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Poesias-->93 -- 26/04/2005 - 01:37 (Poeta Maldito) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Eu que sempre uso uma couraça,

Vestimenta dura contra o amor,

Vi-me desnudo no ar frio da noite.

Perdendo os sentidos, numa única direção.

Era inútil então tentar me vestir em seda

Retalho do que fosse de qualquer pano sem interesse.

O amor agasalha a alma, mas tão justo no peito,

Sendo tão grande o aperto

Que é difícil saber ao certo

Se o amor é ter ganhado o valor de alguém

Ou perdido a fé, que em si, se tem.



Aquela couraça é mortalha

A quem morreu de desamor.

Minha vontade é ter algo que valha

Tanto, quanto essa vida de dissabor.

Minha tristeza é querer que caia

Uma chuva no meu peito e saia

Num barco, meu coração inundado,

Da paixão que lhe fez naufragado.



E tudo sempre posto a desbravar-se.

Alvoroço inquieto...

A sedução sonora argumentando sem razão

A minha visão acomoda

Naquela pálida e macia cútis

E é silêncio minha agrura

Meu tormento, este anseio movediço,

Que arrepia meu viço

E interpreta minha alma

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