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Poesias-->Planeta Lixo II -- 18/11/2000 - 18:39 (Márcio Filgueiras de Amorim) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ecos de remoto passado,

segredos revelados,

pelo que se encontra, soterrado,

Restos de um viver,

de um se organizar.

Do lixo.



Restos de uma fogueira,

familiar acampamento,

abrigo da caverna.

Desvenda uma época.

Mistérios revelados.

Pelo lixo.



Pontas de lança,

facas de pedra,

fragmento de carvão,

facas cinzeladas,

jóias raras.

Seu lixo.



Da Grécia clássica,

uma Vênus de Milo,

cânone da beleza.

Mármore belíssimo,

perdida cabeça e braços.

Seu lixo.



Cada civilização

tem o lixo que merece !

Vênus de Milo ?

Latas de cerveja ?

Raras jóias ?

Ah ! O lixo.



Qual nosso legado ?

O que deixaremos ?

Será belo ?

Será útil ?

Encanta ou repugna ?

Nosso lixo



Formigas não poluem,

mantém seu mundo limpo,

há milênios.

Existem em equilíbrio.

Permanecem,

até pelo seu lixo.



Humanos ...

Que desperdício !

Que descartável !

Que consumismo !

Coberto o planeta,

por lixo.

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