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Poesias-->O espírito rústico de um silencioso sonâmbulo -- 25/09/2005 - 13:33 (E.L. Kamitani) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O espírito rústico de um silencioso sonâmbulo

(excertos para uma autobiografia precoce)



Meu estômago aguentará todas as pancadas

Meu espírito rústico suportará todos os espinhos

A censura do inimigo me fortifica

A infâmia do adversário me anima

O ódio em que tentam me cozinhar me ressuscita

Dia a dia, eu sou um forte

Passo a passo, tento ser um precursos

Não lamento a minha sorte

Não lamurio minhas penas

Singro silenciosamente o reinos dos sonhos

Caminho lentamente por labirintos quixotescos



As risadas covardes e anônimas de descrença

Não decretarão minha falência, meus olhos acendem:

Eu incêndio todo um mundo de aparências que tenta me destruir

Eu luto cegamente contra os contraventores de meu mundo

Incinero a superficialidade. Em cima das cinzas, eu construo

O soberbo monumento dos selvagens. Os livros de Nietzsche

São agora monólitos de sabedoria: o ser humano é animal

E divindade. Corda atada sobre o abismo, atravessaremos, sem

Medo o covil dos orgulhosos, quem sabe chegaremos a sabedoria.



Sob o fogo brando do conhaque aniquilarei vermes,

Não baixarei a cabeça para déspotas deslumbrados com o poder

Lutarei incansavelmente sob a chuva coruscante de fogo

Olharei no espelho, e sem pesar na consciência, treinarei o discurso da vitória

Saberei então dizer finalmente que derrotei, um a um, os meus fantasmas, saberei pronunciar frases de perdão e misericórdia

Olharei para a lua, e com o coração leve

Direi obrigado por tudo

Olharei pela janela, e com paz de espírito

Dormirei tranqüilo o sono dos independentes.

Eu vou defender o reino.

Eu vou salvar a princesa.

Eu vou erguer o império.

Escreverei os livros.

Jerusalém será reconstruída e destruirei os satânicos moinhos da Inglaterra.



(Eder Luis Tomokazu Kamitani)







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