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Poesias-->A Matinha Que Não Queria Queimar -- 17/11/2000 - 21:20 (Márcio Filgueiras de Amorim) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Na vertente sul,

da pequena colina,

aquela matinha

sossegada existia.



Convivia com o vento

que soprava manso

lhe trazendo carícias

daquele amor antigo.



Agradecia a chuva

Que lavava as árvores

infiltrava na terra

trazendo tanta vida.



Tinha uma relação

harmônica e cúmplice

com o solo a seus pés,

seguiam bem, juntos.



Abrigando vida:

Pássaros nos galhos,

insetos nas folhas,

fungos no tronco.



Num outro ritmo,

tempo de eternidade,

vivia a matinha

querendo ser floresta.



Tudo era sereno,

pacífico, e verde

naquele mundinho

repleto de vida.



Em volta o homem

fazia queimadas

sem sequer perguntar

se medo sentia.



Fogo, labaredas,

o solo queimado,

a vida fugindo,

quando podia.



O incêndio se alastra,

o fogo pega a mata,

a madeira crepita,

fumaça, fumaça...



Morre tanta vida,

nenhum pesar sentiram,

pelo fungo que havia,

pelo ninho num galho.



Formigas, lagartas,

pequenos roedores.

Que importância tinha

se acabaram com as flores ?



MINHA SUGESTÃO DE PRÓXIMO POEMA A SER LIDO:

"Quando na Vida se Intala o Caos"
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