Sua brincadeira mais insólita era defecar e pedir para que os irmãos vissem as formas de suas fezes. Na inocência de sua iniciativa, fazia dos excrementos seu prazer de criança. O corpo tomou novas formas, os pêlos nasceram e a porta do banheiro se fechou. Sentia-se constrangido com os sons da latrina. E quando o cheiro de lá se pronunciava pelos recintos, ele amaldiçoava sua humanidade.
Lívia tinha a pele clara e os lábios rosas, os grandes também. Depilava-se como as capas de revistas e se abria além do compasso tradicional. Gostava da ousadia que lhe oferecessem e agradecia a oportunidade em gemidos femininos e sem-vergonhas. Segura, sua submissão se acentuava de quatro.
Comeram-se muitas vezes, sempre na beirada da semana. Ela deixava ele lamber, pôr o dedo. E um dia ele pôs tudo. E ela quase desmaiou. Sua sensação de morte era sua libertação de mulher, sua entrega definitiva à luxúria virtuosa. Sentia medo com cada estocada que lhe rasgava a alma e a fazia gozar descontrolada. Ficava sem ar, enquanto ele, ofegante de esforço, introduzia sua saúde por trás. Ela defecou no pecado dele. A volúpia da cena lhe pagou com um gozo no rego.; melado. A mocidade lhes ensinara o poder lascivo da bunda. Ele redescobriu sua brincadeira de criança.