Usina de Letras
Usina de Letras
299 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62175 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22531)

Discursos (3238)

Ensaios - (10349)

Erótico (13567)

Frases (50580)

Humor (20028)

Infantil (5424)

Infanto Juvenil (4756)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140791)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6183)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->Na espera do dia 11 de setembro -- 14/08/2002 - 09:40 (José Ronald Cavalcante Soares) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Será que a humanidade está se desenvolvendo, eu falo no sentido da fraternidade, da convivência harmônica entre as pessoas, no centro da relações chamadas jurídicas.

Os filósofos têm se debruçado sobre o assunto, assim como os juristas, os sociólogos, os hamanistas e até mesmo as ONGs que buscam incessantemente a paz, a harmonia ecológica.

Vejo no jornais manchetes trágicas: desentendimentos banais no trânsito geram violência e amorte brutal de uma criança com um projétil na cabeça.

No jornais, ainda, a sanha do mercado sobre os países do mercosul? Argentina, Uruguai, Brasil...

Na África, em muitos países, a fome matando milhares de pessoas dentro de um contexto mundial que produz toneladas e toneladas de alimentos, abarrotando os celeiros de uns até a sobra, porém não chega para matar a fome dos excluídos.

É um mundo equilibrando-se nas incertezas do contraste: fome e abundância de alimentos; pobreza e abastança; riso e dor; tranquilidade e tormentas.

No caso do Afeganistão nós vimos a prova dessa louca alternância de gestos: aviões soltavam fardos de alimentos e, logo em seguida, vinham outros aviões soltando bombas mortíferas, isto é, matar de barriga cheia.

Estamos nos aproximando do dia 11 de setembro e o mundo espera aflito o que irá acontecer.

Naquele dia, pela porta aberta de televisão, que encurta as distâncias e deixa o mundo penetrar em nossos lares com todas as suas belezas e mazelas, vimos perplexo do que é capaz a humanidade do terceiro milênio, do seu poder de destruição, da sua falta de piedade, da sua maneira de reagir brutalmente a qualquer tipo de injustiça, em nome talvez de um Deus guerreiro e devastador, que empunha o chicote para punir os pecadores, ao invés de espargir amor para colocar todas as ovelhas tresmalhadas de volta ao redil.

Não sei, não sei, minha inteligência não conseguiu ainda descobrir a verdade escondida no fundo do poço: o mundo avança ou regride? A humanidade evolui ou marcha em círculos?

Estou merio incrédulo com relação aos avanços. Acho que a humanidade é capaz de gestos formidáveis de benquerença, de fraternidade, de amor, mas, basta uma simples fagulha, uma resistência qualquer, uma palavra mal entendida e o vulcão adormecido dos gestos bárbaros herdados dos trogloditas, ruge enfurecido, vomita fogo e lava incandescente e ódio, o destruidor, impõe a sua vontade devastadora.

Mas, esperemos o dia 11 de setembro, erguendo uma prece ao Criador para que Ele se apiade de nós.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui