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cronicas-->Maktub, tudo tá inscrivinhado....... -- 08/06/2002 - 14:27 (Douglas Pires) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

MAKTUB (tudo ta escrivinhado)

Matheus da Silva, 23 anos, recém formado em Jornalismo dedicou quatro anos de sua vida estudando teorias e técnicas para descrever fatos do cotidiano mundial, aprendeu a ser crítico de si mesmo e das coisas que o rodeiam. Para financiar estes dotes foram gastos cerca de R$ 35 mil.
Em Agosto de 2000, Matheus abandonou o emprego de três anos e meio no Grupo Pão de Açúcar, o nome da empresa chama atenção logo de cara, mas como ele mesmo dizia - não adianta perder tempo com um emprego que não te dá chances. Segundo o Sr Pires, ele trabalhava num caixa tipo supermercado instalado em um cercado no fundo de uma das 74 lojas do Eletro, ali era obrigado a aguentar desaforos das pessoas nervosas com a lentidão da fila e tinha que agradar uma das piores raças da face da terra "O Cliente de Loja de Eletrodoméstico" a pressão era muita para trabalhar num local que odiava e ainda por cima ganhava-se muito pouco.
A intenção deste jovem rapaz era trabalhar na área de comunicação social, já estamos em Março e Matheus continua desempregado, o dinheiro acabou e o pior é que seu irmão também está desocupado. A única fonte de renda da casa dele vem do pai, ao todo são cinco bocas nervosas para comer.
Hoje, meu amigo Matheus me contou as novidades, ele estava com uma ligeira inflamação de garganta e pensou em procurar um médico. Acordou às 6:30, lavou o rosto, tomou café e avisou a mãe que estava indo até o hospital Albert Einstein para uma consulta banal.
Matheus me disse que o local tinha um cheiro ruim, as pessoas reclamavam do mau atendimento, os pacientes estavam sendo tratados como gados na fila do abate. No balcão de atendimento geral haviam três moças estressadas que gritavam:
- PRÓXIMOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
Ali a desorganização predominava, por um minuto nem ele sabia o que estava acontecendo, era algo parecido com um "açougue dando carne de graça", muitas pessoas queriam passar por uma porta ao mesmo tempo, inclusive a D. Carmem.
Matheus vestia calça jeans, camiseta e sapato, sentiu como um peixe fora d´água a tendência da moda era outra, calça jeans, camiseta e sandálias havianas.
Os médicos pareciam estar ali cumprindo uma obrigação, as pessoas permaneciam 5 minutos dentro das salas, depois disso, eram enxotadas para fora.
Segundo Matheus, o doutor disse que não há nada em sua garganta e o dispensou, na volta resgatou o cheque devolvido do pai e comemorou a sorte de não precisar ir até o Albert Einstein. Matheus foi num posto de saúde público e continua dando seus pulos até alcançar a "escada rolante"

E inachla pro ceis







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