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Poesias-->OBSCENO -- 02/01/2008 - 15:55 (Alexandre José de Barros Leal Saraiva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Obsceno demais!

Disseram-lhe isto enquanto

os pés, ainda no primeiro degrau, rangiam.

Rápido tingiu em preto

o mapa, a rota, a fuga.

Quem via, de tudo nada entendia:

Um homem calado,

mão direita armada,

tecido encarnado,

vórtice de pecado.

Um desejo que o atormentava

noite e dia.

Soletrava uma frase,

gritava outra oração,

desatinado, louco,

um obsceno face a catedral.

Rasgou sua estola alva e paralela.

Sonhos da imortalidade são as

pegadas dele, as sombras dele,

peregrinando no caminho que a ela

leva.

No abraço não desfeito,

o recado, regado a corsários e Nilos,

em seu Fausto mais modesto,

além de dado, foi doado.
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