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Cordel-->O ESTRUPADOR DE BANANEIRAS -- 25/04/2007 - 17:11 (HENRIQUE CESAR PINHEIRO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Neste mundo de meu Deus
tudo pode acontecer,
um mudo vim a falar,
um cego voltar a ver.
Um cara apaixonado
a bananeira comer.

Esse caso interessante
que agora vou narrar.
De um sujeito que saiu
de casa pra se aliviar.
Não encontrou quem comer,
o jeito foi apelar.

Pro cabra se aliviar,
se fosse um adolescente,
era preciso um cabaré
nos tempos de antigamente,
se não tivesse dinheiro
ia na mão como indigente.

Nas cidades do interior,
na falta de uma mulher,
se apelava pra tudo,
pro que der e vier,
se saía com animal,
se não fosse pro cabaré.

Um sujeito desesperado,
querendo se aliviar,
não encontrou ninguém
que ele pudesse tascar,
apelou pra bananeira,
punheta não quis tocar.

Depois que faz um buraco
na árvore meteu bilau,
saiu com bicho machucado,
não achou assim tão mau
transar naquela árvore
passou até ser normal.

Mas todo mundo sabe,
se bananeira não der
um só cacho de fruto,
e antes cortada vier,
do próprio tronco da árvore
já vai nascer outro pé.

Depois de uma boa transa,
o cara a árvore cortou,
que ainda não dera fruto
e dela um filho brotou.
Passando pelo local
aquele broto avistou.

Chegou perto da planta
e falou para o filhote:
não reconhece o pai,
nem engrossou o cangote.
Já merece uma pisa
um monte de cocorote (cascudo).

Dê a bênção a teu pai
Não tá me reconhecendo?
Pois, será que a tua mãe
com outro andou fazendo?
Vou pedir o DNA,
pra não mais viver sofrendo.

HENRIQUE CÉSAR PINHEIRO
ABRIL/2007
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