Quando queremos uma pessoa, nos tornamos arrojados,
Perdemos a inibição, às vezes até a razão,
O desejo fica latente e até mesmo ardente
A pulsação sobe sem nenhum comando.
Quando queremos uma pessoa, nos tornamos caçador,
Buscamos nossa presa com fúria e felina paixão,
Lutamos como leões enjaulados,
Cuidamos como pássaros depenados.
Quando queremos uma pessoa, não medimos a distancia,
Percorremos estradas, caminhos e pântanos,
Andamos descalços, na chuva e no sol ardente
A dor, o castigo, a angustia são bálsamos e perseverança.
Enfim quando queremos uma pessoa, a busca é incessante,
A procura uma constante, o desejo de encontrar e quase que vagante,
E quando encontramos essa pessoa, é quase que um tranqüilizante,
Nos tornamos amáveis, dócil e até mesmo amantes.
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