Nas mãos trêmulas
rimas partidas
sonhos desfeitos
horas vazias
vida sem rumo.
No longínquo
e inatingível
horizonte,
o traçado
frio do adeus,
sem lenço branco,
sem mais nem menos,
apenas, um adeus.
O riso se foi,
a rosa despetalou,
o retrato perdeu a cor
e ficou dependurado
na retina,
piscando na memória,
debilmente,
como uma fisgada
de dor que não mata,
mas incomoda tanto. |