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Contos-->Conto de Amor -- 07/04/2007 - 11:14 (Maria Lidia D. S. Meireles) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Conto de Amor


É uma história
Como outra qualquer.
Vou revelar
Para aquele
Que interesse tiver
E que nela se reconheça
Um amante em sua glória.
Desfolhamos todo mal me quer
A cada pétala,
Guardamos na memória
O aroma de um amor
Perfumado como a flor.
Já tivemos todos os tempos,
Sabemos o caminho andado.
Quantas as noites ardendo,
Quantos os dias lembrando...
Falar dos anos vividos,
Dourados,
Dizer de juras sussurradas
Das falas entrecortadas,
De anéis gravados,
Em tentativa doida de
Manter grudados, jovens.
Corações apaixonados!


Por tanto juramento,
Com tanto movimento
Esse amor viveu no repouso da lei,
Sempre se encontrando na noite
Sempre trombando no dia!
Dos risos e tirania,
Do tempo que escorria
Por vãos da sombra
E do sonho
Algo novo acontecia.
Num descuido da vida
Acorda mais distraída
Procura o amor encantado
Disseram que tinha saído,
Sozinhos, se viram então.
Os corações antes entrelaçados.
Agora começa para eles
A busca do parceiro afastado,
A razão por serem castigados.
Enquanto em lida a buscar
A luz do caminho tomado,
Iniciam então, suas falas.
Em letras embaralhadas!


Quanta emoção na espera,
Vozes de amor abafadas
Promessas codificadas
Em cartas tão amarelas...
Sempre seguindo o luar,
Buscando mudar o destino
A um cabia chorar,
Ao outro a dor disfarçar,
Cantando com força seu hino
Tentando por certo encontrar
A forma do amor resgatar.
Alguém iria levar
As mensagens,
Proibidas e perseguidas?
A todos é sempre igual
A simples maneira de amar,
Qual de nós não doeu
Quem de nós não sofreu?
Enquanto floreio a história
Busque em sua memória
Das vezes que viveu
Um amor lúcido,
Transparente como uma jóia.




Perdido em seu caminhar tristonho
Pedia em sonho uma palavra escrita
Ao menos traria de volta
A memória do tempo onde ainda
Não imaginava a vida
Com tamanha desdita!
Palavras de amor são bem vindas
Histórias de amor são vividas
Cantigas de amor são cantadas
Mas dores de amor são choradas.
E assim, enquanto um escrevia.
O outro com ânsia esperava,
Saber da fome aguçada
Sem poder ver saciada,
Súplica ao céu elevava.
A quem recorrer no sofrer
Mesmo sem nada entender:
Preciso do amor
Pois apartado dele não sei,
Onde fica o melhor de mim.
Como viver agora
Pois sem mim, é certo perder-te!
A ti que coroei com elos
De minha coroa de anelos.




Chega a correspondência...
Como sempre doída, traduzindo.
Com delicadeza e lucidez o teu sentir.
O meu afligir é grande, confusa
Estou há muito tempo, solitária me senti.
Na solidão também me achei, mas
Ouvir tua voz amorosa, saudosa...
Saber assim
É doloroso,
Doeu tanto... E chorei.
Que falar diante de tão grande sofrimento?
Ainda não sei dizer do meu sentimento,
Sei que estou doendo por dentro
E vazia em meu agudo lamento.
Sua presença me enche de certeza
Sua dor me sufoca de tristeza.
Pedaço de mim
Esse sentimento não pode
Ser tratado assim.
Oh! Zeus
Cuida de mim.
Oh! Amor
Cuida também de nós!!!



Lídia Meireles
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