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Poesias-->Herança -- 02/12/2007 - 22:41 (Maria Lidia D. S. Meireles) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Herança





Pelas réstias de luar

Vivo a espreitar o tempo

Em noites de encanto

E de dor...

Será que importa

Esse compasso medido

Se meu amor já vai

Longe e esquecido?

Pelos caminhos do vento

Seu rosto, antes sorriso

Hoje quem sabe, nem se

Recorda de quem tanto

Amou...

Vivo a sussurrar o pranto

Ao relembrar toda paixão

Que era só descomedimento.

Era tal uma onda a jogar por

Terra qualquer juízo

Pois, amantes não são

Afeitos às normas

Sempre tão mornas...

Era medo, suor,

Consumição,

O que não havia era

Covardia!

E eis que solidão

É a herança que me

Ficou dessa história,

Mas por tê-la vivido

Assim tão intensamente

Faz-se agora vida nova,

Em cada canto de minha

Saudosa memória!





Lídia Meireles

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