Quando era pequeno, cresci vendo minha mãe fazer fuxico. Era tanto que a vizinhança corria lá pra casa para encomendar. Epa, perai! Não é o que você está pensando! Tratava-se de umas belas almofadas que ela fazia e que tinha clientela certa. Com o passar do tempo, fui conhecendo um outro fuxico: o dedo duro que dedurava, enquanto a vizinhança fofocava. Mas o tempo continuou a seguir em frente e eita! Chegou um tal de lava jato na cidade que levou metade do bairro pra cadeia. Mas... os que lá estavam, começaram a ficar zuados do porquê eles somente eles teriam que pagar pelo 🦆 e começaram a delatar(o mesmo que dedurar, fuxicar) para obter as benesses que a brecha de Lei do Fuxico permite. Aí, foi quando fui apresentado a versão mais atual e em moda, da palavra fuxico. Nesse meio tempo foi tanto fuxico que a aplicabilidade da ciência do Direito ficou restrita a fofoca e era cada fofoca! Enfim, foi tanta fofoca que o serviço da cidade ficou reduzida a apenas o prédio do lava jato local. E daí, concluiu-se por essa altura das investigações(fofocas, fuxicos) que o melhor ditado a se enunciar não é "em terra de cego quem tem um olho é rei", mas "em terra de lavar o jato, quem mais faz fofoca sai da cadeia". Ou seja, movimento boquinha livre é uma vergonha...