O PAPEL
Maria Hilda de J. Alão.
Caneta na mão, eu olho a prancheta,
Vejo a alma branca do eucalipto
De quem nasceu o papel
Onde posso expressar sentimentos
De amor, ódio e compaixão,
Onde registro meus passos,
Onde a luz acende e se apaga
Marcando um período de trevas
Quando nada se pode dizer...
É nesse terreno fértil
Que plantamos a inspiração
E nele passamos a limpo
Os erros e os acertos de uma ação
Que pode levar aos píncaros da glória,
Ou execrar eternamente...
11/12/04.
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