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Cartas-->Sábado -- 05/06/2003 - 01:56 (Ricardo Barreto Ferreira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


P/Sílvia

23/09/00

SÁBADO

Sílvia chegou às 17:30 horas vinda do cursinho.
Insisti perguntando-lhe outra vez por que ela não me ligara durante o passeio com a irmã na terça-feira como ela sempre fazia.
Ela reafirmou que a irmã não lhe dera folga, conversando o tempo todo e que foram ao Plaza Shopping e a outros locais, sempre juntas.
Tornei a perguntar sobre a ida à missa com o pai no domingo.
Ela reafirmou que chegara tarde com o pai em casa por isso não me telefonara.
Perguntei-lhe então se, quando mentia, preocupava-se que a mentira fosse descoberta.
Ela respondeu que para ela não importava se descobrissem ou não que ela estava mentindo e, já desconfiada, perguntou-me por que eu estava perguntando isso.
Falei para ela então que havia perguntado ao pai e à irmã dela sobre os passeios e ambos negaram ter saído com ela naqueles dias.
Ela, sem demonstrar o mínimo constrangimento, reconheceu que realmente não saíra com a irmã. Disse que na terça-feira tinha ido visitar a família pobre que deixara de ajudar e que não visitava desde que me conhecera. Disse também que mentira para mim porque se dissesse a verdade eu iria ficar chateado, pois não concordava com esse tipo de assistencialismo.
Quanto ao domingo ela disse que, como o pai e a irmã demoraram a chegar em casa, ela fora sozinha à missa e ficara conversando até tarde com uma tia na igreja, por isso não me ligara ao chegar.
Falei-lhe que não acreditava nas historias dela e pedi-lhe provas, ou seja, ir comigo no dia seguinte pela manhã à casa da tal família pobre para confirmar se ela estivera lá mesmo na terça-feira anterior.
Ela falou que não iria se passar para isso, que eu deveria acreditar na palavra dela.
Pedi-lhe então o telefone da tia para ao menos confirmar se ela estivera na missa no domingo.
Novamente ela falou que não se passaria para isso.
Dei-lhe então um ultimatum, ou ela fazia as duas coisas que eu estava pedindo ou estaria tudo acabado entre nós.
Depois de muito choro e pedidos de desculpas resolvi fazer de conta que estava tudo bem e que continuaria com ela sem mais exigências. Fizemos amor e levei-a para casa.
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