Por mais que tente não consigo ficar indiferente diante de seus escritos... Quem divulga seus sentimentos, sejam eles de alegria, ou não, o mínimo que deseja é atenção... Por ser crédula e de “outra época” o sofrimento de um semelhante me emociona e torna-se incontrolável o desejo de ser solidária. Posso até correr o risco de, como dizem os jovens, “pagar um mico” mas jamais carregarei o peso de ter sido omissa.
Pense... . assim como sofre uma criança quando lhe falta amor, sofre, muito mais, o homem quando se torna indiferente à própria vida. Essa indiferença silenciosa, grave, consentida, nada mais é do que a morte de toda crença. Sei que, não raro, nos flagramos negando a justiça MAIOR e que nossos anseios e receios se traduzem numa guerra insólita da qual só restam perdedores... Podemos mudar isso? Certamente! Basta acreditar que nossas dores e nossas lágrimas podem ser elementos essenciais para que aflore, em nossa alma, a exuberância de sentimentos nobres que, à revelia, se expandem. A partir daí, basta permitir que nesse solo fértil penetre um olhar, uma palavra, um sorriso..
