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Poesias-->A BELA E O PANICO -- 04/11/2000 - 02:12 (Daniel Fiúza Pequeno) |
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A bela e o pânico
Autor: Daniel Fiuza
28/07/2000
Quando te vi elegante e rara, um elo magnético
em barroco cálice, se perpetuou em distintos
pensamentos...
Uma imagem sinuosa, em fulgor encantador,
Se formou com ênfase emocional, o impossível
sentimento.
O dogmático homem vislumbrando a deusa,
Na camuflagem magnética e colossal, o inatingível e maravilhoso.
Num bailado frenético abrangente, desperta a dádiva
do pecado, o afã compete censurável em conflitos
perigosos.
A âncora belicosa afunda, em excesso de contradição,
Adornando a mente claustra, em cisma pragmático e
complacente.
Desempenhando o papel emocional, em analogia mítica,
O encantamento místico da sensível dama intocável
comovente.
Afagos metafísicos, carinhos cósmicos, em surrealísticos
deslumbramentos, suspiros empíricos, em periclitantes segredos.
Fulgor maquiavélico, um drama medieval em profusão,
A magia em curvas perfumadas me excitava tenebroso medo.
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