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Poesias-->Escala -- 10/04/2004 - 23:27 (Arthur Nogueira Lazaro) |
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Eu nasci e vivi como cresci
E assim morrerei como vivi
Incredulo e desacreditado
Embebido em meu sonho
De nascer de novo e ter
Seus longos beijos de novo.;
Cresci e vi os trens passarem
Correndo e soltando sua fumaça
Fumaça que dispersaram
Assim como dispersaram meus sonhos
E ali, naqueles trilhos longos
Que a vista perde no horizonte
Dexei meus desejos correram.;
Corri em direção ao destino vago
E meu medo do desconhecido
Se fez presente na hora chuva
E quando minha cabeça molhou
Eu vi seu rosto escondido nas nuvens
E com o rosto molhado, gritei ao alto.;
Sou o amargo da solidão e o azedo da tristeza
Sou o adoçado beijo que toca sua lisa face
Sou a escuridão das trevas que alimenta os medos
Sou a luz de amor que seu dia precioso tem
Sou a lágrima de seu rosto na despedida
Sou o sorriso de seu rosto na hora da chegada
Sou o traidor de seu amor e os segrdos entre nós
Sou o amante que deseja apenas ter-te de novo
Sou o que sou desde que nasci
Sou o que sou mesmo quando cresci
Vou ser o que sempre fui até morrer
Sou um louco apaixonado por voce.
Arthur Nogueira Lazaro
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