Por que há de enxergar a alma
As coisas desse mundo?
Por que há de haver este mundo
Quando a ele não pertencem as almas?
Morreria sim, mil vezes!
Sim, eu morreria!
Mil vezes à minh’álma eu daria
A liberdade.
P’ra que voasse qual um passarinho.
Oh, Deus!
Se me ouves, dá-me asas
P’ra que eu voe
Qual um passarinho...
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