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Cordel-->Mentiras de pescador -- 19/05/2011 - 10:41 (Carlos Alê) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

 

Certa vez me meti a pescador 
e fisguei por azar um candiru 
que era forte que só um boi zebu 
quando puxa o arado com vigor 
Amarrei meu caniço num trator 
pra poder puxar ele pra areia 
Quem duvida por certo me aperreia 
mas a isso até não recrimino 
que o peixe apesar de alevino 
era muito maior que uma baleia 

Uma vez eu estava num rodeio 
e montava num touro campeão 
De repente surgiu um furacão 
que ninguém sabe donde ele veio 
Mas passando na arena pelo meio 
provocou na platéia um frenesi 
Com a fúria do vento eu subi 
e o tufão me levou pro alto-mar 
Numa ilha deserta eu fui parar 
mas do lombo do touro não desci 

Uma vez eu deixei um papagaio 
com meu primo que é um militar 
Como estava aprendendo a falar 
só ficava olhando de soslaio 
Quando o ano entrou no mês de maio 
ele já discursava com fluência 
e por causa daquela influência 
desse primo que é um Marechal 
inda canta o Hino Nacional 
perfilado e prestando continência 

Vou contar o que me aconteceu 
quando dei numa bola um chutão 
Eu botei tanta força no tendão 
que a bola subiu e não desceu 
Lá no sul ela desapareceu 
que não dava pra ver numa luneta 
De repente avistamos um cometa 
e era a bola chegando pelo norte 
O efeito do chute foi tão forte 
que ela fez toda volta no planeta 

Já pesquei bagre, anjo e corvina 
sem usar uma rede ou samburá 
Com meu barco no rio Paraná 
fui até onde estava a usina 
Amarrei no meu barco a turbina 
e girei para trás a engrenagem 
Fiz o rio voltar pela barragem 
e os peixes caíram pelo chão 
Recolhi tanto peixe e camarão 
que não sei calcular a tonelagem 


 

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