ÚLTIMO PROTESTO
Um pássaro cantou
No alto do arranha-céu
-Seu último grito!
Seu corpo rolou,
Sem escarcéu,
Perdendo-se...
Seu protesto ecoou
Em meio ao concreto,
Libertando seu espírito.
Que flutuou no espaço.
Fugindo da selva de pedra,
Foi pousar pra sempre
Nas mãos do infinito. |