islamita.



“Pipada” - Tragada de crack em cachimbo improvisado, como lata de cerveja ou copo de iogurte. O nome vem de pipe, cachimbo em inglês. Veja Drogas.



PIRA - Provisional Irish Republican Army (Exército Republicano Irlandês Provisório): grupo terrorista radical formado em 1969, como o braço armado clandestino do Sinn Fein, um movimento político legal dedicado a remover as Forças Britânicas da Irlanda do Norte. Tem orientação marxista, é organizado em pequenas células sob a liderança do “Conselho do Exército”. A semelhança de suas operações terroristas sugere ligações com o ETA. O PIRA também é conhecido como “The Provos”. Veja IRA.



Pistoleiros de aluguel - Muitos advogados dos EUA utilizam com freqüência a aplicação da lei para resolver disputas comerciais entre empresas ou ações civis de indivíduos que se sentem lesados por grandes corporações (“indústria das ações”), exigindo indenizações milionárias. Veja Politicamente correto.



PK - Peacekeeping (Manutenção da Paz), da ONU: engloba Verification Teams, Observer Groups, Peacekeeping Forces, Humanitarian Missions e Relief Missions. Veja ONU.



PKK - Partiya Karkeren Kurdistan (Partido dos Trabalhadores do Curdistão ou Kurdistan Workers’ Party): grupo de insurreição marxista-leninista, fundado em 1978 por Abdullah Ocalan, armou-se em 1984 e já ocasionou a morte de mais de 37.000 pessoas na Turquia. Pretende criar um Estado marxista independente no Sudeste do País, o “Curdistão”. Cerca de 12 milhões de curdos vivem na Turquia e 10 milhões em países vizinhos (Síria, Irã, Iraque, Armênia e Azerbaijão), segundo dados de 1999. Preso no Quênia em 1999, Ocalan foi condenado à morte na Turquia, porém há um longo processo para confirmar ou rejeitar a sentença. Veja Curdistão e Kemalismo.



PKO - Peacekeeping Operations (Operações de Manutenção da Paz), da ONU. Veja ONU.



PLA - People’s Liberation Army (Exército de Libertação Popular), China. Veja Partido Comunista Chinês (PCCh).



Plan Fidel - Veja UMAP.



Plano Baruch - Bernard Baruch, financista industrial e conselheiro de presidentes americanos, foi escolhido para apresentar, perante a Comissão de Energia Atômica, da ONU, no dia 14 de Jun 1946, a proposta americana de controle internacional da energia atômica, que ficou conhecida como “Plano Baruch”. Com esse Plano, os EUA, únicos detentores então da bomba atômica (“no pináculo do poderio militar” – segundo Churchill), queriam conferir à ONU a autoridade mundial e irrestrita sobre toda a produção e utilização da energia atômica, e a de controlar, inspecionar e licenciar todas as outras atividades atômicas, e a obrigação de estimular o uso benéfico da energia atômica. O objetivo era “garantir a paz no mundo”, sendo os EUA o “distribuidor da lei, o juiz e o policial”. O Plano Baruch não foi implementado devido ao poder de veto da URSS na ONU. Stálin criticou o Plano e afirmou que existiam pelo 2 remédios para a posse monopolista da bomba: 1) a posse da bomba não pode ser monopólio por muito tempo; 2) o uso da bomba atômica será proibido. O primeiro objetivo, construir a bomba, foi conseguido pela URSS em 1949. A proibição da bomba foi tentada com a proposta soviética, que dissociava seu uso militar e seu uso pacífico: o uso pacífico continuaria sendo de responsabilidade dos Estados soberanos, sob inspeção internacional, e a utilização militar seria totalmente proibida, sendo as armas atômicas existentes imediatamente destruídas e a fabricação futura proibida, de acordo com um tratado. Apesar da retórica de desarmamento, a História registra a corrida armamentista suicida das duas superpotências, que construíram armas em quantidades tais que seria possível destruir várias vezes a vida humana na Terra. Veja Guerra Fria, SALT, START e TNP.



Plano Caracas - Veja FALN.



Plano Cohen - Suposto plano comunista para tomada do poder no Brasil, através da luta armada, divulgado em 30 Set 1937 pelo general Góes Monteiro, que levou à criação do Estado Novo (1937-45), regime ditatorial implantado pelo Presidente Getúlio Vargas. Veja DIP.



Plano Colômbia - Financiado pelos EUA para combate ao narcotráfico na Colômbia, o Plano está orçado em US$ 7,5 bilhões, sendo US$ 1,3 bilhão em ajuda militar. Teve início em 2000. Veja ELN, FARC e Imóveis estratégicos.



Plano Dawes - Reunida em Londres, em Jul 1924, uma Comissão presidida pelo general Charles G. Dawes, Vice-Presidente dos EUA, estabeleceu um mecanismo de pagamento da dívida de guerra alemã (I Guerra Mundial). O Plano previa a privatização das redes ferroviárias alemãs, a criação de um banco de compensações e de câmbio baseado no ouro, expedição de ações das ferrovias e indústrias alemãs, aumento dos impostos e depósitos do pagamento da reparação de guerra em um banco controlado pelos Aliados. A frança ocupava o Ruhr, desde janeiro de 1923, a título de compensação pela inadimplência alemã. Veja NAZI e Plano Young.



Plano Marshall - Plano de ajuda econômica dos EUA aos países da Europa após a II Guerra Mundial. O Plano foi oferecido, inclusive, à União Soviética. A Tchecoslováquia e a Polônia ansiavam pela ajuda, porém a União Soviética se negou a participar e vetou a participação de qualquer país dominado pelos comunistas. O Plano começou em julho de 1948 e continuou por três anos, e custou ao governo americano US$ 10,2 bilhões. Veja Guerra Fria.



Plano Morgentau - Idéia surgida nos EUA durante a II Guerra Mundial, previa a regressão da economia alemã no sentido de uma ruralização, baixando o nível de vida de sua população aos países pobres da área mediterrânea. O plano, porém, não foi implementado. Veja Plano Marshall, Guerra Fria, NAZI e Sionismo.



Plano SALTE - Plano “Saúde, Alimentação, Transporte e Energia”: foi “um pequeno Plano Marshall”, segundo Celso Furtado, uma ajuda econômica dos EUA ao Brasil após a II Guerra Mundial. Em 1948, desembarcou no Brasil a Missão Abbink (John Abbink, presidente da Missão), para estudar e avaliar os problemas da economia nacional, que estava em estado calamitoso. Na época, a dependência da lenha como fonte de energia primária no Brasil era de 70%. Veja Plano Marshall.



Plano Young - Comissão reunida em Paris entre 4 e 7 Mar 1929, sob direção do norte-americano Owen D. Young, foi uma complementação do Plano Dawes, uma vez que não fora fixado o total de reparações alemãs (I Guerra Mundial). Para os aliados, era uma ingerência indevida na soberania da Alemanha, já admitida na Liga das Nações (1926). A Comissão recomendou a fixação da dívida alemã em US$ 7.826.868.000,00, a ser feita em anuidades, a limitação das entregas em espécie alemãs, o fim da supervisão econômica sobre a Alemanha e o estabelecimento de um banco internacional que recebesse as anuidades. Os draconianos Planos Dawes e Young – seguidos ao Tratado de Versalhes – foram responsáveis pela hiperinflação alemã e uma das causas do surgimento do Nazismo. Veja Plano Dawes, Plano Marshall, NAZI e Sionismo.



Plano Z - Este Plano, do Governo Salvador Allende, pretendia levar o Chile ao socialismo, da “via pacífica” para a “via armada”. O Plano deveria se iniciar entre 18 e 19 Set 1973, com o assassinato dos comandantes militares e de políticos de oposição. Neste Plano estavam comprometidos alguns membros das Forças Armadas, como foi provado em processos posteriores. Na Folha 179 do Processo da Força Aérea Chilena (FACh), consta a declaração do ex-1º sargento da FACh, Belarmino Constanzo Merino, que descreveu: “Consistia em um plano onde aparecia a Escola de Aviação em sua totalidade e parte do restante da Base ‘El Bosque’. Ali se indicava como iriam ser posicionados os aviões ‘Mentor’, que estavam municiados e que seriam operados por mecânicos ou pilotos, apontando nas ruas para disparar sobre as tropas das unidades que avançarão sobre a escola. Os cadetes seriam neutralizados nos respectivos cassinos. Ao Diretor se iria pedir que se engajasse no movimento, ou, em caso contrário, seria juntado com os demais oficiais. Uma vez dominada a situação, os miristas seriam apoiados por outras forças, ao que parece, de Colina. Um alto chefe tomaria a chefia da Base. Ignoro quem era este chefe.” A magnitude da ação criminal planejada pelo marxismo-leninismo foi conhecida só depois de 11 Set 1973, quando foram descobertos seus arsenais. Os principais arsenais e escolas de guerrilheiros se encontravam nas próprias residências do Presidente Allende, que desde o início se preparou para atraiçoar seu povo. O jornalista marxista Regis Debray confirmou essas intenções de Allende, de que a aceitação das chamadas garantias democráticas seriam um “plano tático para a conquista do poder, mas que revolução haveria.” Veja GAP, Libro Blanco (Chile) e MIR .



PLANTE - Plan Nacional de Desarrollo Alternativo (Colômbia): visa a substituir plantações de coca, papoula e maconha por plantações legais no país. Veja Drogas e Plano Colômbia.



PLF - Palestine Liberation Front (Frente de Libertação Palestina - FLP): grupo terrorista que se separou da Frente Popular para a Libertação da Palestina-Comando Geral (FPLP-CG) em meados da década de 1970. Dividiu-se em facções pró-OLP, pró-Síria e pró-Líbia. A facção pró-OLP é liderada por Muhammad Abbas (Abu Abbas). Veja FPLP, Intifada, OLP e Sionismo.



PLFRG - People’s Liberation Front Revolutionary Guard (Eritréia).



PLO - Palestine Liberation Organization (Organização para a Libertação da Palestina - OLP). Veja OLP.



PLP - Partido da Libertação Proletária.



PLPFU - Patrice Lumumba People’s Friendship University (Universidade de Amizade dos Povos Patrice Lumumba). Veja Camilistas, Centro Tricontinental, Escolas de subversão e espionagem, Instituto 631, Pinar del Río e UAPPL.



PLRA - Partido Liberal Radical Autêntico: agrega a esquerda paraguaia.



PNL - Programação Neurolinguística: manipulação da psique. Trabalho elaborado por 2 pesquisadores, Richard Bandler e John Grinder, observando a prática clínica de um grande psicoterapeuta, Milton Erickson (que era paralítico e desenvolveu acuidade sensitiva fora do normal). “Posta no mercado, a técnica da PNL ameaça tornar-se uma temível ferramenta de manipulação pessoal e, nas mãos erradas, um perigoso instrumento de controle social” (Revista “Science Digest”, 1983). Obras sobre o assunto: “Programação Neurolinguística”, de Bandler e Grinder; “Pensamento Positivo”, de Dale Carnegie; “Treinamento Autógeno”, de Schulz; “Silva Mind Control” e “Psicocibernética”, de Maxwell Maltz; “Sofrologia”, de Caycedo; “Unlimited Power”, de Anthony Robbins; no Brasil, as obras de Lair Ribeiro e assemelhadas. “Aqueles a quem os deuses querem destruir, eles primeiro enlouquecem” (cit. in “O Jardim das Aflições”, pg. 78). Veja Estimulação incoerente, “Hipnoladri”, Hospitais psiquiátricos, Lavagem cerebral e Propaganda subliminar.



PNOSP - Partido Nova Ordem Social Patriótica (Argentina): neonazista, contra imigrantes. Veja Racismo.



PNS - Pátria Nova Sociedade: grupo de extrema direita chilena.



PNSTA - Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães: mais conhecido como Partido Nazista. Veja NAZI.



PNT - Partido Nuevo Triunfo: neonazista, da Argentina.



PNUCID - Programa das Nações Unidas para Controle Internacional das Drogas. Segundo o PNUCID, o consumo de drogas afeta 218 milhões de pessoas no mundo. A maconha é a mais difundida, com 141,2 milhões de consumidores (2,45% da população mundial); as anfetaminas com 30,2 milhões (0,52%); alucinógenos com 25,5 milhões (0,44%); a cocaína com 13,3 milhões (0,23%); a heroína com 8 milhões (0,14%) – dados da década de 1990. Veja Drogas.



PNUFID - Programa das Nações Unidas para a Fiscalização Internacional das Drogas. Veja Drogas.



PNV - Partido Nacional Vasco (País Basco, Espanha). Veja ETA e ETA-M.



POC - 1. Partido Operário Comunista: oriundo da POLOP. O ex-Prefeito de Porto Alegre, Raul Pont, foi um de seus membros; Éder Simão Sader, irmão da “libélula” da USP, Emir Simão Sader, foi outro de seus membros. Veja MIR e POLOP. 2. Partido Operário Camponês (LO).



POCC - Partido Operário Comunista de Combate.



Poder paralelo - Força motriz da “revolução permanente, ininterrupta ou acumulada”, que Marx, Trotski e Lênin haviam descrito, no curso da qual a minoria revolucionária destila o poder do Estado através de sucessivos esmagamentos de oponentes, atrações e somas de aliados, que logo, paralisados e convertidos em inimigos, são excluídos e finalmente destruídos. O rápido processo da Revolução Russa ilustra este mecanismo. Veja Adestramento, Balilas, Governo paralelo, Guerra de Movimento, Guerra de Posição, Movimento de massa, MST, Novilíngua, Orçamento Participativo, Politicamente correto, PT, Revolução e Sociedade civil.



Pogrom - Perseguição a judeus na antiga Rússia comunista. Veja Naródnaya Volya e Sionismo.



POI - Partido Operário Independente (Trotskysta).



Pol Pot - Genocida comunista do Camboja. Veja Kmer Vermelho e Sistema métrico da intolerância.



Polígono da Maconha - Região produtora de maconha compreendida pelos Estados de Pernambuco, Bahia, Sergipe, Paraíba e Alagoas. Veja Drogas.



Polígrafo - Detetor de mentiras.



POLINTER - Polícia Internacional.



POLISARIO - Popular Front for the Liberation of Saguiet Al-Hamra and Rio de Oro: operava a partir da Argélia, para a libertação do Saara Ocidental, contra o Marrocos.



Politburo - Escritório Político do Comitê Central do PCUS, de 1917 a 1952. Veja Gulag, KGB, Lubianka e Revolução Russa.



Política das Portas Abertas - Proposta pelo Secretário de Estado americano Hay, em 6 Set 1899, para escoar ao exterior, como a China, o excedente de produtos e capitais americanos, que já tinham seu mercado interno à beira da saturação. Segundo Taft (diplomacia externa americana), era “uma intervenção ativa para assegurar para nossos capitalistas oportunidades para investimento lucrativo.” Essa Política foi descrita por Willard Straight, Cônsul-Geral de Mukden (China), de 1906 a 1908, como “um crente na penetração pacífica por intermédio do dinheiro.” Veja Antiglobalização, Diplomacia do dólar, Diplomacia de cruzeiro, FSM, Inpeg e Globalização.



“Política do liqüidificador” - Implementada pelo ditador soviético Joseph Stalin, nos anos 1930 e 1940. Consistia na migração forçada dos povos de uma etnia para Repúblicas com outras nacionalidades, a fim de pulverizar as nacionalidades e fazer surgir o “homem soviético”. Veja Convergência, Dissidentes e Gulag.



Politicamente correto - Não se deve chamar um homem baixo de “anão”. É “politicamente correto” chamá-lo de “negativamente avantajado”. Preto brasileiro deve ser chamado de “afro-brasileiro” (Gustavo Kuerten e Giselle Bünchen seriam teuto-brasileiros?). Infanticídio não existe mais, apenas “aborto”, um “direito da mulher dispor de seu corpo”. Prostituta não é mais prostituta, é “empresária do sexo”. Pederasta passou a ser o inofensivo e alegre “gay”. Os proprietários do Dicionário Webster foram obrigados a “riscar” várias palavras, como “crioulo”. Uma Deputada Distrital do PT, no Governo Cristóvam Buarque, apresentou projeto semelhante, visando riscar do “Aurélio” palavras julgadas “ofensivas”. Com essa bobagem semântica - a “novilíngua” -, o movimento do “politicamente correto”, dominado pelas esquerdas, se assenhorou da mídia e aproveita para distorcer fatos que lhe são antipáticos e dourar a pílula que todos devem engolir. “Um dos objetivos da "novilíngua" (vide Orwell) é apagar as emoções e tornar tudo pasteurizado, anódino, sem emoção. Os sentimentos devem ser varridos para debaixo do tapete. Tome cuidado com o que fala. O termo ‘crioulo’ pode enquadrá-lo na Lei Caó (cujo apelido nos tempos da UNE era Crioulo). Tudo depende de como se fala, embora a descrição ‘passou por aqui, era um crioulão’ seja adequada. Mas, se fosse vivo, Adolfo Caminha teria problemas com ‘O bom crioulo’” (Fritz Utzeri, in “O Politicamente correto”). Nos EUA, o jornalista Bernard Goldberg lançou o livro Bias – A CBS Insider Exposes How the Media Distort the News (Tendencioso – Um Conhecedor da CBS Mostra Como a Mídia Distorce as Notícias). Logo, Goldberg foi tachado de “mentiroso”, “extremista de direita”. Uma das teses polêmicas de Goldberg se refere aos doentes da AIDS, cujos números foram escondidos para agradar ao lobby dos homossexuais e das minorias raciais dos EUA (negros e hispânicos), para acelerar as pesquisas de remédios. Por exemplo, dos aidéticos mostrados na TV, 6% eram gays, 16% eram negros e hispânicos e 2% eram drogados. Na verdade, 58% eram gays, 46% eram negros e hispânicos e 23% eram drogados (período estudado: 1992 a 1995). A Universidade de Oxford, nos EUA, lançou uma versão “politicamente correta” do Novo Testamento (“Novo Testamento e Salmos: uma versão não-excludente”), onde há alterações, como: “A expressão Deus Pai passa a ser Deus Pai e Mãe; a oração Pai-Nosso recebe o nome de Pai e Mãe Nossos; foi excluído o termo ‘escuridão’ como sinônimo do mal por ter conotação racista; eliminaram-se as acusações de que os judeus mataram Jesus Cristo; as mulheres deixam de ser ‘sujeitas’ aos maridos e passam a ser ‘compromissadas’; as crianças devem ‘prestar atenção aos pais’, não ‘obedecê-los’ ” (“Deus Pai e Mãe”, in revista Istoé, 6/9/1995). Veja Adestramento, Desinformatsya, Guerra de Posição, Holista, Movimento de massa, Nova Era, Novilíngua, Pigmentômetro e Relativismo.



Polonetas - Prejuízo de mais de 6 bilhões de dólares, dinheiro emprestado à Polônia comunista pelos “barbudinhos do Itamaraty” e nunca recuperado. Veja Barbudinhos do Itamaraty.



POLOP - Organização Revolucionária Marxista Política Operária: teve entre seus quadros o Deputado Federal do PT, Nilmário Miranda, integrante do naipe de espadas vingadoras da “Comissão dos Desaparecidos Políticos” – grupo revanchista criado no 1º Governo FHC, para concessão de indenização milionária a parentes de terroristas, como Lamarca e Marighela. Outros intelectuais da POLOP foram: Érico Izackes Sachs (codinome “Ernesto Martins”), Éder Simão Sader (codinome “Raul Villa”) e Rui Mauro de Araújo Marini. A POLOP era considerada radical até mesmo por Francisco Julião, líder das Ligas Camponesas. Da POLOP surgiram o Partido Operário Comunista (POC) e o Comando de Libertação Nacional (COLINA). Veja “Ação entre amigos”, COLINA, Desaparecidos políticos, La Piñata e POC.



Pomgol - Pomochtch Golodaiuchtchim (Ajuda às Vítimas da Fome): Comissão do Estado que funcionou durante os anos críticos de 1921 a 1922, na Rússia (após a Revolução comunista). Em algumas regiões da Rússia, a fome era tanta que pais comiam seus próprios filhos – talvez tenha surgido desse fato a expressão “comunista come criancinha”. Veja Dissidentes, Gulag, Kulak, Lubianka, NEP e Tortura.



Ponte aérea comunista - “Militantes” comunistas brasileiros iam a Paris, depois a Praga (Tchecoslováquia), onde eram feitos passaportes falsos para fazerem curso de guerrilha em Cuba, na China e na URSS – A “grande ponte aérea comunista”. Veja ALN, Centro Tricontinental, MCI, OLAS, UAPPL e UIE.



Ponto Final - Reconciliação civil-militar chilena, ainda não totalmente efetuada, decorrente da tomada do poder pelos militares, em 11 Set 1973, sob o comando do general Augusto Pinochet. Veja FPMR, GAP, Libro Blanco e MIR.



Poppers - Droga; vasodilatador já conhecido nos anos 70. Além da sensação do lança-perfume, é utilizado na relação sexual, para aumento da virilidade; também utilizado por homossexuais (dilatador do ânus). Veja Drogas.



POR - 1. Partido Operário Revolucionário. 2. Partido Obrero Revolucionario (Peru e Uruguai). O POR uruguaio apóia o CDR (Comité de Defensa a la Revolución Cubana), para o qual realiza viagens de “solidariedade” e recolhimento de material com destino a Cuba, para dar sobrevida ao ditador Fidel Castro. Veja ACJM, Associações de Amizade a Cuba, Cambio Cubano, CDR, OCLAE, OLAS e UMAP.



Pôr à lanterna - Durante a Revolução Francesa, “pôr à lanterna” significava “enforcar”. Veja Terror.



PORT - Partido Operário Revolucionário Trotskista: fundado em 1953 sob influência do argentino Homero Cristali, o “J. Posadas”, responsável pelo Bureau Latino-Americano da IV Internacional, fundada por Trotsky, no México, em 1938. O PORT era ligado às Ligas Camponesas, em Pernambuco, onde era Governador Miguel Arraes. Veja Folhetos cubanos e Ligas Camponesas.



POSDR - Partido operário social-democrata russo: fundado em 1898, esse partido teve uma cisão em 1903: a ala de esquerda, majoritária (Bolchevique), seguiu a orientação de Lênin; a outra, minoritária (Menchevique), seguiu a de Plekhánov. Em 1910, dividiu-se em Partido Bolchevique e Partido Menchevique. Veja Revolução Russa.



POTMC - Protective Outfit Toxicological Microclimate.



POUM - Partido Obrero de Unificación Marxista (Partido Operário de Unificação Marxista), Espanha: comunistas anti-stalinistas. Na Guerra Civil Espanhola (1936-39), integrantes do POUM e anarquistas foram massacrados por comunistas pró-Stalin. “Mais cedo ou mais tarde a Espanha teria de suportar uma guerra civil entre os da esquerda. Esta guerra explodiu em Barcelona, na primavera de 1937, com os comunistas combatendo do POUM e os anarquistas. O pretexto imediato, como na Guerra Civil total, foi o assassinato político de um comunista importante, Roldán Cortada, possivelmente por ‘uma patrulha de controle’ anarquista, e mais possivelmente ainda pelo agente Ernö Gerö, do Comintern. Ambos os lados tinham exércitos particulares, forças da polícia secreta, gangues de bandidos assassinos. O slogan do POUM era ‘Antes de renunciar à revolução, nós morreremos nas barricadas’. Os comunistas entoavam: ‘Antes de capturar Saragossa, nós temos que tomar Barcelona’. (...) Durante o resto do ano de 1937 e al longo de 1938, vários milhares de membros do POUM e outros esquerdistas de diversas denominações foram executados ou torturados até a morte nas prisões comunistas. Incluía-se aí um grande número de estrangeiros, tais como o ex-secretário de Trotsky, Erwin Wolff, o socialista austríaco Kurt Landau, o jornalista britânico ‘Bob” Smilie e um professor da Universidade John Hopkins, José Robles. Entre aqueles que conseguiram escapar estavam Orwell e Willy Brandt, o futuro chanceler alemão” (Paul Johnson, op. cit., pg. 279- 80). Orwell é o autor do livro “Nineteen Eighty-Four” (1984), em que o modelo de herói, Goldstein, preferiu morrer sob tortura a confessar (Há um filme homônimo, “1984”). Os católicos também foram perseguidos pelos comunistas, que mataram 25% dos padres do país (o Papa João Paulo II beatificou 471 mártires). Veja Guerra Civil Espanhola.



Poumista - Integrante do POUM (Partido Obrero de Unificación Marxista). Veja POUM.



POW - Prisoner of War (Prisioneiro de Guerra).



POW/MIA - Prisoner of War/Missing in Action (Prisioneiro de Guerra/Desaparecido em Missão).



PPPomar - Partido Popular Poder para a Maioria: lançado em 2001 no Rio de Janeiro pelo cantor de rap Mr. Catra (Wagner Domingues Costa) e MV Bill. Também chamado de “Partido dos Negros”. Veja RAP.



PQR - Peronismo Que Resiste: formado por Montoneros dissidentes (Argentina). Veja Montoneros.



Práxis - Prksis: dialética (Hegel, Marxismo, Gramsci, Racionalismo). Veja Marxismo.



PRC - 1. Partido Revolucionário Comunista: Tarso Genro, Prefeito de Porto Alegre, pelo PT, foi um de seus integrantes. Veja FSM e PT. 2. Partido da Refundação Comunista (Itália): formado em 1994 por setores ortodoxos do antigo Partido Comunista Italiano (PCI), hoje transformado em PDS. O mesmo que Rifondazione Comunista (RC); financia o jornal “Liberazione”. Veja PCI e PDS.



PRCT - Partido Revolucionário da Classe Trabalhadora.



PRD - 1. Partido Revolucionário Democrático (Panamá). 2. Partido de la Revolución Democrática (México): de centro-esquerda, o PRD foi fundado em 1989. Seu líder, Cuauhtémoc Cárdenas Solórzano, membro do Foro de São Paulo, foi candidato presidencial (derrotado) em 1988 e 1994, e eleito Prefeito da Cidade do México em 1998. 3. Partido Revolucionário Dominicano.



Preconceito - “Preconceito, caso alguém ignore, é opinião prévia a um exame racional. na deterioração geral da língua, no entanto, a palavra tornou-se um estereótipo infamante que os mais preconceituosos usam para rotular qualquer conclusão adversa a seus preconceitos, à qual alguém tenha chegado após longo estudo e ponderação.” (Olavo de Carvalho, in “Intelectuais orgânicos”, O Globo, 26 Mai 2001.) Veja Adestramento, Desinformatsya, Nova Era, Pigmentômetro e Politicamente correto.



Prensa Latina - Organizada por Fidel Castro em 1960, como a agência noticiosa do regime comunista cubano, era destinada a distribuir notícias de Cuba e de outros países latino-americanos para toda a América Latina. Na verdade, a Prensa Latina se tornou uma organização de coleta de notícias e informações secretas para o regime de Havana; as Embaixadas e os Consulados cubanos na América Latina foram transformados em centros de propaganda revolucionária, às vezes de subversão direta (em 1963, Castro enviou 3 toneladas de armas para tentar derrubar o presidente Betancourt, da Venezuela). Veja ACJM, Associações de amizade a Cuba, CDR, FALN, OLAS, OSPAAAL, Pinar del Río, Revolução Cubana e UMAP.



PRI - 1. Partido Revolucionário Institucional: governou o México de 1946 a 2000. Veja Priismo. 2. Partido Revolucionário Islâmico (Irã).



PRIDE - “Orgulho”, em inglês, é a sigla para “Parent’s Resource Institute for Drug Education”. Veja www.prideusa.org.



Priismo - Relativo ao Partido Revolucionário Institucional (PRI), que governou o México de 1946 a 2000. Refere-se à “ditadura” de um partido político, que se mantém longo tempo no poder. Veja Patrimonialismo, Pelego, Pelego-peronista e Voto de cabresto.



Primavera de Praga - Movimento de resistência pacífica contra a dominação imposta pela União Soviética na Tchecoslováquia, sob o governo reformista de Alexander Dubchek, líder do PC Tchecoslovaco. Em 1968, tanques soviéticos invadiram o país e sufocaram a “Primavera de Praga”. Vaclav Havel, que se tornaria presidente depois da República Tcheca, foi um dos intelectuais daquele movimento. (Obs.: a invasão soviética na Hungria ocorreu em 1956.) Veja Desestalinização e Dissidentes.



Primeiro Mundo - Expressão cunhada na década de 1950 pelo demógrafo francês Alfred Sauvy, engloba os ricos e tecnologicamente avançados países democráticos da Europa Ocidental, EUA, Canadá e Japão. O Segundo Mundo era composto pelos países comunistas e o Terceiro Mundo pelos países pobres ou em desenvolvimento. Atualmente, há o “Movimento Quarto Mundo”, que prega que grupos indígenas são os donos originais das reservas naturais por eles habitadas. Veja Antiglobalização, Diplomacia de cruzeiro, Diplomacia do dólar, FSM, Globalização, Inpeg, Política de Portas Abertas e WEF.



Princípio do desenvolvimento cíclico - Desenvolvido pelo historiador Oswald Spengler, nacionalista alemão. Segundo Spengler, “o mundo atual se encontra na etapa correspondente à da desagregação do sistema helenístico e à expansão do poderio romano, isto é, aos últimos dois séculos antes de Cristo. Essa etapa foi marcada por sangrentas guerras sociais e internacionais, com o declínio da República e a fundação do regime imperial por Sulla, Pompeu e César” (Meira Penna, in “Política Externa”, pg. 53). Apologista do “Estado absoluto”, Spengler ainda faz sucesso entre os marxistas, “que têm interesse em acreditar na ‘decadência’ do Ocidente ou que pretendem temer o ‘imperialismo’ e o ‘neo-colonialismo’ ocidental – ao mesmo tempo que tudo esperam do imperialismo soviético ou chinês. O ódio aos Estados Unidos pode justificar-se, doutrinariamente, pela crença de que sejam os americanos os novos ‘imperialistas’ da fórmula spengleriana; ou então, em virtude de um fenômeno de conversão dialética, pode também relacionar-se com a convicção de que sejam os russos e os chineses os povos a quem, pela fatalidade das leis históricas, esteja prometido o império mundial. O paradoxo da propaganda da esquerda ‘anti-imperialista’ é que, de boa ou de má fé, aceita os postulados de Spengler, nos mesmos termos em que o fizeram os fascistas” (Meira Penna, op. cit., pg. 55).



Priority Watch List - Lista de observação prioritária: lista negra, dos EUA, com produtos estrangeiros que não respeitam propriedade intelectual ou industrial. Veja Copyleft e Primeiro Mundo.



PRN - Partido Revolucionário Nacional: fundado em 1929 por Plutarco Elías Calles (México). Partido precursor do PRI, existente desde 1946, no poder desde aquela data até 2000. Veja PRI e Priismo.



PRO - Partido Revolucionário Operário.



PROAD - Programa de Orientação e Assistência a Dependentes de Drogas: do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Veja Drogas.



Processos de Moscou - Violência stalinista, com o assassinato de opositores políticos, e de antigos aliados, como Zinoviev e Kamenev (fuzilados em 1936); Rykov (fuzilado em 1937); Bukharin (fuzilado em 1938); Trotsky (assassinado em 1940, no México); todos eles foram indicados por Lenin, com condições de substituí-lo, incluindo o nome de Stalin. Veja Grande Terror.



PROCUP-PDLP - Partido Revolucionario Obrero Campesino Unión de Pueblo-Partido de los Pobres (México): organização clandestina de extrema-esquerda e atuação urbana, originado do movimento guerrilheiro do professor Lucio Cabañas, nos anos 1960/70. Com o apoio da Organização Camponesa da Serra do Sul (OCSS), do México, teria dado origem ao Exército Popular Revolucionário (EPR), surgido em 28 Jun 1996. Veja EPR.



“Procurapongas” - Procuradores da República, travestidos de arapongas, que vazam documentos secretos para a mídia, como foi o caso dos documentos secretos do Exército seqüestrados em Marabá, PA, em julho de 2001. Veja Andorinha e Araponga.



PROERD - Programa de Educação de Resistência às Drogas e à Violência: inspirado no modelo americano desenvolvido inicialmente em Los Angeles pelo Departamento de Polícia da cidade, e que se espalhou por todos os Estados norte-americanos e por mais de 40 países. Chegou ao Brasil em 1992, por intermédio da PMRJ (extinto no Rio em 1995). O PROERD chegou em São Paulo em 1993 (PMSP), onde o Programa foi revigorado em 1998, com a criação da Divisão de Apoio à Resistência a Entorpecentes (DARE). Veja Drogas.



Profintern - Central sindical vermelha, da antiga URSS. Veja Escolas de subversão e espionagem, Instituto 631 e Komintern.



Programa de Desminado - Programa da OEA, para erradicação de minas antipessoal na Nicarágua, Honduras, Costa Rica e Guatemala; nesses países foram colocadas mais de 1 milhão de minas. Veja Minas.



Proletkult - (Alemão) Cultura Operária.



Promparti - Veja Partido Industrial (PI).



Propaganda subliminar - Técnica baseada nas descobertas de Otto Poezl (psicólogo austríaco), por atuar abaixo do limiar da consciência. Poezl “descobriu que estímulos visuais fraquíssimos, imperceptíveis à consciência, eram mais facilmente retidos na memória do que estímulos mais fortes. (...) Um publicitário, Hal C. Becker, verificou que a coisa funcionava também com estímulos auditivos. Enxertando na música ambiente de um supermercado uma voz debilíssima e imperceptível que repetia: ‘Sou honesto, não roubarei’, Becker diminuiu em 37 por cento a freqüência de roubos cometidos por fregueses” (Olavo de Carvalho, in “O Jardim das Aflições”, pg. 83-4). Veja PNL.



Protocolo de Lusaka - Assinatura do Protocolo em Lusaka, Zâmbia, no dia 31 Out 1994 (nível técnico) e 20 Nov 1994 (nível político), por representantes da UNITA e do MPLA. O Presidente José Eduardo dos Santos compareceu, Jonas Malheiro Savimbi (da UNITA), não. O Protocolo estabelecia: fim das hostilidades em toda Angola; aquartelamento de todas as Forças da UNITA, seguida de seleção e incorporação nas Forças Armadas de Angola (FAA); reserva de 430 lugares para a UNITA na Guarda Nacional Angolana e de 1.200 na Polícia de Choque; status especial para Savimbi; participação da UNITA em todos os níveis de Governo; um 2º turno das eleições presidenciais, suspenso em 1992. Veja Acordo de Bicesse, MPLA, UNAVEM e UNITA.



Protocolo de Montreal - Assinado em 1987, marcou para 2010 o fim da produção de CFC, seguindo recomendação da ONU.



Protocolos dos Sábios de Sião, Os - O texto dos “Protocolos”, considerado apócrifo pelos judeus, seria uma pretensão judaica de dominação do planeta. “Sergio Nilus publicou os ‘Protocolos dos Sábios de Sião’, ou plano secreto dos judeus, pela primeira vez em São Petersburgo, em 1902. Existe um exemplar dessa edição na biblioteca do British Museum de Londres, com o número 3926, d. 17, registrado a 10 de agosto de 1906. Os judeus consideram os ‘Protocolos dos Sábios de Sião’ um texto apócrifo; mas, está ao alcance de quem desejar comprovar sua autenticidade, para o que bastaria considerar a situação política, econômica e social que prevalecia no seio das sociedades humanas, principalmente na Europa, América e no Oriente Médio até 1897, e, logo, confrontar os objetivos sionistas fixados nesses ‘Protocolos’ e os meios de alcançá-los, com o que vem sucedendo desde o fim do século XIX até hoje. A coincidência dos acontecimentos que ocorreram – e ainda ocorrem – com os postulados dos ‘PROTOCOLOS’ é tão evidente como espantoso(!)... tal coincidência jamais pode ser o resultado de pura casualidade!” (Hussein Triki, in “Eis aqui Palestina”, pg. 293) Veja Congresso Sionista Mundial, Sionismo, http://abbc.com/protocols/quote-eng.htm e http://www.olavodecarvalho.org/sseal/livros.htm



PRP - Partido Revolucionário do Proletariado (Portugal). 2. Partido de Representação Popular: fundado por Plínio Salgado em 1945. Veja AIB.



PRT - 1. Partido Revolucionário dos Trabalhadores. 2. Partido Revolucionario de los Trabajadores (Argentina).



PRTB - 1. Partido Revolucionário Trabalhadores Brasileiros. 2. Partido Revolucionario de los Trabajadores Bolivianos.



PRT/ERP - Partido Revolucionário dos Trabalhadores - Exército Revolucionário do Povo (Argentina).



PRV - Partido da Revolução Venezuelana.



PSC - Partido Social Cristão: de Írton Marx, líder do movimento separatista “República do Pampa Gaúcho”, de inspiração nazista. Veja Separatismo.



PSCH - Partido Socialista Chileno. Veja Libro Blanco.



PSF - Popular Struggle Front (Frente de Luta Popular): grupo terrorista radical palestino, antigamente envolvido com a Frente de Salvação Nacional Palestina, dirigida pela Síria. Chefiada pelo Dr. Samir Ghosheh. Incorporou-se à OLP em Set 1991. Veja Intifada, OLP e Sionismo.



PSG - Peru Support Group: com sede em Londres, é um grupo de apoio ao Sendero Luminoso (SL), grupo terrorista do Peru. Faziam parte o Presidente da Comissão de Direitos Humanos do Parlamento e religiosos jesuítas britânicos. Veja Sendero Luminoso (SL).



Psilocibina - Droga alucinógena extraída de cogumelos, produz efeitos semelhantes aos do LSD. Veja LSD.



PSP - 1. Partido Socialista Popular. 2. Partido Socialista Português. 3. Partido Socialista Puertorriqueño. 4. Partido Socialista Popular: fundado em 1906 (Rússia), lutava por reformas democráticas gerais, opondo-se ao terrorismo.



PSR - Partido Socialista Revolucionário: fundado em 1900 (Rússia) a partir de vários grupos populistas, cindiu-se, no Primeiro Congresso, em dezembro de 1905, em duas alas: a da direita, opondo-se ao terrorismo, e a da esquerda, que o apoiava. Os socialistas revolucionários (SR) desempenharam um papel-chave no governo provisório; a ala esquerda cooperou durante curto tempo com os bolcheviques depois da Revolução de 1917. Veja Revolução Russa.



PSRE - Partido Socialista Revolucionário Equatoriano (linha cubana).



PSTU - Partido Socialista dos Trabalhadores – Unificado: originou-se de uma dissidência do PT. Veja PT.



PSYOP - Psychological Operations (Operações Psicológicas). Veja CIA.



PSYWAR - Psychological Warfare (Guerra Psicológica). Veja CIA.



PT - Partido dos Trabalhadores: nasceu em 1979 com o apoio do movimento sindical do ABC paulista. Formado também por indivíduos que haviam sobrevivido à repressão, ligados a AMPL, VAR, POC, ALN, CS, PCBR, MEP, MR-8 e outros. Tem perfil socialista e é dividido em diversas tendências internas, sendo as principais: 1) Articulação, de Luís Inácio da Silva (Lula), Olívio Dutra, José Dirceu e Eduardo Suplicy, reúne sindicalistas históricos e social-democratas, padres e leigos da Igreja “progressista” e comunistas do PCB e do PC do B; votou a favor do Projeto Final e da assinatura da Constituição de 1988; 2) Nova Esquerda, de José Genoíno e Tarso Genro, intelectuais revolucionários marxistas-leninistas-maoistas que, dissidentes do PC do B se haviam organizado no Partido Revolucionário Comunista (PRC); votou contra o Projeto Final mas a favor da assinatura da Constituição; 3) Democracia Socialista, organização trotskista vinculada à Quarta Internacional Comunista, da qual fazem parte Raul Pont, Miguel Rossetto, Paulo Torelly, João Verle e o ex-comandante da Brigada Militar (RS), Roberto Ludwig; é a tendência mais coerentemente revolucionária do PT, opôs-se ao Projeto Final e à assinatura da Constituição, e detém o comando do Governo Rio-Grandense (Olívio Dutra). O MST está para o PT assim como o ETA está para o Partido Nacionalista Basco (PNB); o MST tem a vantagem, em relação ao ETA, de promover seus atos terroristas à luz do dia, com sua “guerrilha desarmada”, nas invasões de terras – o seu gigantesco “movimento de massas”. Lula foi um dos signatários de um documento do megaespeculador George Soros, que solicitou à Assembléia das Nações Unidas, através do seu Centro Lindesmith (ONG pró-legalização das drogas), o fim da guerra contra as drogas (Cfr. MSIA, 2ª quinzena de 1998, Vol. VI, nº 1). Veja Adestramento, ALN, Antiglobalização, Balilas, Comuna de Paris, Comunismo, Copyleft, FSM, FSP, Guerra de movimento, Guerra de posição, Ideologia, Inpeg, Marxismo, MEP, Molipo, Movimento de Massa, MR-8, MST, Orçamento participativo, PCB, PCBR, PC do B, Poder paralelo, Politicamente correto, Revisionismo, Revolução e Stalinismo.



PTBR - Partido Trabalhista Brasileiro Revolucionário.



PTpol - Trocadilho entre “Interpol” e “polícia do PT”, criado pelo Senador Esperidião Amin durante a “CPI dos Anões do Congresso”, em 1993. Amin estranhava a desenvoltura com que José Dirceu, deputado petista, apresentava documentos que só um espião poderia fazer – aliás, José Dirceu, Presidente do PT, é especialista em Informações, Contra-informação, Estratégia e Segurança Militar, com treinamento em Cuba, e fez parte do MOLIPO, grupo terrorista criado pelo Serviço Secreto cubano. Veja ALN, Foquismo, Frades dominicanos, OLAS, OSPAAAL, MOLIPO e Pinar del Río.



PUA - Pacto de Unidade e Ação: surgiu em 1960, como sucessor do Comando Geral de Greve (CGG).



PUCH - Partido Unificado dos Comunistas Haitianos.



PULF - Pattani United Liberation Front: movimento separatista muçulmano do Sul da Tailândia.



PUM - Partido Unificado Mariateguista (Peru): ligado ao FSP. Veja Foro de São Paulo (FSP).



PUND - Partido de Unidad Nacional Democrática: radicado em Miami, EUA, é anticastrista. Em 25 Abr 1996, Humberto Real Suárez, de 26 anos, foi condenado à morte por ter participado do desembarque armado, em 15 Out 94, perto de Caibarién, Cuba, e ter matado, na ocasião, um membro do Partido Comunista de Cuba; outros 6 detidos na mesma ocasião receberam penas de 30 anos de prisão (todos eram membros do PUND). Veja Balseros, Cambio Cubano, CDR e UMAP.



Punka Inti - “Sol vermelho”, na língua quechua: grupo de tendência nacionalista, com raízes no movimento indígena equatoriano; designação, também, de Abimael Guzmán, líder do Sendero Luminoso (Peru). Veja Sendero Luminoso (SL).



PUR - Pacto de Unidade e Resposta Rural: movimento de proprietários rurais para fazer face ao esbulho e terrorismo promovido pelo MST. Veja MST.



PURS - Partido Unido de la Revolución Socialista (Cuba).



Putsch - 1. Tentativa de golpe, como a Revolta de Munique (1923), na Alemanha. 2. Revolta Integralista, ocorrida no Brasil, em 1938. Veja AIB e Intentona Integralista.



Putsch de Kapp - Liderado pelo político nacionalista Kapp e o general da Reichswehr, Von Luettwitz, em 1920, foi realizado pelos Freikorps (Corpos Livres), provenientes dos Estados bálticos. O Putsch de Kapp afastou o Governo de Berlim, levando-o para Stuttgart e colocou Kapp como Chanceler – apenas durante 4 dias. A observação deste Putsch teve influência na estratégia traçada por Hitler para a tomada do poder, como ele afirma em sua autobiografia “Mein Kampf” (Minha Luta). Veja NAZI.



Putzgruppe - Tropa de choque da “luta revolucionária”, de esquerda, atuante em Frankfurt, Alemanha, no início da década de 1970. Putz era sigla para “União Proletária para o Terror e a Destruição”, porém significava também “arruaça”, na gíria local. O Vice-Primeiro Ministro alemão, Joschka Fischer, e Hans-Joachim Klein pertenceram ao Grupo. Fischer conviveu uns tempos com o líder da Revolta Estudantil de maio de 1968, Daniel Cohn-Bendit, em Paris. Fischer foi ainda acusado de ter vivido por alguns tempos com a terrorista Margrit Schiller, integrante da RAF. Veja Baader-Meinhof e RAF (Red Army Faction).



PV - Partido verde: na Alemanha, o Partido Verde originou-se do Partido Comunista Alemão. Veja USDP.



PVP - Partido da Vitória do Povo (Uruguai): ligado ao FSP. Veja Foro de São Paulo (FSP).



PW - Prisioner of War (Prisioneiro de Guerra).



PZ - Preklonenie Piêred Západom (Veneração ao Ocidente): qualquer atração dos cidadãos russos pelo Ocidente – especialmente os EUA – era condenada pela Rússia comunista. Veja Dissidentes, Gulag e Lubianka.







Q





Qassam - Braço armado da Jihad Islâmica, tem suas bases na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, de onde promove atentados contra Israel. Veja Intifada, Jihad Islâmica e Sionismo.



QBN - Químico, Biológico e Nuclear.



QBR - Químico, Biológico e Radiológico.



QQPD - “Quilômetros e Quilômetros da Porra do Deserto”: brincadeira de pilotos aliados durante a Guerra do Golfo (1991), ao realizarem seus vôos de ataque; o mesmo deve ter ocorrido na Guerra contra o Afeganistão (2001). Os britânicos, na Guerra do Golfo, utilizaram meio milhão de preservativos para cobrir os canos de fuzis, evitando a entrada da areia do deserto. Por que teriam levado tantos preservativos para um lugar onde só havia deserto, ou, no máximo, alguns camelos? Veja Diplomacia de cruzeiro, Guerras americanas e Síndrome da Guerra do Golfo.



QRF - Quick Response Force: força química/biológica, criada pelo Pentágono (EUA).



Quarto Estado - Proletariado: doutrina marxista. Veja Marxismo.



Quarto Mundo, Movimento - Defende que os grupos indígenas são os donos originais das reservas naturais por eles habitadas. Veja Bantustões.



Quebra-lampião - O mesmo que Guerra da Vacina. Veja verbete.



“Queimado” - Terrorista ou bandido comum que tem sua identidade descoberta. Veja “Aparelho”.



Queremismo - Em junho de 1945, o recém-criado Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) lançou um movimento, que ficou conhecido como “Queremismo”, que pedia a permanência do ditador Getúlio Vargas no poder. Porém, no dia 20 de outubro do mesmo ano, Getúlio foi deposto pelos militares. Veja Patrimonialismo e Pelego.



Questão Religiosa - Conflito que envolveu o Governo e a Igreja Católica no Brasil (1872-75), especialmente nas posições de 2 bispos, Dom Vital e Dom Macedo Costa. O desentendimento se deveu à expulsão dos maçons das irmandades da Igreja, enquanto o Governo defendia a maçonaria. Junto com a Questão Militar, a questão religiosa apressou o fim da Monarquia no Brasil. Em 1931, foi restabelecido o ensino religioso nas escolas públicas, além da admissão do voto feminino. Em 1934 foi fundada a Liga Eleitoral Católica e a incorporação de todos os seus postulados à nova Constituição, “reconciliação entre a Cultura – intelectual e política – e a Fé religiosa” (Alceu Amoroso Lima, op. cit., pg. 248). Nessa fase, foi fundada a Ação Católica.



Quilombos - Durante o Brasil colonial, os escravos negros se rebelavam contra a opressão dos brancos e formavam comunidades chamadas quilombos. O Quilombo de Palmares, fundado em 1639, no atual Estado de Alagoas, chegou a reunir mais de 30.000 habitantes, sob a direção de Zumbi. O Quilombo de Palmares sobreviveu por 65 anos e tinha sua subsistência baseada na agricultura e na criação de aves e suínos. Os quilombolas inauguraram a guerrilha no Brasil. Em 1687, o Governo contrata o sertanista paulista Domingos Jorge Velho para destruir os quilombos e resgatar os negros fugidos. Cercado e traído por Antônio Soares, seu homem de confiança, Zumbi foi assassinado no dia 20 de novembro de 1695 e sua cabeça enviada ao Recife, onde ficou exposto para servir de exemplo aos escravos que quisessem fugir. Os palmarinos que foram feitos prisioneiros foram vendidos para a Bahia ou deportados para Portugal; nenhum palmarino pôde continuar na capitania, conforme decreto do Governador. Hoje, Zumbi é considerado herói nacional e lembrado com um dia de feriado no Rio de Janeiro. Veja Bantustões e Kalungas.



Quiliasmo - Seitas milenaristas que têm a convicção de que a sociedade humana está irremediavelmente corrompida, que não pode ser melhorada e que deve ser destruída para apressar o “retorno” inevitável do reino de Deus, da perfeição e da justiça na Terra. Os Lollards eram inspirados em John Wiclef, na Inglaterra; os Anabatistas, em Tomás Munzer, na Turíngia; os Taboritas, em John Huss, na Boêmia. Veja Messianismo.



Quinta-coluna - Criado durante a Guerra Civil Espanhola (1936-39) para designar os que, dentro de Madri, apoiavam as quatro colunas rebeldes que marchavam contra aquela cidade. Pessoa (estrangeira ou nacional) que atua sub-repticiamente num país em guerra ou em via de entrar em guerra com outro, preparando ajuda em caso de invasão ou fazendo espionagem ou propaganda subversiva. Veja Guerra Civil Espanhola, Quinta-coluna vermelha e POUM.



Quinta-coluna vermelha - Inimigo interno, que subvertia a sociedade para destruí-la e entregá-la ao Comunismo. Controlado pelo Cominform, a Quinta-coluna vermelha nasceu em 1948, com o início da Guerra Fria. O comandante supremo foi Mikhail Suslov. Veja Apóstolos, Cominform, Escolas de subversão e espionagem, Falsificação de Pankov, Instituto 631, Komintern e Operação drogas.



Quinta Internacional Comunista - Pode-se chamar de “V Internacional Comunista” o Fórum Social Mundial (FSM), ocorrido em Porto Alegre, RS, em janeiro de 2001, promovido pelo Governo estadual e municipal do PT, ocasião em que predominou a doutrinação comunista como solução para fazer frente ao capitalismo e à globalização, com a participação de terroristas das FARC, do ETA e do IRA, que fizeram marchas de “oba-oba” a Cuba e à Coréia do Norte, com gritos de “morte aos EUA”, e que promoveram a destruição de uma plantação de soja da firma Monsanto. Veja Antiglobalização, Copyleft, Fórum Social Mundial (FSM), Globalização, Inpeg, Poder paralelo, MST e WEF.





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Racismo - A “Teoria popular das raças” foi desenvolvida pelo filósofo Johann Gottfried Herder (1744-1803), que mais tarde foi transformada em várias teorias raciais e no conceito ariano de superioridade racial alemã de Hitler. O diplomata francês Joseph-Arthur, Conde de Gobineau, foi um dos outros precursores do racismo, no século XIX, ao escrever seu "Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas" (1853-1855). Suas teorias sobre o ariano como raça pura levou ao anti-semitismo nazista. Para Gobineau, a raça humana branca é superior à negra e à amarela, e na raça branca haveria ainda seres superiores, como os de sangue ariano, "raça pura descendente dos deuses", entre os quais não houve jamais mestiçagem. Gobineau “via a degeneração ocorrendo quando as pessoas se cansam e as sociedades não mais sustentam os valores outrora sustentados. Misturar sangue é uma fonte de degeneração, muito embora, paradoxalmente, Gobineau admitisse que isso também pode ser uma fonte de vigor” (in “George Eliot”, pg. 134). Alfred Rosenberg foi o “filósofo” racial do movimento nazista. O seqüenciamento do genoma humano prova que essa "ciência" da raça superior não tem fundamento genético, pois a análise do DNA mostra que negros, brancos, índios e asiáticos partilham 99,99% dos menos de 40.000 genes humanos (antes dos estudos do projeto genoma humano, o número de genes do homem era estimado entre 60 mil e 100 mil). A Constituição brasileira preceitua que constitui objetivo fundamental “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.” (Art 3º, IV). O Brasil faz parte da Convenção Internacional para Eliminação de Toda Forma de Discriminação Racial, de 7 Mar 1966, pelo qual se compromete a tomar “medidas diretas e positivas para eliminar todo estímulo à discriminação racial e eliminar toda ação racialmente discriminador.” (Art 4º da Convenção). Além disso, lei de 1989 estabelece de um a três anos de prisão e multa nos casos de “preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”. No início de Fev 2002, durante um comício, o Governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz, chamou um cidadão de “crioulo petista”, por estar reclamando do alto valor do IPTU. Atualmente, há muitos grupos racistas: 1) Igreja Mundial do Criador: igreja dos racistas da raça ariana, lutam contra judeus, negros e homossexuais; o símbolo é um “W” com uma coroa e uma auréola acima da letra; 2) Heil Hitler: na saudação nazista, significa “Salve Hitler”; o “H” é a oitava letra do alfabeto (por isso o símbolo do movimento é “88”) e lembra o maior líder antijudaico da história; White Power: a mão em forma de “A”, na linguagem do surdo-mudo, significa “ariano”; é usado como cumprimento pelos racistas; Hammerskin: o símbolo, dois martelos cruzados sobre uma engrenagem, representa os skinheads (cabeças raspadas) mais temidos do mundo; Supremacia Branca: o símbolo é o nº “14”, devido às 14 palavras da frase: “Devemos garantir a existência de nosso povo e o futuro das nossas crianças brancas”; Cruz Celta: o símbolo tem a cruz celta com as palavras WHITE PRIDE WORLD WIDE (Poder Branco no Mundo Inteiro); símbolo internacional utilizado por discriminadores de negros. No Brasil, existem os grupos racistas “Carecas do ABC” (São Paulo) e “Carecas do Brasil” (Bangu, Rio), que perseguem judeus, homossexuais e nordestinos; e o White Power, o mais violento, que ainda lutam pela separação do Sul do resto do País. Veja Aliança Nacional, Eugenia, Black Moslem, Cavaleiros da Camélia Branca, Centenas de Negros, Código de Nuremberg, Declaração de Helsinque, Gobineau (Conde de), Holocausto, KKK, NAZI, Pamyat, Sionismo e Unabomber.



RACNU - Registro de Armas Convencionais das Nações Unidas. Veja Transparência em armamentos.



RAF - 1. Red Army Faction (Facção do Exército Vermelho): é o sucessor do grupo Baader-Meinhof, que se originou no movimento estudantil da década de 1960. De ideologia marxista-maoista, foi fundada por Ulrike Meinhof e Andreas Baader, e promoveu atentados a bomba, seqüestros e assassinatos na Alemanha na década de 1970. Os integrantes eram recrutados entre possuidores de carro esporte e a maioria se valia de assaltos a bancos para manter seu estilo de vida. A terrorista Meinhof suicidou-se na prisão. Veja Baader-Meinhof. 2. Revolutionary Armed Forces (Forças Armadas Revolucionárias), de Cuba.



RAM - Rearmamento Moral: movimento ideológico mundial anticomunista, liderado pelo Reverendo Moon. Veja Rearmamento Moral.



RAN - Resistência Armada Nacionalista: criada por Leonel Brizola no Uruguai, foi um dos vários fiascos do incendiário gaúcho. Veja El ratón e G-11.



Rangers Recon - Força antiterrorista, dos EUA.



RAP - Rythm and Poetry (Ritmo e Poesia): música da periferia de grandes cidades norte-americanas, especialmente em guetos de negros, muitas vezes pregando a violência. A respeito de Mr. Catra, diz o Secretário Estadual de Direitos Humanos do Rio, João Luiz Duboc Pinaud (que é seu primo): “É um rapaz muito inteligente e sensível.” Uma das músicas do “sensível” rapper Mr. Catra, do CD pirata “Proibidão”, tocada com sucesso na Rádio Comunitária do Morro Azul, Jacarezinho, Rio de Janeiro, diz o seguinte:

“Cachorro (PM),

Se quer ganhar um dindim (dinheiro),

Vende o X-9 (delator) pra mim

O patrão (chefe do tráfico) tava preso,

Mas mandou avisar

Que a sua sentença nós vamos executar

E com bala HK (fuzil)”.

Ou ainda:

“Não corre

Não treme,

Mete bala na PM”.

Veja Gangsta Rap e PPPomar.



RAPP - Associação Russa de Escritores Proletários (URSS). Veja Dissidentes, Desestalinização e Gulag.



Rasputin - O monge Grigori Rasputin, morto em 31 de dezembro de 1916, é o símbolo da corrupção e devassidão da corte russa durante o reinado de Nicolau II (1894-1917). Hoje, “Rasputin” é sinônimo de “eminência parda”, pessoa influente e sem escrúpulos junto a um governo.



RBMK - Reator atômico, do tipo que ocasionou o acidente nuclear em Chernóbyl, Ucrânia, em abril de 1986. Veja Chernóbyl.



RC - Rifondazione Comunista (Refundação Comunista): facção ortodoxa, que não aceitou a transformação do Partido Comunista Italiano (PCI) para Partido Democrático de Esquerda (“Sinistra”) – PDS. O mesmo que PRC (Partido da Refundação Comunista). Veja PCI e PDS.



RDA - República Democrática Alemã: antiga Alemanha Oriental, comunista. Veja Carta de amor perfumado, Escolas de subversão e espionagem, Falsificação de Pankov, Muro de Berlim e STASI.



RDX - Ciclotrimetilenotrinitroamina (ou Ciclonite ou Hexogênio): explosivo plástico primário, utilizado no (explosivo) Semtex.



Realpolitik - (Alemão) Política Realista, designa em geral a política que visa unicamente aos interesses nacionais ou próprios, sem distinção de meios para atingi-la. Assim, a política dos EUA para com a China, com quem tem grandes interesses comerciais, devido a mais de 1 bilhão de consumidores em potencial, não é a mesma com Cuba, que tem população diminuta, embora ambos os países não tenham governos democráticos. Veja Big Brother, Diplomacia de cruzeiro, Diplomacia do dólar, Guerras americanas e Síndrome de Nova York.



Rearmamento Moral - Organização internacionalista anticomunista da Guerra Fria, com sede nos EUA; poderosa no início da década de 1960, fornecia material de propaganda ao IPES, como filmes e panfletos. Veja CAMDE, Escolas de subversão e espionagem, IBADE, Instituto 631, IPES, Komintern, Macartismo, Operação Drogas, Revolução Cultural e Revolução de 1968.



Rebeldes dos Cabelos Longos - Liderados em 1874 por Hung Hsiu-Chuan, seu Manifesto era baseado em uma interpretação radical do Cristianismo, exigindo o domínio total do Estado e fidelidade a uma única religião. Seu exército, recrutado entre camponeses, baseado no distante Kwangsi Oriental, ganhou popularidade pelos ataques aos coletores de impostos, enquanto respeitava os direitos da população local. Os rebeldes acabaram sendo massacrados pelas tropas do Imperador, cerca de 20 milhões de pessoas foram mortas, o que ocasionou posteriormente a derrubada da Dinastia Manchu. Veja Sistema métrico da intolerância.



Rebelião dos Sargentos de Brasília - Em fevereiro de 1963, cerca de 6.000 sargentos, cabos e soldados realizaram uma passeata em São Paulo, em apoio à posse de companheiros eleitos. O trabalho de arregimentação de praças foi facilitado desde 1959, com a campanha do marechal Henrique Teixeira Lott à Presidência. A doutrinação comunista, especialmente aos sargentos, era feita pelo ISEB. Nas eleições de 1962, alguns subtenentes e sargentos se elegeram deputados, porém o TSE tornou-os inelegíveis após as eleições. Com a campanha de contestação promovida pelos comunistas, no dia 12 de setembro de 1963 houve a Rebelião dos Sargentos de Brasília (da Marinha e Força Aérea), liderada pelo sargento da Força Aérea, Antônio Prestes de Paula. Os rebelados apossaram-se sucessivamente do Ministério da Marinha, da Base Aérea, da Área Alfa (Companhia de Fuzileiros Navais), do Aeroporto civil, da Estação Rodoviária e da Rádio Nacional. Às 16 horas do mesmo dia, a rebelião foi debelada e documentos apreendidos revelaram o apoio da POLOP e do PCB (por meio do CGT) à rebelião. Veja Contra-revolução de 1964, Folhetos cubanos, G-11, ISEB, Ligas Camponesas, PCB e POLOP.



RECE - Representación Cubana del Exilio.



Recon - Rangers Recon: força antiterrorista, dos EUA.



REDE - Resistência Democrática ou Resistência Nacionalista Democrática e Popular: grupo terrorista formado em 1969 pelo ex-soldado do Exército, Eduardo Leite, o “Bacuri”, anteriormente pertencente à VPR. Veja VPR.



Rede Liliput - Rede italiana, ligada ao Fórum Mundial das Alternativas, presidida pelo padre Alex Zanotelli, figura ativa da “Teologia da Libertação”, espécie de Frei Betto daquele país. O nome “Liliput” e o estilo de atuação de tal “rede” faz referência à obra do escritor irlandês Jonathan Swift, em que uma multidão de anõezinhos conseguiu neutralizar o “gigante” Gulliver. Hoje, o gigante a ser acorrentado e destruído pelas esquerdas liliputianas é Tio Sam e o dito “neoliberalismo”.

Anteriormente, com o Movimento Comunista Internacional (MCI), p. ex., a estrutura era hierárquica, em torno de um partido comunista do país, sob comando supremo do PCUS. Hoje, a estratégia é horizontal, com milhões de organizações contestatórias espalhadas por todo o mundo, para combater o G-7, o FMI, a OMC, o Banco Mundial, o Fórum da Davos, o “neoliberalismo” e, principalmente, Tio “Gulliver” Sam. Vale dizer, o capitalismo. As táticas desenvolvidas pelas “redes liliputianas” mundiais da esquerda incluem congressos, como o Fórum Social Mundial (FSM), realizado em Porto Alegre nos anos de 2001, 2002 e 2003, voltando em 2005 para a capital gaúcha, já que em 2004 o Fórum será realizado na Índia, para fermentar as inúmeras organizações contestatórias latentes naquele país.

O ítalo-brasileiro José Luiz Del Roio, intelectual com participação importante no III FSM (2003) afirmou que tem entre seus objetivos “recuperar criticamente a expressão histórica e política da nova esquerda e do movimento operário e comunista em geral”, além de participar da atual tentativa de “refundação teórica do marxismo” (CubDest, 6 Fev 2003). Veja Antiglobalização, Centro Tricontinental, Foro de São Paulo, Fórum Mundial das Alternativas, Fórum Social Mundial, Globalização, INPEG, Marxismo, Movimento de massa, Relativismo, Sociedade Civil e WEF.



Reeducação revolucionária - Eufemismo cubano, a “Reeducação revolucionária” é aplicada aos que pretendem deixar o país e tentar a vida no estrangeiro. Veja Balseros, CDR e UMAP.



Regina Gordilho, Caso - Regina Gordilho, simples dona de casa do Rio de Janeiro, teve um filho morto a pauladas pela polícia. Foi usada politicamente pelo PDT, eleita vereadora e conduzida à presidência da Câmara Municipal (“Gaiola de Ouro”). Sem conhecer a podridão e os conchavos políticos que lá imperavam, Regina investe contra a fraude e a corrupção. Foi execrada pelos pares e destituída do posto presidencial pela maioria dos vereadores, em votação secreta, a despeito de uma liminar judicial que anulou tal procedimento.



Relativismo - “Marx, Freud, Einstein, todos transmitiram a mesma mensagem para a década de 20: o mundo não era o que parecia ser. Os sentidos, cujas percepções empíricas moldaram nossas idéias de tempo e distância, certo e errado, lei e justiça, e a natureza do comportamento do homem em sociedade, não eram confiáveis. Além disso, a análise marxista e freudiana se juntaram para minar, cada uma à sua maneira, o sentimento de responsabilidade pessoal e de dever para com o código da verdadeira moral, que era o centro da civilização européia do século XIX” (Paul Johnson, op. cit., pg. 9). Assassinatos de judeus, ciganos e populações do leste europeu, realizados pelas S.S. de Hitler, incluíam termos como “tratamento especial”, “repovoamento”, “a linha geral”, “atos soberanos além do alcance do judiciário”, “envio para o Leste”. Os comunistas também têm seu relativismo moral: comunista não mata, “faz justiçamento”; a feroz ditadura comunista é batizada de “centralismo democrático” ou “governo popular e democrático” (República Democrática da Alemanha). Freud era exímio em criar neologismos relativistas: “o inconsciente”, “sexualidade infantil”, “complexo de Édipo”, “complexo de inferioridade”, “complexo de culpa”, o “ego”, o “id”, o “superego”, a “sublimação”, a “psicologia profunda”. Idéias destacadas, como a “interpretação sexual dos sonhos”, se tornou conhecido como o “ato falho freudiano”. O relativismo também afetou a Igreja Católica, durante o Concílio Ecumênico, presidido pelo Papa João XXIII (“aggiornamento”), reconhecendo as outras religiões também como “verdadeiras”. A Conferência Episcopal Latino-Americana (CELAM), realizada em Medellin, Colômbia, em 1968, com sua “opção preferencial pelos pobres”, estava infiltrada de tal forma pela esquerda que ela ditou praticamente todas as resoluções finais. A partir daí, surgiu a Teologia da Libertação, com os padres-guerrilheiros, a exemplo de Frei Betto. Atualmente, o relativismo moral é visto principalmente na onda esquerdista da “Nova Era”, onde predomina a “novilíngua” do “politicamente correto”. Veja Novilíngua, Politicamente correto e Teologia da Libertação.



Relógio da Pobreza - Inaugurado em 1995, durante a “Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Social”, realizada em Copenhague, Dinamarca, para mostrar a rapidez do crescimento da pobreza no mundo. A cada minuto, 47 pessoas somam-se ao contingente de pobres – 25 milhões por ano. Na América Latina, de 1980 a 1999, o número de pobres aumentou de 63 para 130 milhões.



REMINAS - Missão da JID/OEA, para desminagem em Honduras e Costa Rica (1994). Veja Minas.



República de Bandidos - Froger, engenheiro francês, em viagem ao Brasil no fim do século XVII, escreveu: “A cidade de São Paulo é tributária, não súdita do Rei de Portugal. Situada a 10 léguas da costa, teve como origem uma corja de bandidos de todas as nações, que pouco a pouco ali formou uma grande cidade e uma espécie de república cuja lei é, sobretudo, não reconhecer governador nenhum.” Tanto os jesuítas quanto os paulistas tinham em vista os índios, mas com propósitos diferentes: os bandeirantes para escravizá-los e os jesuítas para criar colônias nativas autônomas, as missões, culminando na sangrenta guerra entre as missões jesuíticas, no Sul do Brasil, e os Bandeirantes, até a expulsão de todos os jesuítas do Brasil, em 1640. Leia “Bases do Autoritarismo Brasileiro”, de Simon Schwartzman. Veja Autoritarismo falangista, Patrimonialismo e Voto de cabresto.



República Sindicalista - Sistema político que João Goulart sonhava em implantar no Brasil, que foi abortado pela Contra-revolução de 31 de março de 1964. Veja Autoritarismo falangista, CAMDE, Contra-revolução de 1964, IBAD, IPES, Movimento de Massa, Operação Limpeza, Patrimonialismo, Pelego e Pelego-peronista.



“Restos de Israel” – “No momento de maior aflição, quando o reino de David e Salomão sucumbia sob os golpes dos assírios e dos babilônios, alguns dos grandes profetas hebreus – Isaías, Jeremias, Ezequiel, Amós – falaram nos ‘Restos de Israel’. Essa expressão, o Resto ou Remanescente – aquilo que sobrou no momento de colapso, a fração que sobreviveu na calamidade geral – constitui um elemento essencial da esperança bíblica. O resto fiel, o resto escatológico permanece como condição de renascimento da filosofia perene, a filosofia da liberdade, imune às vicissitudes da história” (Meira Penna, in “A Ideologia do Século XX”, pg. 15).



Reunião da OPEP, Ataque - Em 1975, houve uma invasão à Reunião da OPEP, em Viena, quando 3 pessoas morreram e 70 foram feitas reféns. Um integrante do Putzgruppe, Hans-Joachim Klein, foi julgado em 2001. Veja Putzgruppe.



Revisionismo - A revisão histórica é benéfica, desde que os críticos se atenham a critérios científicos tão ou até mais rigorosos do que aqueles que nortearam a história original. Exemplos de revisionismo: revisionismo soviético (em que antigos heróis, caídos em desgraça, eram riscados de enciclopédias, ou que tinham suas imagens “apagadas” em fotos oficiais); revisionismo do Holocausto (em que escritores colocam em dúvida o número de vítimas do Holocausto judeu promovido pelos nazistas); revisionismo da esquerda brasileira: a história do Brasil é descrita sob a ótica da dialética comunista, em que prevalece a aplicação do materialismo histórico marxista, hegemônico no atual ensino universitário brasileiro, em que não há nenhum estudo sério sobre o assunto, apenas panfletagem e pura molecagem, a exemplo da obra “Outros 500”, escrita por intelectuais do PT e outras “libélulas” satélites. O objetivo é um só: solapar os fundamentos morais do país, ao mesmo tempo em que prega as excelências da Revolução Cubana e o valor das FARC. Assim, não causa estranheza que o Dia da Pátria seja substituído pelo “dia dos excluídos”, que Lamarca seja apresentado como herói e o Duque de Caxias seja revisto como genocida dos paraguaios. A verdade histórica, porém, é cristalina: Lamarca foi um desertor do Exército, ladrão de armamentos e terrorista assassino. A Guerra do Paraguai só tem uma história: o Brasil, com 15.000 homens armados, teve que se defender da agressão de Solano López, à frente de um exército de 64.000 homens, que aprisionou um navio brasileiro (em que viajava o Presidente da Província de Mato Grosso), invadiu Mato Grosso, ocupando parte desse território por 3 anos, violou o território da Argentina e chegou a conquistar Uruguaiana. O revisionismo atual, de professores marxistas nas escolas brasileiras, afirma que o Brasil e a Argentina estiveram a serviço do imperialismo inglês, invadindo o Paraguai e esmagando o país mais “progressista” da América do Sul de então. O historiador Francisco Fernando Monteoliva Doratioto, em seu livro “O Conflito com o Paraguai – A guerra do Brasil”, contesta tais revisionistas e afirma que “a formação dos Estados nacionais da região foi a causa do sangrento conflito” (Jornal de Brasília, 12 Jul 1999). Enfoques revisionistas marxistas têm o mesmo valor histórico de “O Quinto dos Infernos”, minissérie da TV Globo que trata jocosamente a História de D. João VI e D. Pedro I, com baixaria de toda ordem. Outro tipo de revisionismo – na verdade, propaganda da desinformação e da difamação – liga o Papa Pio XII aos nazistas. Por exemplo, o livro de John Cornwell, “O Papa de Hitler”: “A capa do livro de John Cornwell mostra o arcebispo Pacelli saindo de um edifício do governo alemão, escoltado por dois soldados. Essa visita oficial do então Núncio Apostólico na Alemanha, teve lugar em 1929, quatro anos antes que Hitler chegasse ao poder (em 30 de janeiro de 1933). Como Pacessli saiu da Alemanha em 1929 e nunca mais voltou, é enganoso e tendencioso o uso dessa fotografia” (Texto do jesuíta Peter Gumpel, historiador convidado pelo Vaticano para coordenar o processo de beatificação do Papa Pio XII, in “Pio XII, Hitler e os judeus”, publicado em PODER – Revista Brasileira de Questões Estratégicas, Ano I, nº 05, pg. 58, Brasília, Maio/Junho 2000). Veja Adestramento, Balilas, Desinformatsya, FARC, Guerra de Movimento, Guerra de Posição, Movimento de Massa, MST, Novilíngua, Orçamento participativo, Poder paralelo, Politicamente correto e PT.



Revolta da Chibata - Depois de presenciar um marinheiro levar 250 chibatadas, João Cândido Felisberto, o “Almirante Negro”, liderou uma revolta, no dia 22 Nov 1910, conhecida como “Revolta da Chibata”. João Cândido e mais 600 marinheiros foram presos, 18 dos quais atirados em uma solitária na Ilha das Cobras. Mesmo anistiado pelo presidente Hermes da Fonseca, João Cândido e seus companheiros foram confinados na Amazônia por 18 meses. Com saúde precária, devido à fome e aos maus tratos, João Cândido foi expulso da Marinha e viveu o resto dos seus dias na penúria, vindo a falecer no dia 6 Dez 1969.



Revolta Espartacista/Espartaquista - (Spartakusbund, em alemão): Ocorrida na Alemanha, em 1919, com Rosa Luxemburg. Veja Espartaquistas.



Revolução - Segundo A. S. Cohan, em seu livro “Teorias da Revolução”, “a revolução é, por definição, mudança violenta e não-legal”. Segundo o autor, a Revolução acarreta as seguintes mudanças: 1) alteração dos valores ou mitos da sociedade; 2) alteração da estrutura social; 3) alteração das instituições; 4) mudanças na formação da liderança, seja no quadro de pessoal da elite, seja na sua composição de classe; 5) transferência não-legal ou ilegal de poder; 6) presença ou predominância de comportamento violento tornado evidente nos acontecimentos que conduzem à queda do regime. O site “Revolução” (www.members.nbci.com/nchcrp) relaciona FARC, MST, EZLN, ELN, MR8 e Prestes, com links da Comuna de Paris e Revoluções Russa, Cubana e Sandinista. Veja Comunismo, Escolas de subversão e espionagem, Instituto 631, Macartismo, Komintern, Mais-valia, MST, Mudança revolucionária (modelo de), OLAS, Organizações subversivas brasileiras, OSPAAAL, Revolução Cubana e Revolução Russa.



Revolução branca - Relativa aos estudos sobre transgenia de produtos alimentares, feitos em laboratórios (cientistas com aventais brancos – daí o nome), que revolucionaram a produção agrícola, a exemplo da soja geneticamente modificada, ajudando a aumentar a oferta de alimentos e a diminuir a fome no mundo. Combatida por luditas do século XXI, a exemplo do MST e da ministra do Meio Ambiente do governo Lula, Marina Silva. Os produtos transgênicos são chamados pelos “capitães Swing” de “Frankenstein food”. “As pessoas já protestaram contra a vacina, a fluoretação da ágrua, a pasteurização do leite, o bebê de proveta, a pílula anticoncepcional, a globalização, o McDonald’s e, agora, os transgênicos” (in “O medo do novo”, revista Veja nº 1826, de 29/10/2003, pg. 98). Veja Fenômeno Capitão Swing e Luditismo.



Revolução Cubana - No dia 1º de janeiro de 1959 as tropas de Fidel Castro tomam Havana. A “república socialista” cubana, porém, só foi proclamada em maio de 1961, logo após a fracassada invasão de anticastristas ocorrida na Baía dos Porcos, em Cuba, com o apoio americano. Em 1962, Cuba foi excluída da OEA e em 1964 os países membros da OEA, com exceção do México, romperam relações diplomáticas com o país, devido ao apoio cubano de focos guerrilheiros em vários países da América Latina (Guatemala, Colômbia, Venezuela). No Brasil, antes de 1964, Cuba financiou as Ligas Camponesas para comprar fazendas que serviram de campos de treinamento de guerrilha. A revista "Veja", de 24 Jan 2001, sob o título Qué pasa compañero?, faz uma análise centrada na tese de doutorado da pesquisadora Denise Rollemberg, da UFRJ, a qual afirma que "o primeiro auxílio de Fidel foi no Governo João Goulart, por intermédio do apoio às Ligas Camponesas, lendário movimento rural chefiado por Francisco Julião. (...) O apoio cubano concretizou-se no fornecimento de armas e dinheiro, além da compra de fazendas em Goiás, Acre, Bahia e Pernambuco, para funcionar como campos de treinamento". As prisões mais famosas de Cuba são: La Cabaña (ainda em 1982 houve 100 fuzilamentos), Boniato, Kilo 5,5 e Pinar del Río. Fidel Castro mandou fuzilar entre 15 e 17 mil pessoas (10 mil só na década de 1960); em 1978, havia em Cuba 15 a 20 mil prisioneiros; em 1997, segundo a Anistia Internacional, havia entre 980 e 2.500 prisioneiros políticos. A tortura cubana incluía as “ratoneras” (ou “leoneiras”), “celas-gavetas”, “tostadoras”, além da tortura “merdácea” – imersão dos prisioneiros na merda. Apesar desses crimes todos, o ditador Fidel Castro é venerado pelos “intelectuais” brasileiros como “El Comandante”, ao passo que Augusto Pinochet, ditador do Chile, não passa de um vil “ditador”, “torturador”, para os “guerrilheiros da pena”, como Emir Sader e Frei Beto. Veja Balseros, “Bogotaço”, Cambio Cubano, CDR, Cela-gaveta, Folhetos cubanos, Foquismo, Leoneira, Libro Blanco, MIR, MR-26, OCLAE, OLAS, Organizações subversivas brasileiras, OSPAAAL, Pinar del Río, TBR, Tortura, Tricontinental e UMAP.



Revolução Cultural - Anunciado em 1966 por Mao Tsé-Tung, com o apoio do Exército, é um novo período de luta entre correntes partidárias, no qual os jovens deveriam criticar seus superiores e derrubar “velhos hábitos, as velhas idéias e a velha cultura”. Milhões de estudantes maoistas criam uma “Guarda Vermelha”, que, empunhando o “Livro Vermelho” de Mao, passam a humilhar e matar os opositores do líder máximo e a queimar prédios. Intensificou-se o estudo de Marx, foram apresentadas óperas comunistas e canções revolucionárias. Dois anos depois (1968), o movimento estudantil sacudiu o Ocidente, como o Maoismo da juventude francesa, com reflexos no Brasil, junto com a OLAS de Fidel Castro. A Revolução Cultural ocasionou 10 milhões de mortes, além de tortura física de presos, como o arrancamento da genitália (testículos e pênis), que eram assados e comidos pelos torturadores. Além dessa tortura sui generis, durante a Revolução Cultural era incentivada a prática de devorar os inimigos políticos, fato denunciado em detalhes por Zheng Yi, um fugitivo do massacre da Praça da Paz Celestial e outrora um dos mais destacados romancistas chineses (seu primeiro romance, “The Maple”, sobre a Revolução Cultural, foi usado pelo Politburo para atacar a Gangue dos Quatro). A respeito do assunto, veja texto “Communists Eat Their Class Enemies”, de Adam Young (adamyoung@hotmail.com) em www.lewrockwell.com/orig/young1.html. Veja “Churrasquinho chinês”, Escolas de subversão e espionagem, Grande Salto para a Frente, OLAS, Organizações subversivas no Brasil, OSPAAAL, Revolução de 1968 e Seqüestro de aviões.



Revolução de 1968 - A Revolução de 1968, também conhecida como “Revolução Estudantil”, sofreu as seguintes principais influências: as atividades da “quinta-coluna vermelha”, composta por militantes aliciados por agentes provenientes das “escolas de subversão e espionagem”, da União Soviética; a Revolução Cultural e o “Livro Vermelho” de Mao Tsé-Tung; as idéias pregadas por Herbert Marcuse e Daniel Cohn-Bendit; as marchas americanas – principalmente de negros – contra a Guerra do Vietnã; os ideais de liberdade na Tchecoslováquia, com Dubcek, e posterior invasão soviética do país; foquismo (guerrilhas de concepção cubana) na Bolívia, Venezuela e Guatemala; o “martírio” de Che Guevara na Bolívia, em 1967. A Revolução Cultural foi detonada em 1966 na China por Mao Tsé-Tung, após o fracasso fenomenal do “Grande Salto para a Frente” (1958-1959). Em maio de 1968, o movimento estudantil sacudiu o Ocidente, como o maoismo da juventude francesa – onde predominavam as bandeiras vermelhas (comunistas) e as bandeiras pretas (anarquistas). O líder francês foi Daniel Cohn-Bendit e quase derrubou o Governo de Charles De Gaulle (que caiu pouco tempo depois). No dia 20 de maio, a França estava isolada do mundo, com 6 milhões de trabalhadores em greve, aeroportos e ferrovias paralisadas. Esse movimento teve reflexos no Brasil, junto com a OLAS de Fidel Castro. Convém lembrar, que no dia 2 de julho de 1968, embarcariam para Cuba, para treinamento de guerrilha, Márcio Leite de Toledo, Agostinho Fiordelísio, Jun Nakabaiashi, Renato Leonardo Martinelli e Juan Sandor Cabezas Castillo; no dia 4 de julho, uma nota no “Jornal da Tarde” informava que esses “estudantes” tinham sido presos e que os órgãos de segurança estavam cientes dos planos de Marighela para derrubar o Governo com o apoio de Cuba. A agitação brasileira era insuflada, principalmente por: AP, DI/GB, COLINA, PCBR, VPR e Ala Marighela (posterior ALN). Os principais líderes brasileiros eram: Vladimir Palmeira e Franklin Martins (da DI/GB); José Dirceu (da ALN), Chefe da Casa Civil da Presidência, do Governo Lula da Silva. A agitação atingiu várias capitais brasileiras, com destaque para Rio de Janeiro e São Paulo. No dia 28 Mar 1968, foi morto no Rio de Janeiro o estudante Edson Luís de Lima Souto, em choque de estudantes contra a polícia. Um dos ideólogos das revoltas estudantis foi o filósofo alemão radicado nos EUA, Herbert Marcuse (autor de “Eros e Civilização”, “O Fim da Utopia”), o qual achava que as minorias oprimidas, os marginalizados e os povos do Terceiro Mundo teriam potencial revolucionário para derrubar o Capitalismo e implantar o Socialismo. Veja AI-5, ALN, AP, Escolas de subversão e espionagem, Frades dominicanos, Instituto 631, MOLIPO, MR-8, OLAS, Revolução Cultural, “Semana Rockfeller”, UIE, UNE, Violência estudantil e VPR.



Revolução de Veludo - Liderada pelo dramaturgo Vaclav Havel, foi uma rebelião civil e pacífica, que no outono de 1989 marcou o fim do comunismo na antiga Tchecoslováquia. Veja Dissidentes e Primavera de Praga.



Revolução dos Bichos, A - Livro de George Orwell, é uma sátira ao regime de Stalin, na antiga União Soviética, e foi publicado em Londres em 1945. O porco “Major” é Karl Marx, o porco “Napoleão” é Stalin e o porco “Bola de Neve” é Trotsky. Os “bichos” resolvem fazer a “revolução”, criam o “Animalismo” (baseado nos pensamentos do porco “Major”). O regime se estabelece em meio a uma guerra pelo poder e se transforma numa burocracia autoritária, baseada nos “Sete Mandamentos”, que vão sendo modificados com o tempo, até que o “7º Mandamento” é finalmente escrito assim: “Todos os animais são iguais, mas alguns animais são mais iguais que os outros”. A CIA chegou a financiar um desenho animado da história, em 1955, para propaganda anticomunista. Outra obra de Orwell, “1984”, também virou longa-metragem em 1956, representando a tirania personalista do stalinismo. Veja Dissidentes, Gulag, Hospitais psiquiátricos, Lubianka e Tortura.



Revolução Estudantil - O mesmo que “Revolução de 1968”. Veja OLAS, Revolução de 1968 e Violência estudantil.



Revolução Francesa - No dia 14 de julho de 1789, a população francesa, já revoltada com o aumento do pão, toma a prisão da Bastilha, símbolo do regime absolutista. A população, organizada em milícias armadas, dá início ao “Terror”. O Rei, a Rainha e muitos nobres são decapitados. No dia 26 de agosto de 1789, a Assembléia Constituinte aprova a Declaração dos Direitos do Cidadão. Veja Terror.



Revolução dos Cravos - Marca o início da redemocratização em Portugal (25 Abr 1974), após o longo governo do ditador Antônio Salazar, iniciado em 1926. O golpe contra Marcelo Caetano foi elaborado pelo Movimento das Forças Armadas (MFA), composta por oficiais jovens, com princípio anarco-socialista, de tendência esquerdista radical. A multidão foi à rua para aplaudir o golpe, colocando cravos nos canos dos fuzis dos soldados – daí o nome “Revolução dos Cravos”. Nos 18 meses que se seguiram ao golpe, cujos líderes se dividiam em facções concorrentes - conservadora, moderada e marxista -, Portugal viveu em tumulto. Seis governos provisórios se sucederam, foram tentados golpes e contragolpes, houve greves, tomada de fábricas, fazendas e meios de comunicações. Havia a ameaça de uma guerra civil entre o Norte conservador e o Sul radical. Parecia repetição da Rússia de 1917, com Caetano como Nicolau II e o Ministro Mário Soares como Kerenski. Porém, o Lênin da Revolução foi o pacato coronel Antônio Ramalho Eanes, que, ao invés de lançar Portugal numa ditadura marxista, no dia 25 Nov 1975 subjugou os radicais de esquerda nas Forças Armadas e garantiu a democracia em Portugal.



Revolução Iraniana - A República Islâmica do Irã foi implantada pelo aiatolá Khomeini, em fevereiro de 1979. Antes da queda do Xá, Khomeini havia prometido, em Paris, que a futura Constituição do Irã seria determinada por uma Assembléia Constituinte eleita pelo povo. Como tal Assembléia nunca iria apoiar suas doutrinas absolutistas, Khomeini tratou de substituir a Assembléia Constituinte por uma Assembléia de Notáveis, composta por mulás que seguiam sua linha de pensamento. Na Constituição, Khomeini incorporou o princípio de “velayat-e-faqih” (guardiania do jurista religioso), em que um homem com vasto conhecimento da lei islâmica (“vali-e-faqih”) – um Aiatolá – tem absoluta autoridade sobre todos os assuntos da nação islâmica. O postulado de nº 57 da Constituição iraniana estabelece que os três Poderes do país devem ficar sob o controle do “vali”: “Os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário na República Islâmica do Irã estão sob a supervisão do ‘vali-e-faqih’ e Ímã da ‘ummah’ (nação) islâmica”. O postulado de nº 100 concede uma gama de poderes a um só homem que excede de longe qualquer poder de Chefe de Estado contemporâneo: 1. Designar membros do Conselho de Guardiães; 2. Designar o Chefe do Judiciário; Comando Supremo das Forças Armadas, como se segue: a) Designar e demitir o Chefe do Estado-Maior (EM) das Forças Armadas; b) Designar ou demitr o Comandante-em-Chefe do Corpo da Guarda da Revolução Islâmica (IRGC); c) Formar o Supremo Conselho de Defesa Nacional dos seguintes 7 membros: Presidente, 1º Ministro, Ministro da Defesa, Chefe do EM das Forças Armadas; Comandante-em-Chefe do CGRI e 2 Conselheiros designados pelo Líder; d) Designar os Supremos Comandantes das três Forças, após as sugestões feitas pelo Supremo Conselho de Defesa; 3. Declarar guerra, paz e mobilizar tropas após sugestões do Conselho de Defesa; 4. Assinar o decreto nomeando o Presidente após eleições populares A aptidão dos candidatos a Presidente, assim como as condições estipuladas pela Constituição, deve ser aprovado antes das eleições pelo Conselho de Guardiães e confirmado pelo Ímã durante o primeiro turno eleitoral; 5. Decretar “impeachment” ao Presidente por razões de interesse nacional, de acordo com um veredito da Suprema Corte, confirmando violação de suas obrigações legais ou um voto de desconfiança da Assembléia Deliberativa Islâmica, conforme o postulado 89; 6. Anistiar condenados ou comutar suas sentenças. Esse líder age também como vice-regente do “Mahdi” (Messias), o messiânico 12º Ímã da sucessão islâmica xiita – o que seria, na teoria, uma espécie de restauração do antigo Califado, abrangendo todo o mundo islâmico. “O terror de Khomeini se voltou contra o antigo regime (do Xá), massacrando 23 generais, 400 outros oficiais do Exército e da Polícia e 800 funcionários civis; depois voltou-se contra os seguidores dos aiatolás rivais, 700 dos quais foram executados; e depois, voltou-se contra seus antigos aliados liberal-seculares, 500, e contra a esquerda, 100. Desde o início o terror organizou a execução ou assassínio de líderes de minorias religiosas e étnicas, matando mais de 1.000 curdos, 200 turcomandos e muitos judeus, cristãos, shaikhis, sabeus e membros dissidentes das seitas xiitas, assim como muitos ortodoxos. (...) As igrejas e sinagogas foram arrasadas, cemitérios profanados, santuários vandalizados e demolidos. (...) O tormento que causaram à minoria sunita iraquiana e as medidas recíprocas contra xiitas persas no Iraque levaram à guerra Irã-Iraque – guerra que se iniciou em 1980 e se estendeu até 1988. (...) Mantendo como refém o pessoal da Embaixada americana, que foi finalmente libertando em troca do pagamento de um resgate, o regime de Khomeini se identificou com o terrorismo internacional, e por algum tempo financiou grupos tais como a OLP” (Paul Johnson, op. cit., pg. 597-8). Khomeini escolheu o Iraque como primeiro alvo para exportar a Revolução Islâmica devido a dois motivos: o grande número de xiitas no sul do Iraque e a presença, no Iraque, dos lugares mais sagrados dos xiítas: a tumba do Ímã Ali, o primeiro ímã xiita, e a de seu filho, Hussein, conhecido pelos xiitas como o “Senhor dos Mártires”. Vencendo o Iraque (2º maior produtor de petróleo, após a Arábia Saudita), seria o trampolim para a exportação da Revolução Islâmica a toda a Península Arábica, à Turquia, ao litoral leste do Mediterrâneo, Jordânia e Egito. O “slogan” era: “Libertar Qods (Jerusalém) através de Karbala”. Os dados do horror desencadeado pelo governo fundamentalista dos “mullahs” chegaram a 100.000 execuções políticas, 2 milhões de baixa na Guerra contra o Iraque e US$ 1 trilhão em devastação econômica. Mesmo após a morte de Khomeini (1989), o Irã ainda transferia US$ 100 milhões/ano para o Sudão, onde o governo local criou campos de treinamento para fundamentalistas da Argélia, Tunísia, Egito e, mais tarde, o Golfo Pérsico. Nos campos sudaneses, também treinaram tropas do grupo Al-Qaeda, de Osama bin Laden, criado em 1992 naquele país. O aiatolá Khamenei, sucessor de Khomeini, expandiu a campanha khomeinista a grupos xiitas, como: Hizbullah, no Líbano; Ahmed Jibril, da Frente Popular de Libertação da Palestina-Comando Geral; Muhammad-Hussein Fadhlullah, clérigo xiita libanês; e com os líderes do Centro do Clero Xiita, no Paquistão. Em dezembro de 1991, o Presidente Rafsanjani, em visita ao Sudão, em companhia do Ministro da Inteligência, Ali Fallahian, do Comandante-em-Chefe do Corpo da Guarda, Mohsen Rezaii, do Ministro da Defesa, Akbar Torkan, e mais 150 pessoas, doou ao país US$ 17 milhões para “assistência financeira”. O Irã também concordou em pagar à China US$ 300 milhões por armamento destinado ao Sudão. Em acréscimo, o Irã concordou em enviar 1 milhão de toneladas de petróleo ao Sudão, anualmente, sem despesa. Logo depois, o dirigente militar do Sudão, general Omar Al-Bashir, anunciou que as leis islâmicas seriam impostas no país. A primeira obrigação: mulheres deveriam usar o turbante em lugares públicos. Na mesma época, um contingente de 1 ou 2 mil Guardas Revolucionários Iranianos foi enviado ao Sudão. Em 31 Mar 1992, veio a público a formação das Forças de Defesa Popular (FDP) do Sudão, nos moldes do Corpo da Guarda Revolucionária (Pasdaran): “Prontas para lutar uma “Jihad” (guerra santa), as FDP fazem o treinamento marchando com uma arma e recitando o Corão” – como uma jornalista escreveu. “Desde o final de 1991, Teerã e Sudão vinham trabalhando juntos para dar apoio aos xiitas que estavam ganhando força na Tanzânia, Quênia, Uganda, Burundi e Zaire” (“Bin Laden”, pg. 98). Esse apoio incluía auxílio financeiro, colocação de terroristas e armazenamento de armas e explosivos. Em fevereiro e março de 1992, a penetração iraniano-sudanesa na África Subsaariana foi a causa das revoltas no Quênia e em Uganda, com organizações muçulmanas explorando a miséria da população para desestabilizar os governos locais. Esse movimento islâmico, liderado por Turabi, estendeu-se à Somália e ao Chade. Em 2003, o Pasdaran reiterou a fatwa (decreto religioso) que havia condenado à morte o escritor Salman Rushdie, autor do livro “Versos Satânicos”, considerado ofensivo para os mulás iranianos. Veja Al-Qaeda, Al-Qods, BCCI, Escolas corânicas, Fundamentalismo, IMB, Internacional Islamita, ISI, Mojahedin do Povo, Pasdaran, Salafismo, Síndrome de Nova York, Talibã e Terrorismo, e leia o livro “Fundamentalismo Islâmico – a nova ameaça mundial”, de Mohammad Mohaddessin.



“Revolução na Revolução?” - Obra de Regis Debray, ideólogo do “foquismo”. Veja Foquismo.



Revolução Russa - Revolução de 1917, na Rússia, quando o primeiro país do mundo cai sob domínio comunista. Após a queda do Czar Nicolau II (que posteriormente é executado pelos comunistas, sem julgamento, em Ekaterinenburgo, juntamente com sua esposa Alexandra e todos os seus filhos), o Partido Comunista de Lenin e Trotsky assume o poder, colocando em prática a doutrina socialista de Karl Marx e Friedrich Engels. Após a II Guerra Mundial, o Exército Vermelho não voltou a seu país, depois de invadir a Alemanha, impondo seu domínio totalitário aos países do Leste europeu (Alemanha Oriental, Tchecoslováquia, Polônia, Romênia, Hungria etc.), somente abandonando esses países após a dissolução da URSS, em 1991. A Rússia exportou sua revolução com sucesso para a China (1949), Coréia do Norte (1950), Cuba (1959) e outros países onde se travou a guerra fria, como Angola, Moçambique, Vietnã, Camboja. Por obra do Komintern, o Movimento Comunista Internacional (MCI) tentou implantar o comunismo no Brasil, no episódio conhecido como “Intentona Comunista”, através do agente brasileiro pago por Moscou, Luiz Carlos Prestes. Veja Dissidentes, Escolas de subversão e espionagem, Estória-cobertura, Estrada de ossos, Comunismo, Guerra Fria, Gulag, Hospitais psiquiátricos, Intentona Comunista, Instituto 631, KGB, Komintern, Livro Negro do Comunismo (O), Lubianka, Marxismo, Muro de Berlim, PCB, Revolução, Ternuma (www.ternuma.com.br), Terrorismo e UAPPL.



Revtribunal - Tribunal revolucionário: tribunais especiais soviéticos, de 1917 a 1922, que julgavam casos de contra-revolucionários. Veja Gulag, Hospitais psiquiátricos, Justiçamento e Revolução Russa.



RFB - Roter Frontkampferbund: organização clandestina do KPD (Partido Comunista Alemão). Veja Espartaquistas e KPD.



RG - Revolutionary Guard (Guarda Revolucionária), Irã.



Riocentro, Atentado - Atentado terrorista ocorrido no Rio de Janeiro, em 1981. Veja Atentado do Riocentro e Terrorismo.



Rito de passagem - Algum ato heróico, às vezes muito doloroso, a que os homens primitivos eram submetidos para o ingresso na maioridade – caso dos indígenas , ou para fazer parte da “galera” – caso das gangues modernas. Na África, 29 países adotam a circuncisão feminina, os meninos e as meninas só se incorporam aos grupos adultos se passarem pelos vários ritos de passagem, como a circuncisão masculina e a excisão do clitóris entre as meninas. No Rio Grande do Sul, sob o Governo do PT de Olívio Dutra, em uma prova de História para seleção ao Magistério, questões de História foram apresentadas, não para fazer o candidato pensar, mas apenas para aderir às idéias petistas e assim cumprir o “rito de passagem”, ou seja, fingir-se de esquerdista para garantir o emprego público. Veja Adestramento, Balilas, Movimento de Massa, Nova Era, Novilíngua, Poder paralelo e Politicamente correto.



RITS - Rede de Informações do Terceiro Setor: ligada às ONGs de esquerda.



RJICE - Relatório da Junta Internacional de Controle de Entorpecentes. Veja Drogas.



RKI - Rabótche-Krestiánskaia Inspiéktsia (Inspeção Operário-Camponesa), Rússia. Veja Gulag.



RKKA - Rabótche-Krestiánskaia Krásnaia Ármia (Exército Vermelho Operário-Camponês): nome oficial do Exército Vermelho, de 1918 a 1946. Veja Revolução Russa.



RKP(b) - Partido Comunista Russo (bolchevique): nome do Partido Comunista Russo, de 1918 a 1925. Veja Revolução Russa.



RLF - Right Livelihood Foundation: ONG londrina, outorgou em 1991 o “Prêmio Nobel Alternativo” à Comissão Pastoral da Terra (CPT). Veja Clero progressista, CNBB e CPT.



ROA - Rússkaia Osvoboditelnaia Ármia (Exército Russo de Libertação): também conhecido como Exército de Vlássov. O ROA não existiu, o nome foi inventado por um alemão e dado a formações anti-soviéticas de cidadãos soviéticos que lutaram ao lado dos alemães na II Guerra Mundial. Veja Revolução Russa.



Rondas Campesinas - Como eram chamados os Comitês de Autodefesa do Peru, que têm contribuído para a destruição de importantes focos terroristas no interior do país durante o Governo Fujimori. Veja MRTA, Sendero Luminoso e Tribunais sem rosto.



“Rosa” - Nome-de-guerra da antiga terrorista da VAR-Palmares, Bete Mendes, paródia tupiniquim da “Rosa Luxemburgo”. Um “rosário” de mentiras criadas por “Rosa” contra o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra pode ser visto em www.ternuma.com.br. “Rosa” atualmente “guerreia” em algumas novelas e seriados da TV Globo, como “Aquarela do Brasil”, e foi nomeada Presidente da FUNARJ pelo Governandor Garotinho. Veja Rosa Luxemburgo e VAR-Palmares.



Rosa Luxemburgo - Fundou, com Karl Libknecht, o USDP ou Spartacus, que em 1919 transformou-se no KPD (Kommunistische Partei Deutschlands), o Partido Comunista Alemão. Veja KPD, “Rosa” e VAR-Palmares.



RPC - República Popular da China (comunista). Veja PCCh e Revolução Cultural.



RSHA - Reichssicherbeitshauptamt (Departamento Central de Segurança): nazista, comandada por Heinrich Himmler. Veja NAZI.



RUF - Revolutionary United Front (Frente Revolucionária Unida - FRU): movimento guerrilheiro de Serra Leoa. Veja MINUSIL.





Arquivos I - Apresentação e Bibliografia:



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Arquivos I - A e B:



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Arquivos I - C e D:



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Arquivos I - E e F:



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Arquivos I - G, H e I:



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Arquivos I - P, Q e R:



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Arquivos I - S e T:



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Arquivos I - U, V, W, X, Y e Z:



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