Encerrado nas profundas trevas do homem,
existe uma faísca de luz,
doação divina,
que lhe inflama a busca do caminho.
Segundo todos os textos sagrados:
Taoístas, Vedas, Evangelhos, Corão ... ,
no homem se esconde, arquetipicamente,
a imagem de Deus.
Existe um mundo,
da unidade arquetípica não manifestada,
mundo espiritual,
mundo de Deus.
E, um mundo de multiplicidade manifesta
nos seus diferentes níveis de realidade,
mundo denso,
mundo dos homens.
A linguagem dos mitos,
herança de todos os povos,
permite através dos símbolos, syn-bolein,
unir o mundo arquetípico ao manifesto.
Ao contrário, o dia-bolein, separa os dois mundos,
deixando vagando os arquétipos,
privados de sua exata referência e significância,
lançando nas trevas, o homem.
Privado da consciência,
do seu pólo luz,
o homem caminha ,inexoravelmente,
para a morte.
Somente caminhando
para sua veste de luz,
o homem, que na verdade é luz,
atinge a verdadeira vida.
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MINHA SUGESTÃO DE PRÓXIMO POEMA A SER LIDO:
"Para Lutar Um Bom Combate" |