Crónica sobre falas de amor
Quando eu pensei que eu gostava, não sabia que eu chegaria a gostar tanto, tanto mesmo.
Poderia ser até mesmo coincidência com aquelas histórias repetidas de novelas, mas agora sei que eu amo mesmo.
Amo pelo fato de proteger. Dizem que quem ama protege e eu acho que não sou diferente, acho que protejo até demais. Claro que dou aquela liberdade, pois eu nem mesmo poderia garantir vinte e quatro horas ao lado dela, mas gostaria que esse meu amor soubesse que o meu pensamento diz mais para mim do que o meu coração.
Penso nela a cada minuto, o que ela esta fazendo, o que ela esta comendo, se ela está bem, acho até que parece amor de mãe. Somente sei que não é pelo fato de ao mesmo tempo querer proteger, eu quero sentir o gosto de sua boca suave, gosto que morreria se eu não pudesse ter.
Creio sim num amor eterno, mas até o exato momento creio que não haverá uma mulher que queira me amar desse jeito.
Pena! Gostaria de dizer que amo eternamente, mas o amor é assim, nunca somente depende de mim, nunca depende de quem tanto quer.
Hoje eu escrevi um poema para ela, gosto tanto de imaginar que estaremos felizes daqui a pouco tempo, mas poderia ser nada se não fosse do nosso jeito que nos conhecermos.
Ah amor! Palavra tão simples, tão importante que somente nós poetas para inventarmos é esse sentido único do amor que o faz ser como somente ele se mostra.
Meu coração dói, dói de vontade de amar, como se fosse pela primeira vez que eu sentisse isso por alguém, podemos amar muitas vezes sim, mas cada uma mulher de forma única e especial.
Paixão não, é de momento, amor é a vida toda.
A coisa mais linda que eu descobri por tanto escrever sobre o amor é que ele não tem gênero, não tem cor, não tem classe, o amor não é igual.
Ele é a única coisa que pode unir, que pode agrupar todos os pensamentos em uma única razão, em um único fato. Amor é amor, único e belo.
Poderia viver sem amar, mas não sei se eu consigo ou se eu quero.
Leonardo Koury Martins
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