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Poesias-->Poema da seca -- 17/02/2002 - 20:14 (Marly de Castro Neves) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos














Poema da seca







A terra partida ressequida, desidratada

Estruturada para receber a dor de um povo

Sofrido, angustiado, geração esfarrapada,

Retrata a dor, o sofrimento, onde nada é novo.



Os sulcos diferenciados, como as células epiteliais,

Fundos como as rugas de sua gente tão sofrida

Vão se abrindo, chorando a água para os mananciais.

E o povo místico aquieta seus sonhos na sua triste lida.



Não há preces, não há esperanças, só desilusões.

Surge o sol, surge a lua, o mundo gira e o povo sofre.

A cada instante ouve-se os gemidos e indagações.



Não há mais lucidez, a indiferença é que traz a morte.

Unidos, bebendo do mesmo tacho, desfalecem.

Enquanto uns bebem vinho, outros não têm a mesma sorte.





Marly de Castro Neves

30/06/01



















Poema da seca







A terra partida ressequida, desidratada

Estruturada para receber a dor de um povo

Sofrido, angustiado, geração esfarrapada,

Retrata a dor, o sofrimento, onde nada é novo.



Os sulcos diferenciados, como as células epiteliais,

Fundos como as rugas de sua gente tão sofrida

Vão se abrindo, chorando a água para os mananciais.

E o povo místico aquieta seus sonhos na sua triste lida.



Não há preces, não há esperanças, só desilusões.

Surge o sol, surge a lua, o mundo gira e o povo sofre.

A cada instante ouve-se os gemidos e indagações.



Não há mais lucidez, a indiferença é que traz a morte.

Unidos, bebendo do mesmo tacho, desfalecem.

Enquanto uns bebem vinho, outros não têm a mesma sorte.





Marly de Castro Neves

30/06/01





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