Diz o dito popular
“Que cada povo tem
O governo que merece”
Cada um tem sua messe
E colhe o que plantou
Mas a Deus não enganou
Nem mesmo o lobo banido
De cordeiro transvestido
É o benefício eleitoreiro
Que comoladrão mascarado
Exibe elegância e pompa
Meu voto ele não compra
Nem por não sou enganado
Se acreditei no bandido
Que prometia salvar
O Brasil quase perdido
No caos inflacionário
“Se cai no conto do vigário”
Foi voto de confiança
Porque quem com fé planta
Acredita na bonança.
Depois que subiu ao podium
E no Palácio se instalou
Esqueceu o que tinha aprendido
E o que o bom-senso ensinou:
“Num pais rico, de homens pobres”
É preciso ter prudência
Não abraçar a opulência
Que o poder oferece
Pois tudo isso é quimera
Um dia sairá de lá
E assumirá sua miséria.
LIMA, Adalberto Antônio de. SILVA, Francisco de Assis Lima Diassis. No Brasil nosso de cada dia, nem todos têm sua fatia.