Exército do reino, é Deus que feriste
Ao semear no templo o ódio, o joio entre as nações.
Não havendo traço que realce cor no chão,
Serei destino, exército do reino, que criaste.
Palmares dos palmares, bata.
Jorra mais forte de emoção, transpassa
o negro peito. É santa esta mordaça.
Palmares dos palmares, mata.
Não haverá tormento. Sou bandeira que desfralda
Livre, bem alto, além desta condenação.
Não haverá tormento. A paz é deste turbilhão, a calma.
Somente a ruína é termo justo da paixão.
Flagelo, flagelo, um julgamento ímpio livrará noss’alma
Do horror da conivência, da prostituição.
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