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Poesias-->Guernica - VII -- 09/08/2005 - 15:34 (Márcio Filgueiras de Amorim) |
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VII – Guernica
Cada bomba lançada sobre um pueblo.
Bofetada que ressoa na humana face.
Não fique despercebida entre tragédias,
A dor da mãe amparando o filho morto.
Bendita a arte que re-visita a vida
Encanta com o sublime beijo dos amantes
Ou nos condena, estupidez do homem,
Podendo atirar flores ainda atira balas.
A arte imortaliza o amor, ou a dor
Ao conhece-la obra de arte e digeri-la
Elemento de minha alma ela se torna.
Como o pão se torna parte do meu corpo.
Guernica retrata minha indignação e dor.
Minha alma se recusa a banalizar o terror. Mesmo distante, até após a morte física.
Agradeço ao artista que minha alma tece.
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