Em primeiro lugar, deixe-me fazer a minha apresentação: meu nome é Juan Soto, sou uruguaio de nascimento, argentino pelo lado do meu pai e brasileiro de coracão, pois aqui fui criado desde os dois anos e falo e escrevo o português tanto quanto o espanhol. Aprendi a amar esta terra colonizada pelos portugueses que, na realidade, exploraram ao máximo as riquezas deste imenso país ne sacrificaram grande parete da população indígena que vivia perto do litoral, assim como começaram a dizimar a mata atlântica, o pau brasil, o jequitibá e outras madeiras de lei.
Mas, eu sentia orgulho da minha origem uruguaia, país de tradições de luta, de economia estável e elevado padrão de educação.
A Argentina, terra de meu pai, era também, no século passado, um exemplo de economia desenvolvida, povo educado, agricultura forte, petróleo, trigo, etc.
O Brasil, eu acompanhei com curiosidade e admiração, começou também a dar um salto de qualidade na sua evolução, caminhando firme no sentido de um desenvolvimento formidável a ponto de sua economia se situar entre as mais ricas do mundo.
De repente, o cone sul virou uma bagunça sem precedentes: a Argentina desmoronou depois de uma desastrosa política de venda de suas riquezas; o Uruguai, também, desabou e os seus jovens já não possuem expectativas de emprego, sendo obrigados a sair do país...
O Brasil, nós sabemos bem ...O novo acordo com o FMI não nos deixa mentir, repete a mesma história de debacle que se passa nosm outros dois países vizinhos. É uma ameça mortal para o Mercosul eé uma perigosa porta de entgrada para a ALCA. A Alca não seria um mal se as coisas não estivessem como estão. Acontece que a maneira que os fortes desejam a Alca para nós, significa mais desemprego, preços vís, desequilíbrio na balança em favor deles, em outras palavras, nova forma de colonialismo.
Depois eu farei novos comentários sobre este assunto do qual tratei apenas de modo raso neste artigo. |