Você assina Prof., mas prefiro chamá-lo Drigo, no íntimo é mais suave, tem mais a ver comigo e/ou com o que digo.
Não respondi seu outro e-mail, pois as figuras não abriram... fiquei sem entender o que havia por detrás... se algo de bom e de ternura, ou talvez, como já havia dito anteriormente...
" não sei, não sou capaz. Existe alguém e não sei se posso ser de outra também".
É lindo e comovente esse texto e de uma clarividência e ( para mim, como mulher), tudo o que eu sempre esperei e esperei... certo, concordo, errei também.
Para viver um grande amor, basta amor. Para mergulhar num mar de amor, seria preciso o quê??? Viver crendo que estamos vivendo esse grande amor, nos apaixonarmos para não corrermos o risco de virmos a ser atropelados por um outro alguém, fingir que sendo amantes não existe este outrém que nossa consciência conhece tão bem?
Ah! Quem dera poder mergulhar inteira, descontar tempo, a solidão matreira que convive em mim qual trepadeira ou capim.
Ah! Quem dera conhecê-lo, quase fiz isso, você nem ficaria sabendo... mas na porta, dei meia volta. Não podia invadir o seu espaço... mas o desejo de sabê-lo quase me fez perder a noção, e o tempo ... este não poderia nunca mais retroceder... seria ou ganhar um beijo, como diz , ou por tudo a perder.
Para viver um grande amor é preciso que se alquimize o olhar de um e outro... que se afinem as idéias e se deseje alma e corpo.
Disse que eu poderia perguntar o que quisesse... já não sei o que perguntar... mas se desvenda com tamanha sutileza e carinho, que me faz pensar em, ao invés de mar, aproximar-me e encontrar um ninho. Mas, de repente, vai-se, e eu não quero morrer afogada.
Pense
Bejos
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