Só resta o silêncio,
Para nossos pobres corações,
Solidões, solidões, solidões...
Nos fazem iguais,
Estes dias banais,
Sem você como inspiração,
Solidão, solidão, solidão...
Bate, bate, bate,
O relógio badala três vezes,
Solidão. Solidões, solidão...
Se eu continuar,
Inerte,
Assim como está,
Mais doloridas badaladas irei escutar.
Forte, soaram mais seis badaladas inteiras,
Amanheceu um dia de breu,
No meu peito senti um vazio,
De um lugar que era antes só seu.
Sufocaram-me as nove badaladas,
Esqueci como é respirar,
E expirou-se a vida em minha alma ,
Por uma amor que não quer se calar.
Fabiana Reissinger
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