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Poesias-->98 -- 26/04/2005 - 01:40 (Poeta Maldito) |
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Era um céu dourado
Grande céu de abril fatigado
Guardava tudo ali
O futuro... o passado...
A névoa do teu olhar
A descrença daquela presença
Fui cantando meu sonho
Sob a chuva do passado
Fui deixando que a vida
Deixasse a realidade
E a magia
Da fada do teu olhar
Fez tempo parar
Voltar... passar...
Ainda aqui,
Já vai por ali.
Furor da minha carência
Nasceu de um relâmpago
Inexplicada e imatura
Minha vida estava em sua boca
Era tudo por mim,
Tudo que por ti fizesse...
Algumas vezes, o sangue da vida,
Vem fresco na mão.
Agente grita alto como um trovão
Cala tudo sem razão
E vai, mudo, sem direção.
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