É... As pessoas que desconheçam a patologia lata que parametriza a esquizofrenia, ficam horrorizadas com o termo e em superfície consideram-na de imediato uma tragédia psíquica.
Todos os humanos são esquizofrénicos em menor ou maior grau e a graduação de manifestação esquizofrénica alonga-se na escala de diagnóstico até ao estado crítico que solicite internamento, e à beira disso está de facto a nossa professora e mestra Milene, cujos sintomas de dissociação psíquica são sem dúvida intensamente evidentes.
Embora disfarce quanto lhe é possível, deletando os textos nitidamente esquizofrénicos, o que indicia que a premência da gravidade ainda não se instalou em ponto agudo, logo que o esforço na propositada contenção enfraqueça... Zás... Lá vai a mestra para o manicómio, pois necessitará naturalmente de camisa de forças e de medicação adequada para acalmar.
Bem... Um restinho de perversa lucidez ainda lhe dá para tentar assustar os meus eventuais leitores com alarido estúpido, o que não consegue, já que a estupidez não se pega. Apre! Tão só vai revelando a pouco e pouco o estado oscilatório da mazela mental que a apoquenta.
Entretanto, aguardemos. Que pena e que perda para a Usina... Tadinha!... Se a professora precisa tanto de um esquizofrénico compatível... Tem-no tão pertinho...
Bem... Mestra, segundo as opiniões em confronto, estamos ambos a caminho do ponto crítico da esquizofrenia. Creia, Mestra, que por enquanto é a Senhora que vai à frente, mas entretanto ver-se-à quem chega primeiro.
António Torre da Guia
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