Os velhos e os jovens
"Para nós os jovens são incompreensíveis",
é o que sempre entoam os anciãos.;
da minha parte, quero parar com isso:
para mim a "geriatria" é incompreensível.
Este querer ficar ao leme
em todas as peças e em todos os papéis,
esta auto-afirmação como indispensáveis,
junto com seus olhos vermelhos e parados,
como se o mundo fosse feito de dor
— oh, isso eu não posso entender.
Será que nossos jovens, com sua ousadia,
realmente criam e fornecem algo melhor?
Será que do Parnasse se aproximam
ou, apenas, à ruga de um pequeno monte ascendem?
Será que eles, com outros novos modos de proceder,
melhoram ou pioram a Humanidade?
Será que eles semeiam paz ou provocam tormentas,
fazem céus ou infernos?
Uma coisa guardam com vitoriosa razão:
eles têm o dia, eles têm a hora.;
a cortina pode se fechar, novo espetáculo começa.
Eles dominam a cena, assim são eles.
Fonte: Projekt Gutenberg.de
Die Alten und die Jungen
"Unverständlich sind uns die Jungen",
wird von den Alten beständig gesungen.;
meinerseits möchte‘ ich’s damit halten:
"Unverständlich sind mir die Alten."
Dieses Am-Ruder-bleiben-Wollen
In allen Stücken und allen Rollen,
dieses Sich-unentbehrlich-Vermeinen
samt ihrer "Augen stillem Weinen",
als wäre der Welt ein Weh getan
–ach, ich kann es nicht verstahn.
Ob unsere Jungen, in ihrem Erdreisten,
wirklich was Besseres schaffen und leisten,
ob dem Parnasse sie näher gekommen
oder bloß einen Maulwurfshügel erklommen,
ob sie mit anderen Neusittenverfechtern,
die Menschheit bessern oder verschlechtern,
ob sie Frieden sä’n oder Sturm entfachen,
ob sie Himmel oder Hölle machen
–eins läßt sie stehn auf siegreichem Grunde:
sie haben den Tag, sie haben die Stunde.;
der Mohr kann gehen, neu Spiel hebt an,
sie beherrschen die Szene, sie sind dran.