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Cartas-->A morte do adúltero -- 02/07/2003 - 17:26 (maria da graça almeida) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A morte do adúltero

maria da graça almeida



Era vivo, ora, jaz morto!

Da existência, um aborto.

É velado por queixumes

e soluços do ciúme.



O vil rosto macerado,

ri um riso disfarçado,

sorri das dores alheias,

zomba das próprias asneiras.



As mãos crispadas escondem

os carinhos de anteontem...

Hoje, quietas demais,

deixam as moças sem paz.



As lágrimas das viúvas,

que deslizam feito chuva,

lembram gotas sonolentas

com sabor de anis e menta.



Solitário, sem bagagem,

na derradeira viagem,

teme encontrar pelos céus

fogosas línguas de fel.



E nesse dia e hora,

o sol apaga-se fora.

A terra arranca do útero

um filho de vícios adúlteros



maria da graça almeida
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