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Frequetemente recebo, por parte de alguns usineiros, pedidos para que eu publique meu currículo. Sobre o assunto devo revelar que quando entrei na USINA me cadastrei com o nome verdadeiro e que tal página ainda está ativa e embora não receba publicações a muito tempo continua sendo razoávelmente bem lida e até algumas mensagens
às vezes recebo. Adotei o pseudônimo LUMONÊ por brincadeira (confesso que para escrever sacanagens) e a verdade é que o resultado foi surpreendente. Em pouco tempo, os textos publicados com o nome de LUMONÊ era muito mais lidos do que os que publicava em meu próprio nome, sem mencionar as mensagens que chegavam em quantidade muito maior. Resolvi continuar com a brincadeira.
À princípio eu publicava nas duas páginas simultâneamente, numa os textos mais sérios e noutra os textos mais soltos e livres e a verdade é que com o tempo fui perdendo o tesão de escrever em meu próprio nome. Lumonê era mais lido, mais querido e muito mais entendido do que eu, de forma que achei por bem só publicar em seu nome. Passei a publicar textos mais sérios na página de LUMONÊ que até então consistia em vários eróticos e algumas frases sacanas. O resultado foi excepcional. Passei a publicar meus posicionamentos políticos e experiências de vida, além de muita sacanagem e consegui uma quantidade de leitores que por certo não teria caso continuasse a publicar nas duas páginas em separado.
Minha caixa de correio passou a receber muitas mensagens, nem todas com elogios, mas todas importantes já que cada uma delas mostrava que LUMONÊ estava atingindo o meu objetivo de ser lido na vida. Por várias vezes pensei em revelar minha verdadeira identidade, mas percebi com o tempo que LUMONÊ, meu pseudônimo, é a minha verdadeira identidade como escritor. Seu uso me garante mais liberdade no ato da escrita e até garante aos mesmos uma autenticidade que muito provavelmente meu verdadeiro nome não daria. E além do mais, não me sinto enganando ninguém, porque não uso LUMONÊ para mentir. Através dele eu escrevo exatamente o que penso, com total fidelidade ao meu modo de pensar, o que certamente não seria possível caso ainda estivesse usando meu verdadeiro nome. Mas mesmo assim, apesar de sentir ainda a necessidade de um pseudônimo, vou publicar a seguir alguns dados de minha pessoa, para que os amigos possam se sentir mais à vontade no trato comigo.
Eis meu QUASE-CURRÍCULO:
Nasci em 1965 e sou do signo de virgem. Sou casado com uma linda capricorniana a mais de três anos e moro no interior de São Paulo; sendo um caipira da cidade de MONTE ALTO, terra dos dinossauros. Até os vinte anos vivi na roça, onde fui SEM-TERRA, pois plantávamos em terras de terceiros à meia. Aos vinte anos deixei a terra e rumei para a cidade onde já trabalhei em loja, fábrica, jornal e agora por conta (ou seria para as contas???) no setor de confecções. Sou corintiano, sou PETISTA e sou um leitor compulsivo. Leio tudo que aparece na frente, mas minha escolaridade é muito fraca, pois além de sempre estudar em escola pública o fiz à noite através de supletivo, de forma que tenho o "DIPROMA" do COLEGIAL, mas por favor...poupem-me de perguntas que requeiram respostas que são aprendidas em carteiras de escola de verdade. Não tenho carro; só moto, não tenho casa; pago um quase-aluguél e estou com o nome no SERASA e SPC, mas aviso que por conta e graça de AGIOTAS e BANQUEIROS, pois na praça, meu nome é limpo, uma vez que sou apenas um trabalhador honesto, que cansado de trabalhar para exploradores resolveu ignorar as etiquetas capitalistas e chutar os fundilhos dos donos dos fundos deste país. Além da USINA já escrevi para jornais (pouca coisa) e estou preparando um livro de CONTOS que pretendo publicar como livro digital (e-book) assim que achar que chegou a hora. Gosto de escrever letras de música sertaneja e no tocante à música já participei de banda de ROCK além de estudar piano até o sexto ano, mas a tanto tempo que hoje eu mal saberia tocar uma escala. Gosto de ir ao cinema e prefiro as pipocas de microondas, gosto de tomar uma cervejinha no bar com os amigos e gosto de escrever e ler na USINA. Frequento muita as bancas (onde por sinal descobri os segredos do HTML) e quando vou a RIBEIRÃO geralmente adquiro um bom livro num sebo que existe no centro. Ainda acredito na humanidade, sempre acreditei em DEUS e estou certo que já falei tudo que devia falar e talvez até um pouco mais. Na esperança de não ter decepcionado ninguém me despeço!
Saudações Usineiras!
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| DESTAQUE: é a minha série de textos mais lida, com 17.819 leituras até 01/11/2003. LUMONÊ |
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