A MULHER E A GRANDE ESPOSA DO USTRA. EXEMPLO PARA TODAS AS MULHERES DE MILITARES E DE BRASILEIROS. SOUBE FICAR AO LADO DO MARIDO. VENCEMOS A CANALHA COMUNISTA E POR ISSO VIVEMOS NUMA DEMOCRACIA.
GRUPO GUARARAPES
Faça o Download do Livro Rompendo o Silêncio no Site: http://www.averdadesufocada.com/index.php?option=com_content&task=view&id=28&Itemid=1
"Investigando por conta própria alguns casos, tive a oportunidade de conversar com guerrilheiras presas no DOI-CODI paulistano sob comando do próprio Ustra que me garantiram que ele jamais nelas tocou, reforçando os argumentos que desmentem Beth Mendes. Houve tortura no DOI? Provavelmente sim. Ustra foi um torturador? Pelos relatos que tomei, muito provavelmente não. O coronel tem um livro sobre o período que chefiou o DOI, chamado Rompendo o Silêncio e que precisa ser reeditado o mais rápido possível." - Sandro Guidalli, em Mídia sem Máscara [ 08-12-2002 ].
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A REVOLTA DE UMA MULHER
Maria Joseíta S. Brilhante Ustra
Carta manuscrita por minha mulher, como introdução de um álbum organizado por ela para nossas filhas Patrícia e Renata.
Carlos Alberto Brilhante Ustra
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Montevidéu, 02 de outubro de 1985.
Patrícia e Renata
Este álbum é de caráter particular, exclusivamente para vocês, nossas queridas filhas. Nele pretendo, através de pesquisas, procurar saber o nome das organizações subversivo-terroristas que atuaram na época, de outubro de 1970 a dezembro de 1973, período em que o pai de vocês comandou o DOI/CODI de São Paulo. Os atos de terror destas organizações, como assassinatos de pessoas inocentes, atentados a bombas, assaltos a bancos, a quartéis, seqüestros, depredações e todo tipo de terror daquela época. Pretendo mostrar-lhes, se conseguir, com pesquisas em jornais, o caos que se tentava implantar no Brasil. Tentarei saber o que cada organização terrorista fez, os atos que praticou e a guerrilha urbana e rural que se implantou no país.
Estes terroristas obrigaram as Forças Armadas a se lançarem às ruas e aos campos, contra o inimigo desconhecido que se escondia na clandestinidade.
Os militares, para evitar danos maiores a inocentes, lutavam contra o tempo e o desconhecido. Eles, terroristas, lutavam contra o claro, o conhecido.
Deste combate participou o pai de vocês e lutou com honradez, honestidade e dentro dos princípios de um homem bom, puro e honesto, assim como muitos outros. Só quem passou pelo martírio de ter entes queridos envolvidos em uma luta que não iniciaram, nem procuraram mas que apenas cumpriram com seu dever, manter a ordem no país, pode saber, como eu, os momentos de medo, incerteza, terror que uma família passa. Só estas podem compreender a dor e o desespero de uma mãe e de uma esposa. Telefonemas anônimos, perseguições, ameaças, morte de amigos em combate, a dor dos entes queridos que, como nós, não tiveram a sorte de conservar com vida aqueles que amavam.
Sei e lamento que outras pessoas também passaram pelos mesmos sofrimentos de perder entes queridos, mas estes entes queridos, fanatizados, terroristas, começaram a guerrilha e os atos de terror. Houve a guerra, e em uma guerra há mortos e feridos de ambos os lados, mas os militares não a queriam nem a iniciaram. Eles foram e são preparados para defender o Território Nacional. Foram chamados a agir e acabaram com o terrorismo no Brasil.
O terror era tanto que quando tu, Patrícia, foste para o Jardim de lnfância, eu passei todo o ano, no horário escolar, dentro do carro, na porta do colégio, pois não tinha condições psicológicas de ir para casa. Recebíamos ameacas de morte, de seqüestro e todo tipo de guerra de nervos. Tive amigos mortos e feridos em combate!
Assim mesmo, nos “porões da tortura”, como eles chamam, onde “se ouviam gritos e se mostravam presos mortos à pauladas” como eles dizem, participei e tu também, Patrícia, ainda que pequenina (3 anos) de uma pequena “obra assistencial” a algumas presas, mais ou menos seis, uma inclusive grávida. Íamos quase todos os dias. Tu brincavas com algumas enquanto eu, com outras, ensinava trabalhos manuais como tricô, crochê e tapeçaria. Passeávamos ao sol, conversávamos (jamais sobre política), levava tortas para o lanche feitas pela minha empregada. Enfim, as acompanhávamos.
Fizemos sapatinhos, casaquinhos, mantinhas para o bebê e com uma lista feita no DOI pelo “torturador” Ustra compramos um presente para o bebê. Ele nasceu no Hospital das Clínicas, se não me engano em outubro de 1973 ou 1972 (verificarei depois), tendo o “centro de torturas” mandado flores à mãe, e eu e tu, Patrícia, fomos vistá-los. Era um homenzinho lindo e forte.
Minhas filhas, os aniversários delas eram sempre comemorados com bolos e festinhas. Os Natais e Anos Novos jamais passamos em casa, durante os quatro anos que o pai de vocês comandou o DOI, sempre foram passados lá (o pai, eu e tu, Patrícia, Renata não era nascida). Tu, Patrícia, às vezes a pedido das presas, ficavas sozinha com elas. Daí o artigo que pode ser encontrado neste álbum “Brinquedo Macrabro” do jornalista Moacyr O. Filho, que diz que teu pai te deixava com as presas que acabavam de ser torturadas. Se fossem torturadas, como ele diz, como podiam ter bom relacionamento com os integrantes do órgão e como podiam aceitar, e não só aceitar, mas reclamar a nossa presença, quando por algum motivo, falhávamos um dia?
Pena que não tivessem os integrantes do órgão, a malícia dos terroristas!... Porque, se tivessem, fotografariam ou filmariam tudo, e casos como Bete Mendes (que não tive o desprazer de conhecer, enquanto presa) seriam comprovados como mentirosos.
Sinto o nome de uma família inteira: pais, mães, sogros, irmãos, mulher e filhas, enxovalhados, e como o militar não pode e não deve, por regulamento disciplinar do Exército, se defender, tomo eu, exclusivamente eu, a iniciativa de deixar para vocês, nossas filhas, este álbum, de caráter particular, com tudo que puder vir a reunir, além do Livro de Alteracões do pai de vocês, condecorações por arriscar a vida, elogios, para que, como eu, se orgulhem, acima de tudo, de se chamarem BRILHANTE USTRA. Um nome, cujo único erro cometido, foi cumprir com seu dever e, principalmente, cumprir bem: com honra, com dignidade e humanidade, lutando sempre para evitar males maiores do que os que se passavam no momento.
Compartilho a dor dos pais, mães, parentes, enfim, dos que por infelicidade perderam seus entes queridos, fanatizados por ideais que não me compete julgar, e que não deviam ter usado a violência para tentar consegui-los, mas não posso deixar de me revoltar contra as calúnias jogadas sobre um homem bom, como o pai de vocês.
Beijos
Maria Joseíta S. Brilhante Ustra
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Obs.: O livro "Rompendo o Silêncio" foi escrito pelo coronel do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra, em resposta à acusação da deputada petista Bete Mendes, de que Ustra, então Adido Militar no Uruguai, a teria torturado quando foi presa. A respeito do assunto, acesse "Bete, Mentes?", endereço http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=8522&cat=Ensaios&vinda=S (transcrito abaixo) - F. Maier.
Bete, Mentes?
Félix Maier
Usina de Letras - 24/05/2002
Fernão Mendes Pinto, viajante e escritor português da época das navegações, contava histórias tão incríveis que tinha seu nome glosado para Fernão Mentes Pinto ("Fernão, Mentes"? - lhe perguntavam. "Minto", brincava ele, em resposta...).
No Brasil temos esforçados aprendizes da mentira, especialmente entre a canhota, que foram fazer curso em Cuba para tentar implantar o comunismo no Brasil, ao mesmo tempo em que dizem que queriam a volta da democracia durante os governos dos militares... Dentre os pinóquios caboclos, distingue-se a Sra. Elizabeth Mendes de Oliveira, vulgo Bete Mendes das novelas da TV Globo.
Quem é, afinal, Bete Mendes, ou melhor, Bete Mentes?
Na sopinha de letras em que se transformaram os grupos terroristas das décadas de 60 e 70, Bete Mentes era uma araponga da Vanguarda Popular Revolucionária - Palmares (VPR-Palmares), que foi a fusão da VPR com o Comando de Libertação Nacional (Colina), em 1969. Na VPR, Bete Mentes tinha o codinome de “Rosa”, talvez uma referência a Rosa Luxemburgo, em quem provavelmente se espelhava. Antes de abordar as mentiras de Bete Mentes, convém fazer um retrospecto das atividades da VPR.
A Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) originou-se da fusão de remanescentes do Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR) com dissidentes paulistas da Organização Revolucionária Marxista Política Operária (POLOP). Teve como líder maior o ex-capitão do Exército, Carlos Lamarca, que desertou do 4º RI, em Quitaúna, Osasco, SP, em 1969, roubando 63 FAL, 5 metralhadoras INA, revólveres e muita munição da Companhia onde comandava. O plano era levar mais 500 FAL do depósito de armamento do Batalhão, o que não ocorreu porque Lamarca teve que antecipar seu plano para não ser preso.
No dia 22 Jul 1968, a VPR já havia roubado 9 FAL do Hospital Militar do Cambuci, em São Paulo. Em 26 Jun de 1968, a VPR explodiu um posto de sentinela do QG do então II Exército, em São Paulo, matando o sentinela, soldado Mário Kozel Filho. Em 12 Out 1968, a VPR assassinou o capitão do Exército dos EUA, Charles Chandler, projetando-se perante as organizações terroristas nacionais e internacionais. Em 1970, a organização terrorista seqüestrou diplomatas estrangeiros: o Cônsul-Geral do Japão em São Paulo, Nobuo Okuchi, no dia 11 Mar 1970, para libertação do terrorista “Mário Japa”; o Embaixador da República Federal da Alemanha no Brasil, Ehrenfried Anton Theodor Ludwig von Holleben, no dia 11 Jun 1970; o Embaixador suíço no Brasil, Giovanni Enrico Bucher, em 07 Dez 1970, libertado em troca de 70 presos terroristas enviados ao Chile do Presidente marxista Salvador Allende (24 desses terroristas eram da VPR), onde foram recebidos de braços abertos no dia 13 Jan 1971. Nesse seqüestro, participaram Carlos Lamarca e Alfredo Sirkis; Lamarca desfechou 2 tiros à queima-roupa contra o agente Hélio Carvalho de Araújo, que veio a falecer no dia 10 Dez 1970. O seqüestro durou 40 dias e seria o último realizado por organizações terroristas no País.
Uma das ações mais covardes desta organização foi o assassinato a golpes de fuzil do tenente da PM/SP, Alberto Mendes Júnior, em Registro, SP, depois que o mesmo se entregou como refém a um grupo de terroristas, em troca da vida dos soldados de seu pelotão (10 Mai 1970). No mês de setembro, descoberto o crime, a VPR emitiu um comunicado "ao povo brasileiro", onde tenta justificar o frio assassinato, no qual aparece o seguinte trecho: "A sentença de morte de um tribunal revolucionário deve ser cumprida por fuzilamento. No entanto, nos encontrávamos próximos ao inimigo, dentro de um cerco que pôde ser executado em virtude da existência de muitas estradas na região. O tenente Mendes foi condenado e morreu a coronhadas de fuzil, e assim o foi, sendo depois enterrado".
No início de 1971, a VPR tinha mais militantes no exterior (Cuba, Chile e Argélia – banidos e foragidos) do que no Brasil. Carlos Lamarca morreu em Brotas de Macaúbas, interior da Bahia, em 17 de setembro de 1971, ao resistir à prisão. Como recompensa por estes e muitos outros atos criminosos, a família de Lamarca, embora já recebesse pensão do Exército Brasileiro, foi “presenteada” com uma indenização de mais de 100 mil dólares, doada pela famigerada “comissão dos desaparecidos políticos”, no dia 11 Set 1996. Depois dessa ignomínia, o 11 de setembro deveria ser instituído no Brasil como o “Dia da Traição”, como já sugeriu o Deputado Jair Bolsonaro.
Um dos principais terroristas da VPR foi Diógenes de Oliveira, hoje “Diógenes do PT”, o “PC” da campanha de Olívio Dutra (PT/RS) para Governador. Outro “militante” da VPR foi Henri Phillipe Reichstul, Presidente da Petrobrás durante o Governo FHC (sua irmã francesa, Pauline, também “militante” da VPR, morreu em um tiroteio no Recife, em janeiro de 1973, depois de fazer um curso de guerrilha em Cuba e tentar a reestruturação da VPR no Brasil). Militante da VPR e da VAR-Palmares foi também o Secretário do Trabalho do Rio de Janeiro, Jaime Cardoso, (Governo Garotinho), que teve como Chefe de Gabinete Rafton Nascimento Leão, antigo “militante” da VAR-Palmares. A fusão da VPR com o Colina resultou na VAR-Palmares, como já foi dito acima.
E é nessa VPR-Palmares que “Rosa” foi parar. Quais as atividades criminosas que Bete Mentes cometeu naquela organização? Ela nunca enumerou nenhuma. Não teve a coragem, p. ex., do terrorista Carlos Eugênio Sarmento da Paz, da Aliança Libertadora Nacional (ALN), que confessou ter praticado em torno de 10 assassinatos. Porém, sabemos que “Rosa” desfiou um “rosário” de mentiras para atingir a honra do coronel do Exército, Carlos Alberto Brilhante Ustra, então adido militar no Uruguai.
No dia 17 de agosto de 1985, os jornais de todo o País publicavam as acusações da deputada federal Elizabeth Mendes de Oliveira. Dizia a “atriz” global que havia se encontrado em Montevidéu com o homem que, 15 anos antes, a havia torturado. Como o coronel Ustra havia sido integrante da Operação Bandeirantes (OBAN), organização que havia acabado com o terrorismo em São Paulo, a esquerda revanchista não deixou passar a oportunidade de ouro: na comitiva da visita do Presidente Sarney ao Uruguai, Bete Mentes foi estrategicamente incluída no grupo para caluniar Ustra.
Imediatamente, parlamentares, movimentos de “direitos humanos”, associações, exigiram a volta imediata do coronel Ustra ao Brasil, ao mesmo tempo em que antigos terroristas assassinos voltavam a nosso País como heróis.
Mesmo sem apresentar provas contra Ustra, Bete Mentes conseguiu seu intento, que foi o afastamento do militar da missão no exterior.
Toda a verdade a respeito do ocorrido, e da história da OBAN, pode ser visto no livro “Rompendo o Silêncio”, de autoria do próprio coronel Ustra. Um excerto do assunto pode ser acessado no site Terrorismo Nunca Mais (Ternuma), www.ternuma.com.br. O coronel Ustra, inúmeras vezes, solicitou uma acareação com a terrorista. Obviamente, nunca foi atendido.
Atualmente, além de “guerrear” em algumas novelas e seriados da TV Globo, como “Aquarela do Brasil”, Bete Mentes foi nomeada presidente da FUNARJ pelo Governador Garotinho. Jane Vieira de Souza, antiga “militante” da ALN, que participou do seqüestro de um avião, é hoje diretora do Arquivo Público do Rio de Janeiro. Como se vê, a alegre caravana dos terroristas está tranqüilamente “em casa”.
O que eu não sabia é que Bete Mentes também é uma febiana. Se não combateu com a FEB na Itália, ao menos tem um grande apreço por nossos pracinhas. Sabe por quê? Por todas as suas atividades desenvolvidas esses anos todos na PAR-Palmares, criando mentiras para atingir a honra de um militar íntegro, ela foi convidada pelo Centro de Comunicação do Exército (C Com S Ex) para ser a apresentadora de um documentário, "Apresentação especial de documentário sobre a FEB", que pode ser acessado no site do Exército, www.exercito.gov.br.
Por mais esta, fica a palavra com o general Chefe do C Com S Ex, para explicar a ignomínia, pois, das duas, uma:
- ou os militares do C Com S Ex são tão novos (ou tão ignorantes) que nunca ouviram falar da terrorista e pinóquio de saias;
- ou a canalhice também tomou conta do nosso outrora glorioso Exército Brasileiro.